Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》

Capítulo 36 - Lobinho!

Voltei!!! :)

♚♚♚♚♚♠♚♚♚♚♚♚

♚ Pov Asher ♚

- Prazer senhor. Sou Nann Mikkelsen - o garoto pegou em sua mão e a balançou.

- O que devo a honra da visita de Asher Mikkelsen? Você não me disse que havia tido um filho. - comentou.

- Eu me casei vô! - disse a ele.

Vincenzo me encarou surpreso assim como Nann ao descobrir que ele era meu avô.

- Meu neto se casa, tem um filho e eu nem fico sabendo?

- Você me disse que não queria ser achado! Que viesse até você somente com assuntos de extrema importância.

- Eu acho que se casar e ser pai são assuntos importantes - retrucou. Ele voltou para a varanda e se sentou na cadeira.

Eu o acompanhei enquanto Nann brincava com o cão de 100 anos.

- Ele tem quantos anos? - perguntou enquanto eu me sentava no chão ao lado de sua cadeira de balanço.

- Onze.

- Quer dizer que sou bisavô? - ele ainda processava a ideia.

- Eu o adotei! - meu avô me olhou pelo canto do olho.

- Uma atitude muito nobre!

- A mãe morreu e o pai era um canalha - comentei.

- E sua esposa? Não quis vir? - ele mantinha um sorriso no rosto.

- Não pôde! - me limitei a olhar para Nann.

- Longe demais? Borraria a maquiagem? - respirei fundo.

- Ela veio a falacer! - era tão difícil dizer aquilo.

Meu avô me encarou assustado.

- O quê? - ele não conseguia acreditar.

Apoiei a parte interna de meus braços sobre meu joelhos dobrados e fitei o chão entre minha pernas.

- Ela foi morta por Koválgmas - a mágoa era nítida e a dor ainda mais.

- Eu sinto muito filho! Quando foi isso?

- A dois dias! - aquilo foi um choque para ele.

- Como ela se chamava?

- Ardena Werneck - respondi calmamente olhando em seus olhos.

- A menina de cabelos vermelhos da casa amarela?! - ele se lembrava, mas antes que eu pudesse responder ele arregalou os olhos como se dissesse algo que não devia.

- Sim! Eu já sei de tudo vô.

- Como soube?

- Quando Ardena me mordeu!

- Mordeu?

- Sim. Ela era uma Kalaryah.

- Nossa, eu pensei que estivessem extintas - comentou.

- Por que não me contou?

- As bruxas me pediram para não contar.

- E você não quis saber o porquê disso?

- Filho, há momentos em que não se meter é a melhor maneira de se meter - aquilo não fazia sentido algum.

- O que quer dizer com isso?