Depois do nosso casamento, Lorena e eu decidimos que não iriamos passar a nossa lua de mel em um só lugar, mas em vários. Optamos por fazer uma tour pela Europa. Primeiro, claro, visitamos a Espanha, já que a Lorena havia vivido em Madri por anos! E conhecia aquele país como as palmas de suas mãos. Depois de passarmos dois dias em Madri, fomos para Lisboa e Porto, em Portugal, Veneza, na Itália, Paris, na França, Berlim, na Alemanha e nossa última parada seria em Amsterdã, na Holanda.
Havíamos chegado em Amsterdã de madrugada e assim que chegamos ao hotel, eu cai na cama como uma pedra. Acordei aos poucos, sentindo alguém mexendo em meus cabelos. Abri os olhos lentamente e vi Lorena, que olhava para mim com um sorriso enorme no rosto:
-Que horas são? -Balbuciei
-Hora de você me levar pra conhecer a cidade -Ela sorriu se aproximando e beijando meus lábios- Bom dia pra você também -Ela me encarou divertida
-Desculpe amor, bom dia
-Esta desculpado, agora vamos? Não quero perder nada dessa cidade! -Ela disse saindo da cama e indo em direção ao guarda-roupas. Fiquei a observando se trocar, ainda sem acreditar que havia me casado com uma pessoa tão maravilhosa como ela:
-O que foi? -Ela disse ao perceber que eu olhava para ela
-Nada -Disse me levantando e indo até ela- Só estava pensando que, a cada dia que passa, eu me sinto mais apaixonado por você -Acariciei seu rosto e juntando seu corpo ao meu, a beijei com todas as forças
-Isso, que sentimos um pelo outro, vai durar pra sempre? -Ela perguntou tristonha, e na hora eu não entendi o verdadeiro significado daquela pergunta
-Como assim? Você sabe que eu sempre vou te amar -Levantei seu rosto, a forçando a olhar para mim
Não, não é nada, foi uma pergunta boba -Ela forçou um sorriso, se aproximando lentamente para me beijar- Se arruma, porque se não vermos um pedacinho que for dessa cidade, vou jogar a culpa em você
-Credo! Depois que nos casamos você ficou ainda mais mandona, como isso é possível? -Brinquei
-Vai logo, Luan! -Ela jogou uma toalha em mim. Depois de tomar um banho e me vestir, saímos pelas ruas de Amsterdã. Era uma cidade linda e o fato de quase ninguém ali me conhecer permitia que nós dois pudéssemos andar tranquilos pelas ruas, como qualquer pessoa normal. Á alguns metros do nosso hotel havia um cafeteria, paramos lá para comer e beber alguma coisa, já que não havíamos tomado café da manhã. Por ter morado muito tempo em Madri, além de o Espanhol, Lorena era fluente também na língua Inglesa e como na Holanda, o Inglês era quase como uma segunda língua, não estávamos tendo dificuldade alguma para nos comunicarmos. Depois de pedirmos dois cafés, nos sentamos do lado de fora da loja, em algumas mesas que foram colocadas na calçada.
Em frente a loja, havia um belo canal, como vários que estavam espalhados pela cidade, notei que Lorena não conseguia tirar os olhos de lá:-E então, vai me contar no que você está pensando ou eu vou ter que adivinhar? -Disse olhando para ela
-Não é nada Lu -Ela disse apertando o copo entre suas mãos- Só que estar aqui, em Amsterdã, me faz sentir um pouco,,. irônica
-Irônica? Por quê?
-Você já leu aquele livro, A culpa é das Estrelas?
-Não Lorena, por favor, não me diga que você andou lendo um livro que fala de câncer -Disse chateado
-Sim, eu li -Ela disse sem dar importância ao que eu achava- Porque apesar da minha doença, eu quero acreditar que eu posso ser feliz e ter uma vida normal com ela e, depois que eu li aquele livro, eu me toquei de que você era o meu Augustus, quer dizer, você é a única pessoa que consegue me fazer feliz e olha só, nós dois também estamos aqui em Amsterdã -Ela sorriu
-Espera, quer dizer que você está me comparando com o adolescente do livro que você leu? -Me fiz de ofendido e ela riu. Era tão bom ouvir ela sorrir.
-Acho que sim -Ela disse me provocando
-Garanto que eu sou muito melhor que ele, em todos os sentidos -A olhei e ela colocou língua para mim
-Você é um convencido, Luan!
-Bom, agora quem não quer mais jogar conversa fora sou eu, como você disse, ainda temos muitos lugares para ver, vamos? -Me levantei, estendendo minha mão para ela.
Caminhamos até o centro, onde visitamos o museu mais famoso da cidade, o Rijks museum:
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Chuvas de Arroz
Hayran Kurgu"Não importa o quão grande é a dificuldade, se o amor é puro e verdadeiro, ele sempre prevalecerá." Olá queridos leitores! Como vão? Sei que prometi voltar com uma nova história pra vocês, e sim, já está tudo planejado aqui na minha cabeça, só falta...