-Este quarto é incrível, não é Alice?
-Sim.
-Então. Temos apenas hoje, amanhã, sábado e domingo amiga. Eu estava pensando em alguns pontos que eu quero muito ver...
-Bárbara. Eu a cortei. -Queria explicar algumas coisas para você antes de curtirmos tudo que temos para curtir.
-Hmm. Sim?
-Eu queria falar sobre os meus amigos antes de você conhecê-los.
-Ótimo. E quando nós vamos nos conhecer em falar nisso?
-Amanhã vamos sair à noite, mas antes vou te levar à tarde ao colégio. Antes de fazermos um tour por aí.
-Ótimo. Então? O que você quer me explicar sobre seus amigos Lice?
-Bem. São três. Bem, Anne, Dilan e Brandom.
-Humm, Brandom hein?!
-Bárbara. A repreendi enquanto ela me provocava. -Sério. Bem quero explicar que eles são diferentes das pessoas que costumávamos andar no colégio ok?! São mais, humm. ..
-Ingleses! Tudo bem Alice. Do que você tem medo, que não nos dermos bem porcausa de algumas alfinetadas entre nossos países?
-Não, bem a cultura é diferente.
-Certo Alice. Eu entendi. Somos diferentes, ponto.
-E tem mais... é. .. Brandom... é. ..
-Brandom?
-Brandom tem, bem.. ele é.. hum. ..
-Alice! Fala logo!
-Brandom é cego.
Falei rapidamente fechando os olhos, evitando ver a reação da minha amiga.
Mas tudo que vem em seguida é uma alta gargalhada. O que? Que reação era esta?
Abri mais olhos e vi Bárbara se contorcer de tanto rir.
-Bárbara! Gritei exasperada. -Do que você está rindo.
Entre as gargalhadas ela enxugava algumas lágrimas que haviam caído.
-Wow Alice. Estou surpresa! Muito surpresa na verdade. Então seu crush é cego? Bem isto é, bem, engraçado. Ela deu de ombros ainda sorrindo. Eu não acredito. Ela está rindo desta situação. Ele simplesmente não pode enxergar e ela está rindo?
-Bárbara! Eu não acredito que você está rindo dele. Bran não pode enxergar nada e você gargalha disso? Tenho certeza que eu estava completamente alterada e minha voz havia vários decibéis, mas eu não ligava. Como alguém podia rir disso. Bran era simplesmente uma das pessoas mais fantásticas que eu já havia conhecido em toda a minha vida e agora minha amiga ria dele por ele não poder ver.
Bárbara parou de rir e arregalou os olhos para mim.
-Oh Alice. Me desculpe. Eu só, eu só não sei o que você quer que eu diga. Bem, não estou rindo dele. Estou rindo desta situação. Você, sabe, apaixonada por um cego.
Oh! Um fio de impaciência estourou em meu cérebro.
-Não é "um cego". É Bran. Você não sabe o quanto ele é estupendo é fascinante. O quanto ele me mostrou que as aparências não significam nada. Você não sabe o quanto ele é inteligente e interessante. Incrivelmente amoroso. E todas as pessoas são apaixonadas por ele, porque ele é ele. Ele não é "um", ele é Bran.
-Oh Alice! Isto foi lindo.
Bárbara levantou da cama rindo baixinho e venho me abraçar.
Ela estava rindo da minha cara agora? Argh.
-Quer saber Bárbara. Vou para o colégio, me liga quando você fechar os olhos para sua ignorância e abri-los para a bondade. Tchau.
-Alice, por favor... isto é ridí...
Antes que ela pudesse terminar eu já estava fechando a porta e correndo para o elevador.
Eu não acredito nisso. Como alguém pode ser tão mau.
....................**.......................
Antes de ir ao colégio resolvi passar na sorveteria de Rosie. Nada melhor que uma pessoa legal para conversar e um sorvete. Haha.
Me sentei na mesa em um canto. A mesma que eu e Bran tínhamos sentado na primeira vez que ele me trouxe aqui.
Rosie estava ocupada no caixa, mas quando ela me viu, arrumou rapidamente o que estava mexendo e veio depressa em minha direção. Seu abraço caloroso foi tão reconfortante que eu me segurei para não chorar ali mesmo.
-Oh Alice. Que ótimo te ver.
Ela se sentou na minha frente segurando minhas mãos.
-Também é ótimo te ver Rosie.
-Falei com Bran faz alguns minutos. E ele me encheu de informações. Ele foi com você até sua tia e falou sobre Artur, falou sobre sua amiga que ía chegar e o jantar de ação de graças no domingo. Você está transformando meu filho em um americano. Ela falou rindo.
-Ele esteve aqui?
-Sim. Faz uma hora mais ou menos. E então como você está?
-Estou bem.
Não totalmente, mas estava.
-Bran falou tanto sobre sua tia e o filhinho dela. Obrigada por está fazendo meu filho feliz Alice. De verdade. Ela sorriu lindamente para mim. Um sorriso sincero, que ela tinha passado para Bran. O sorriso que eu gostava tanto.
-Bem, mas então. Qual sabor?
-Ah.
Estava tão emocionada que tinha até esquecido do sorvete.
-Bem, morango.
-Como sempre certo?! Ela sorriu e saiu para né servir.
Uau. Esta mulher tinha o poder de me deixar tranquila e emocionada, o poder que ela tinha geneticamente passado à Bran. Ela se sentou novamente à minha frente com meu sorvete e sorriu.
-Então? Estava pensando. Você irá passar o Natal aqui?
-Não... O Natal e o Ano Novo passarei em Nova York.
-Oh. Que bom para você é que pena para mim e Bran. Iria te chamar para passar conosco.
-Oh.
Eu disse que ela tinha esse poder.
-Claro, você teria sua tia, mas nós poderíamos chamá-la também. É porque geralmente, sou só eu e Bran. Mas tudo bem.
-Nossa. Mesmo assim obrigada! É um convite e tanto.
-Ah que isso. Mas antes de você ir para casa faço questão que você vá à um jantar lá em casa. Vou falar com Bran.
-Ah, nossa. Obrigada Rosie.
-Que isso. Eu que agradeço tudo que você tem sido para Bran, uma verdadeira amiga.
-Ele também tem sido maravilhoso. Sabe, sua aprendi várias coisas com ele.
-Eu também sempre aprendo.
-Acho que já vou indo Rosie, vou levando isso comigo. Levantei a casquinha de sorvete, sorrindo -Foi ótimo te ver.
-Também. Volte mais. Ela me abraçou e plantou um beijo em minha bochecha.
Fui todo o caminho pensando em Bran e nas coisas que eu sinto por ele. Tentei não pensar nas palavras da Bárbara para não me irritar.
Enquanto passava pela entrada, vi uma sombra familiar em um banco familiar. Sorri diante daquela imagem, mas meu sorriso logo se foi quando vi que ele não estava sozinho.
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O Amor não é Cego
RomanceNessa história você verá que o verdadeiro amor na verdade não nos cega como as pessoas dizem por aí, na verdade o amor nos faz ver! Alice Oliver que tem um forte temperamento se vê numa fria quando é enxotada por seus pais para outro país, para ens...