Reencontro

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SEIS MESES DEPOIS...

Nanda

Estava tentando pegar uma caixa de chocolate na prateleira mais alta do supermercado, além, da minha mão não alcançar, quanto mais esforço eu fazia, mais minha barriga enorme de grávida pressionava na parte inferior da prateleira. Já estava desistindo, quando uma enorme mão, facilmente pegou uma caixa de chocolate e entregou a mim.

Olhei para o dono da mão e, para minha supressa, eu o conhecia.

— Clarck?

— Olá, Fernanda! Tudo bem? – sorriu.

Senti meu rosto ficar vermelho. Afinal, na última vez que vi Clarck, ele tinha se declarado e eu dito não. E se ele tenha guardado rancor.

— Obrigada – falei sem graça.

— De nada. Vejo que o casamento continua firme e forte.

Ele olhou minha enorme barriga. Não senti que ele estava bravo, foram palavras ditas suaves, talvez, até mais calma do que pensei.

— É... Mais ou menos.

Não queria lembrar tudo que houve, das atitudes de Jhon, do que senti, do que eu sinto, do que poderia ter sido, enfim, não queria tocar na ferida que rasgava meu peito.

— Tudo bem, não precisa me contar.

Ele deu aquele sorriso de médico, aquele que sabemos que vamos recebe um noticia triste, mas, que o médico tenta fazer com que pareça melhor do que é realmente. Ajudou-me a levar o carrinho até o caixa e, depois, me acompanhou até o estacionamento. Já estávamos perto do meu carro.

— Você desistiu dos navios?

— Na realidade sim e não, o fato é que recebi um ótimo convite para trabalhar em um hospital, que fica situado numa cidade muito precária.

— E você vai ficar por lá?

— Sim. Estou aqui só de passagem, vim visitar minha mãe ela mora nesta cidade.

— E quando parte?

— Amanhã.

— Nossa! Já?

Ele me ajuda a colocar as compras no carro.

— Tenho que assumir o cargo o mais rápido possível. Ficarei lá por um ano e, se tudo der certo, posso prolongar mais ainda minha estadia por lá.

— Isso é outro adeus?

Sorri desanimada, apesar de conhecer pouco Clarck sei que ele é um bom homem e que merece muito ser feliz.

Ele se aproximou e acariciou minha barriga.

Me olhou nos olhos.

— Gostaria de tê-la conhecido antes dele, tenho certeza que seriamos tão felizes, mas, o destino assim não quis. Espero que seja muito feliz Nanda.

— Eu desejo o mesmo para você Clarck e você vai encontrar uma mulher que te fará muito feliz.

Seus olhos brilharam.

— Espero que sim, e que ela não seja comprometida.

Rimos.

— Eu adoraria continuar a ter sua amizade.

—Claro que sim! Quero muito conhecer seu bebê – ele piscou – Quero ter outra desculpa para ter ver novamente.

Entrei no carro, ele veio até a janela do automóvel.

— Nanda não importa o que aconteça daqui para frente, apenas, siga seu coração, seu desejo, seus instintos.

Parecia que ele sabia o que estava havendo dentro de mim, aquela vontade de perdoar Jhon e mandar minha razão para o inferno. Continuar minha vida sem ele é conviver o resto da minha vida com essa dor no peito.

— Clarck, foi muito bom te rever.

— O prazer foi todo meu, Nanda.

Meia hora depois já estou em casa pensando nesse reencontro que tive, acariciei minha barriga, já estou prestes a ganhar meus bebês, sim, são gêmeos. Estava sentada na varanda da nova casa, que alugara desde que sai do hospital, há seis meses, nunca mais falara com Jhon. Lanne estava tomando um chá comigo.

— Fico contente por ter me convidado para ser madrinha e o Rick padrinho. Será maravilhoso!

— E será Lanne. Para quando será o seu?

— Ainda está longe, só estou de três meses ainda, devia ter visto a cara de Rick, quase morreu de tanta felicidade.

— Que bom!

— Você deveria ligar para ele, sei que ainda o ama.

— Não posso Lanne, ele... Você sabe o que ele fez, eu já te contei isso.

— É, mas, ele disse que era inocente isso também deveria contar pra você.

E claro que conta e muito, meu coração não deixou de amar Jhon, mesmo sabendo que a coisa certa e me afasta e tentar esquecer este sentimento, dentro de mim, na minha alma, sei que jamais vou esquece lo, no fundo meu coração desejar perdoa lo e tentar ser feliz ao seu lado, porém o medo de me machucar novamente o medo de cometer o erro de fingir que nada aconteceu, esse medo e que mantem nosso amor dividido. No fundo sinto que ele e inocente, mas a razão me faz a pergunta: "Quer arriscar?".

Um carro parou na frente da minha casa e a empregada de Jhon desceu com uma pequena mala.

— Olá senhora! Vim trazer algumas roupas que ficaram na casa.

— Obrigada, mas, não precisava.

— Eu sei. Se a senhora quer saber, ele está péssimo com tudo isso.

— Não, eu não quero saber.

A empregada ficou sem graça.

— Hum! Eu já vou.

Vi ela entrar no carro, enquanto, eu abria a maleta ali mesmo.

— Tadinha dela Nanda, aposto que ela quer que você volte para ele, assim, como todo mundo que está lendo essa história.

Olhei para Lanne.

— Sei cupido. – rimos.

Dentro da maleta tinha alguns vestidos, uma calça azul de seda, uma camiseta preta e uma jaqueta marrom. De repente lembrei do papel que guardei na jaqueta, procurei nos bolsos e, lá estava ele.

Abri o papel e comecei a ler, senti todo meu corpo tremer, o que li pareceu me invadir e me dar socos na alma.

— Meu Deus! Ai...

— O que foi Fernanda?

— Lanne, meus filhos vão nascer.

Olhaaaaa aiii galera, Nanda reencontrando nosso amado Clark! ! MDS ele é perfeito ! !

E Lanne toda apoiando #JoNanda😍😍😍

Clarooo quem não quer ver a Felicidade deste casal huhuhuhu

Aiiiiii gente no fim !!!!😢😢😢😢

tão perto do fimmm que não bemmm

Obrigada por chegarem até aquiii , por acompanhar essa história tão EMOCIONANTE! !!

BJOSS

Aprendendo a Amar  #Completo  (Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora