Capítulo 19 (2ª parte)

709 47 0
                                    

                                                                        (Gabi narrando)

Três anos se passaram, eu estou com 19 anos e a Mel com três. Léo e eu estamos casados e morando no Rio, somos muito muito felizes. Eu faço faculdade de medicina e ele cuida das empresas do pai dele. Hoje eu acordei e fui acordar minha filhota.

— Bom dia princesa! – Disse dando um beijinho nela. – Vamos acordar pra ir pra escola?

— Mas já mamãe? Anão.

— Sem reclamar filha, já pro banho!

Ela levantou e nós fomos tomar banho. Quando eu estava pronta, desci e o café da manhã já estava pronto.

— Bom dia amor, bom dia filha! – Disse beijando nós duas.

— Bom dia mô.

— Oi papai.

Nós sentamos e tomamos nosso café tranquilamente. Depois subi com a Mel pra escovarmos os dentes e fui deixa-la na escola. Depois, fui pra faculdade. Cheguei e encontrei logo com a Malu.

— Oi irmã. – dei um abraço forte nela.

— Oi Gabi, depois tenho que te contar uma coisa.

— O que? – fiquei curiosa.

— Depois, ok? Já vai começar a aula.

— Ok chata.

Ela me deu um beijo e foi pra sala dela, eu também fui pra minha. Cheguei e sentei direto do lado da Naty, sim, nós estudamos juntas. Logo o professor chegou e começou a dar a aula.

Como eu não teria aula na parte da tarde, fui pra minha casa. Meu carro estava estacionado no estacionamento da faculdade, tinham poucos carros e uma ou duas pessoas por lá. Quando eu estava procurando a chave na bolsa, ouço uma voz:

— Entra nesse carro agora! – Eu virei e levei um susto maior ainda. – Não ouviu não Gabriela? — Era o Pedro.

— O que você tá fazendo aqui? Eu não vou entrar em lugar nenhum Pedro, eu não tenho medo de você. – O enfrentei.

— Se eu fosse você teria! – Ele levantou a camisa e tinha uma arma na cintura. – Não vai entrar?

Eu entrei no carro correndo e ele entrou no lado do motorista.

— O que você quer comigo? – Eu já estava chorando.

— Prometo que se você ficar quietinha eu não vou te machucar. – Ele passou a mão no meu rosto.

— Por favor Pedro, me deixa ir pra casa.

— Calma meu amor, calma.

Ele corria muito e foi me levando até um apartamento velho. Nós entramos pela garagem e subimos pelas escadas. Ele abriu a porta e me empurrou pra dentro.

— O que você quer comigo? — Peguntei desesperada.

— Quero dinheiro Gabriela, eu to precisando de dinheiro pra pagar umas dividas.

— O que? E por que você tá pedindo pra mim?

— Porque você é rica!

— Não tenho como te arrumar dinheiro Pedro, não tenho! – Me desesperei. – Eu nem moro mais com meus pais.

— Você é uma mal agradecida garota! Eu devia te matar. – Ele gritou.

— Não...

— Só não te mato, porque tu é mãe da minha filha e eu não quero ter que criar ela sozinho. – Eu chorei mais ainda. – Pega teu carro e some daqui, só te falo que isso não vai ficar assim.

Ele jogou a chave pra mim e eu aparei, saí daquele apartamento imundo correndo e com muito medo daquele monstro. Peguei meu carro e fui direto pra minha casa. Fui me acalmando aos poucos, eu sei que o Pedro é louco, mas ele nunca teria coragem de me machucar ou machucar a Mel. Cheguei em casa e a Mel já estava lá, o Léo todo dia busca ela na escola.

— Oi mamãe! – Correu pro meu colo.

— Oi minha linda, como foi na aula hoje?

Mel: Muito legal.

— Cadê o seu papai?

— Ele disse que não vem almoçar hoje, tem muito trabalho.

— Ok, então vamos almoçar logo. Mamãe tá morrendo de fome.

Coloquei minha bolsa em cima do sofá e fui com a Mel pra sala de jantar. Almoçamos e depois eu subi pra tomar um banho.

— Mãe, me leva pra passear?

— Aonde você quer ir filha?

— No parquinho.

— Tá bom, mais tarde nós vamos.

Deitei com ela na cama e acabamos dormindo. Umas cinco da tarde ela acordou e me acordou também. Fomos tomar um banho e fomos pro parque, nós fomos a pé mesmo, pois era bem pertinho da nossa casa. Cheguei lá e deixei a Mel brincar no parque e fui comprar um sorvete. Demorou uns 10 minutos, pois tinha muitas pessoas na fila. Voltei com os sorvetes e fui até onde a Mel estava brincando, ela sempre ficava no balanço, mas dessa vez não estava lá. Eu comecei a me desesperar e a perguntarem as pessoas que estavam lá se viram ela.

— É ela que você tá procurando? – Ele estava com minha filha de mãos dadas. – Ela que é sua mãe linda? – Falso.

— É! Te achei, mamãe! – Ela veio correndo me abraçar.

— O que você estava fazendo com ele Melissa? – Perguntei brava.

— Você demorou e ele se ofereceu pra me ajudar a te procurar, e ainda me pagou pipoca. Ele é muito legal mamãe.

— Viu? — Pedro disse.

— Não é pra você dar moral pra estranhos, tá me ouvindo? Vamos já pra casa! – Peguei ela pela mão. – E você, fica longe de mim ou da minha filha, ou vou ser obrigada a chamar a policia.

Disso e sai com a Mel em direção a minha casa.

— Por que você ficou tão brava mamãe?

— Só não quero você conversando com estranhos Mel, tá me entendendo? É perigoso!

— Tá mãe, me desculpa.

Nós chegamos em casa e eu fui direto pro quarto, deitei na minha cama preocupada. O Pedro não estava pra brincadeira mesmo. Será que ele seria capaz de faz mal a própria filha? Não, não seria possível. Demorou, mas eu peguei no sono! Acordei nove da noite com o Léo abrindo a porta do quarto.

— Oi amor, desculpa ter te acordado. – Disse isso, me deu um beijo e foi pro banheiro.

— Você demorou, hein? – Fui atrás dele.

— Muito trabalho amor. O que tem pra jantar?

— Não fiz nada, a Mel já tá dormindo. Que tal a gente sair?

— Com quem a Mel vai ficar?

— Eu deixo ela lá na minha mãe.

— Tá bom então, vamos nos arrumar!

Nós tomamos banho, nos arrumamos e eu fui arrumar as coisas da Mel. Acordei ela e fomos rumo a casa da minha mãe. A Malu estava lá embaixo já, esperando ela. A Malu a pegou e nós fomos em um restaurante maravilhoso. Depois do jantar, pedi pra ele passar em uma farmácia, queria comprar um teste de gravidez, é, eu estava desconfiando que estava grávida novamente, e queria fazer uma surpresa pro Léo. Comprei e coloquei na bolsa. Voltei pro carro e nós fomos pra casa. Cheguei em casa postei uma foto nossa e deitei com ele na cama.

— Precisamos de mais momentos assim, só nossos! – Disse me beijando.

— Concordo amor. – Fiquei por cima dele.

Passamos a noite toda assim, fazendo amor edepois dormimos agarradinhos.


Engravidei do Jogador 2Onde histórias criam vida. Descubra agora