Nº 25 (Penúltimo capítulo)

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No dia seguinte, quando acordo, olho para o lado e vejo América lendo a carta que fiz para ela. Passo meus braços em volta de sua cintura e beijo seu rosto.

- Bom dia! - Digo sorrindo.

- Bom dia! - Diz retribuindo o sorriso.

- Que horas são?

- Hummm... - América pega meu celular.- 9h00!

- Aghata ligou?

- Sim, disse pra você passar na delegacia 10h30

- Tem muito tempo que está acordada? - Pergunto

- Acordei poucos minutos antes de você acordar. - ela olha para

mim com um sorriso de canto. - Fica linda dormindo!

Sorrio e beijo seu pescoço, seus lábios e olho para seus

olhos.

- O que acha de nós duas irmos tomar banho? - Pergunto.

- Se você me carregar, eu vou! Hoje estou com vontade de ficar

deitada.

Me levanto, dou a volta na cama, pego-a no colo e ando até o

banheiro.

- Eu estava brincando! - Diz rindo.

Ligo o chuveiro e ficamos debaixo da água quente. Nos olhamos por um tempo, coloco minha mão em seu rosto...

- Eu te amo! - Sussurro.

Nos amamos no banheiro e depois saímos e tomamos um café. Dou mais um beijo nela e vou para minha casa. Vejo Guto e minha família, digo que estou com pressa e que depois eu volto.

Meu pai e minha mãe dizem Eadlyn contou sobre o que aconteceu comigo e disseram que iriam me levar até a delegacia.

Entramos no carro e vamos.

- Por que não nos contou? - Pergunta mamãe.

- Eu não queria preocupar nenhum de vocês e também tinha Eadlyn.

- Filha, às vezes, nem tudo que fazemos para proteger as pessoas pode ser bom para nós.- Diz papai. - Teve sorte de Aghata estar lá e ela e o pai terem cuidado de você.

- Eu sei, me desculpem!

- Tudo bem, filha! Agora Pedro vai ficar preso por um bom tempo!

Chegamos na delegacia e eu dou o meu depoimento. Ficamos algumas horas lá e Pedro pediu para eu cuidar de Eadlyn. Eu disse que iria cuidar, mas que, quando ele saísse, não iria dar certeza de que ele poderia ver o filho ou a filha.

Voltamos para minha casa e todos ainda estão lá, vou para o quarto de Eadlyn e a vejo com Guto. Estão rindo e Guto está com a mão na barriga de Eadlyn.

Bato na porta e os dois olham para mim.

- Como foi? - Pergunta Eadlyn.

- Foi estranho! - Me sento na cama. - Ele vai ficar preso durante seis

anos.

- Como ele está?

- Bem, pediu para tomar conta de você e do bebê. - Ela sorri e me abraça.

- Eu sei que vai fazer isso! - Sorrio e a abraço de volta.

- Vai ser nossa gatinha! - Diz Guto. - Tomara que puxe a mãe!

Começamos a rir e ficamos conversando durante um tempo. Ligo para América e ela diz que os pais voltaram para pegá-la e levá-la até a casa da avó. Disse que quando chegasse ela mandaria uma mensagem.

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