Natal, Ano Novo, ... e a Família Silva estava super ansiosa pelo grande jantar de família.
Mas muitas coisas acontecem pelo caminho, o que será que irá acontecer antes do fim do ano?
Digamos que decidimos realizar os preparativos para a passagem de ano novo, mas está complicado.
"Mãe, o que é que vamos meter aqui?"
"Estas fitas servem."
"Tens a certeza?"
"Sim!"
Preenchi a mesa da sala de estar com algumas fitas coloridas e uns brilhantes. (Sou ene esquisita com os efeitos festivos)
"Está perfeito assim, não preenchas mais com brilhantes senão fica enjoativo."
"Está bem! Também acho que esteja perfeito assim."
"Vamos recolher alguns efeitos natalícios e deixá-los perto da árvore de Natal, assim ficamos com mais espaço para jantarmos na sala."
"Eu ajudo." - Disse o Leonardo.
Enquanto o Leonardo ajudava a minha mãe com alguns efeitos e recolha de materiais, eu fui para o meu quarto procurar um anjo que tinha guardado à muito.
"O que é que estás a fazer?"
"Huh?"
"Estas agachada no chão para quê?"
"Oh! Estou a procurar um anjo de porte médio para colocar ao pé da árvore de Natal."
"Queres ajuda?"
"Pode ser. Obrigado!"
O João deu-me uma pequena ajuda na procura do anjo, quando reparei que ele estava caído por baixo da secretária.
"Encontrei!!"
"Finalmente! Já estava a começar a ficar cansado de tanto procurar."
"Tadinho!"
Comecei a rir na cara dele, quando reparo que ele ficou severamente sério a olhar para mim.
"O que foi? Estava a brincar."
"Eu sei, só que..."
Por vezes não o compreendo.
"Eu adoro ver-te rir e fico paralisado ao olhar para o teu sorriso."
"O quê?"
Neste momento ele surpreendeu-me pela positiva.
"Estás a corar?"
"N-Não, nada disso."
"A sério? Não parece ser 'nada disso'."
"Não estou, simplesmente fiquei feliz por saber isso vindo de ti."
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"O que foi, João? Disse alguma coisa de mal?"
"N-não, nada disso. Fiquei feliz por me teres dito uma coisa dessas que... só me apetece agarrar-te e beijar-te até ficar sem folgo."
"O quê?"
Ele começou aproximar-se, quando alguém bate à porta.
"Meninos, estamos à vossa espera. Marta, encontraste o anjo?"
"S-sim, encontrei. Eu já vou, mãe."
"Não se demorem!"
"Sim!"
O João ficou com uma cara super vermelha e baixou a cabeça quando o encarei de frente.
"Não precisas de ficar assim."
"Eu sinto-me doente quando me aproximo de ti, Marta. Tu és como uma doença, uma doença que se cola às pessoas e nunca mais desaparece. Eu preciso de ar, preciso de me alimentar, preciso de viver a minha vida e não consigo, e porquê? Porque tu não me permites tal coisa. É como se tudo que eu fizesse fosse pecado, mas estar na tua presença, acompanhar-te a qualquer lado a que vás, ver-te sorrir todos os dias para mim e animar-te quando te sentes em baixo, fosse a minha cura, fosse o meu único caminho a percorrer e tudo o resto à minha volta, à nossa volta, fosse apenas um contraste, uma vida insignificante que existe apenas para nos confundir entre a imaginação e a realidade. Eu preciso de ti ao meu lado Marta, custe o que custar, promete-me que nunca me irás abandonar, mesmo que te custe mais a ti do que a mim, ou seja ao contrário. Eu sem ti, morro por dentro e fico extinto por fora. Eu Amo-te Marta!"
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