N° 6

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América e eu conversavamos sobre diversas coisas no ônibus. Nossas mãos continuavam estrelaçadas enquanto voltavamos para casa. Eu a fazia rir com facilidade das brincadeiras que contava de quando era criança. E quando ficavamos em silêncio, fazia uma careta e ela começava a rir.

Em poucos minutos estavamos em casa. América disse que ia deixar sua mochila em casa e que iria voltar. Fiquei esperando na porta de minha casa e ela voltou em poucos minutos.

- Não ligue para o que a Eadlyn disser.- digo.- Ela está de mal humor.

- O que ela disse para você hoje?

- Nada de importante. Apenas coisas que Eadlyn diz.

Abaixo a cabeça e fico olhando para os meus pés. America coloca sua mão no meu rosto e o levanta.

- Me fala.- diz.

Me aproximo dela, coloco minhas mãos em sua cintura, e coloco minha testa junto com a testa dela.

- Que você não gosta de mim.- digo fechando os olhos.

- Vocês estão aí. - Diz minha mãe

America se afasta de mim e fica ruborizada, sorrio para ela e depois para minha mãe.

- Oi, mãe.- digo.- Essa é América.

- Prazer em conhecê-la.- diz minha mãe abrindo a porta.- Entrem, está ficando frio.

Faço um gesto para América entrar primeiro e eu entro depois.

- America, filha!

Vejo uma mulher de cabelos loiros ir em direção a America e abraçá-la.

- Me desculpem por não ter pedido para ela ligar para o senhora e a senhora.- digo.- Eu mostrei o centro da cidade para ela, depois fomos para uma livraria e perdemos a noção do tempo na praça.

- Está tudo bem, minha queria.- diz a mulher sorrindo.- O importante é que ela está bem.

Um homem de cabelos preto e olhos cinzas se aproxima de America e bagunça seu cabelo.

- Obrigado por mostrar Meri a cidade.- diz sorrindo.- Se divertiram?

- Sim.- diz América.

Olho para os pais de America e vejo que são exatamente iguais,ela puxou os olhos do pai e o cabelo de sua mãe, a expressão descontraída veio totalmente do pai, mas o olha sério e o sorriso tímido veio de sua mãe.

- Seu pai me disse que você gosta de ler.- diz o pai de América.

- Demais.- digo sorrindo.

- Qualquer dia desses passe lá em casa, América poderia te mostrar nossa pequena biblioteca.- diz a mãe de América.

- Pode deixar que irei.- digo sorrindo.

- Quem quer ver o jogo dos Jets?- pergunta meu pai aparecendo na cozinha.

- Opa!.- diz o pai de América indo atrás de meu pai.

- Vamos terminar de preparar o jantar.- diz minha mãe.

A mãe de América da um beijo no rosto dela e sorri para mim, sorrio para ela e olho pra América.

- Quer ver o meu quarto?- pergunto.

Ela balança a cabeça, pego em sua mão e a levo até o meu quarto.

Subimos as escadas e passamos pela porta de minha irmã, estava aberta e ela estava deitada ao telefone, ela olha para mim, faz uma careta, se levanta e fecha a porta.

Agora & Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora