*Gostava que comentassem com a vossa opinião acerca da história e do seu andamento. A vossa opinião vale de muito. Agora leiam e deslumbrem-se, pah!*
A Verdade que custa mais que a mentira.
Sim, é verdade. O João nunca foi meu irmão de sangue, por muito que pareça, ou vocês tenham pensado, peço desculpa. Ele foi adoptado por nós quando tinha 4 anos, naquela altura eu recentemente tinha realizado os meus 5 anos e ele fazia dois meses depois. Desde então ele tem sido tratado como da família por todos nós, mesmo que não fosse do nosso sangue, era como se fizesse e ainda é. É o que importa, não é?
Os meus pais sempre foram muito dedicados a fazer as pessoas felizes a todo o custo, mas ultimamente andam mais a tentar fazer os patrões felizes com o trabalho árduo. Não tem tempo nenhum para estar connosco e quando tem, é só para dizer 'boa noite', ou 'não te esqueças de fazer isto', ou quando tem que sair para ir a algum lado. *Ugh*
Adiante, acordei esta manhã com o barulho de música vinda do quarto do João, maldita a hora que ele ficou mesmo ao meu lado e os outros dois quase no cu de judas.
"João, baixa o volume, estou a tentar dormir."
"Desculpa maninha, mas as minhas manhãs barulhentas não podem falhar."
"Estamos de férias, podes fazer isso noutro dia, mas hoje não."
"Sorry babe, not today!!"
"Que raiva deste puto!"
Escondi a minha cabeça por entre a almofada e tentei ao máximo adormecer, porque eram 7h da manhã e os meus pais já saíram devido à viagem, ou seja, não temos quaisquer adulto cá em casa para impedir esta balbúrdia.
"Marta, podes pedir ao João para baixar o volume?"
"Já tentei Ricardo, mas ele não me ouve, tecnicamente."
"Vamos arrebentar com a porta dele e destruir a aparelhagem."
Que ópti.... MAS EU ADORO ESTE MIÚDO!!!
"Deste-me uma ideia melhor."
"Qual?"
"Vem comigo!"
Fui até à garagem verificar as ferramentas de construção do meu pai e decidi agarrar no martelo mais próximo da minha mão e um serrote. Ambos pegámos nas máscaras para tapar a cara, calçámos luvas pretas, umas sapatilhas e fomos na direcção do quarto dele.
*Batidas Na Porta*
"Agora não posso."
*Voz Grossa* "ABRE A PORTA, ESCUMALHA!"
"O quê?"
*Voz Grossa* "TU OUVISTE BEM, ABRE A PORTA, SENÃO ARREBENTAMOS COM A PORTA!"
"E eu chamo a polícia. Vai dormir, Marta."
*Voz Grossa* "SE ESTÁS A FALAR DA MIÚDA DO QUARTO AO LADO, JÁ TRATÁMOS DO ASSUNTO E LIVRAMOS-NOS DAS TESTEMUNHAS."
"Ok! Já não estou achar piada nenhuma a isto."
*Voz Grossa* "TU É QUE PEDISTE!"
*Marteladas na Porta*
"Parem com isso. Hey, HEY, PAREM!! VÃO-ME ARREBENTAR COM A PORTA!"
*Voz Grossa* "NÃO ME DIGAS! EU PENSAVA QUE ESTAVA APENAS A DAR-LHE FESTINHAS COM A PONTA DO MARTELO."
"Essa teve piada. Marta, sai daí!"
Ele continua a insistir que sou eu, começo a pensar seriamente de que o gajo é bruxo.
"Ok, como é que sabias que era eu?"
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Um Natal de Comédia
HumorNatal, Ano Novo, ... e a Família Silva estava super ansiosa pelo grande jantar de família. Mas muitas coisas acontecem pelo caminho, o que será que irá acontecer antes do fim do ano?