Os empregados

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   Clarice fica contente por saber que teria mais pessoas naquela casa, e vai dormir antes deles chegarem para desinchar o rosto e ficar apresentável.

   "Ela estava com um vestido branco, cheio de manchas de sangue, uma faca na mão, (essa era a visão de Clarice em um sonho) indo para a zona da casa que ninguém mais vai, para o quarto que era proibida a entrada, sem exitar um instante se quer, a porta estava entre aberta, uma porta velha, surrada pelo tempo e com marca de facas, ela vai chegando mais perto e a impura bem de vagar..."

   Dlind-Dlond.

   É interrompida do seu sonho pela companhia.

   Ela acorda mais que depressa, e desce já direto para a sala, quando acaba de chegar percebe que nem se arrumou, mais era tarde para subir correndo para o seu quarto novamente. Então pega um pano de cetim que estava sobre a mesa, e se cobre escondendo a roupa ainda toda ensanguentada.

_Ola senhora Adrile!
Dizia um homem alto e moreno, comprimentando-a com um aperto de mão. Seu nome era Sebastian

   Adrile não disse nada então ele continou.

_Bem, o Sr. Charlie pediu que eu trouxesse uma cozinheira e um serviçal para cuidar da casa, e não se incomodou quando eu disse que seriam minha esposa e meu filho. Ha! E eu vou ser o motorista.

_Motorista???
Interrompeu assustada.

_Sim senhora!

_Mas-Mas nesta casa não saímos. Bem! Quer dizer... Não sem o Charlie, que bom que ele pensou nisso.
Disse tentando esconder a verdade!

   Entram então sua esposa o filho mais velho e uma menina, uns 2 anos mais velha que Clarice.

   A mulher tinha quase uns 40 anos, com 1,68 de altura, cabelo longo pele branca e estremamente séria. Seu nome era Andréia.

   O menino tinha lá o seus 13-15 anos, cabelos negros e olhos pretos. Esse era Gabriel.

   A criança tinha o mesmo tamanho de Clarice, pele branca e aparência semelhante a da mãe. Lana

   Clarice vai para traz de sua mãe numa tentativa de se esconder e fica olhando a menina.

_Sim, mas e a babá?
Pergunta Adrile.

_ Bem senhora, ele não me disse a respeito. Mais minha esposa quando não estiver cozinhando pode se prestar a esse trabalho se quiser!

_Depois decidimos isso, Clarice não da trabalho algum mesmo. Sintam se a vontade, venham conhecer o quarto de vocês!

   E saem todos para o lado da casa que não era permitido ir!

   Clarice vai atrás, chegando lá vê uma porta igual a do seu sonho, velha e com marcas de faca. Ela vai em sua direção, porém fica com medo e volta correndo para o seu quarto.

Menina Dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora