Capítulo 39 - Herói!

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Volteiiiiiii...

Feliz dia da mentira!!!! kkkkkkkkk

Um capítulo fof's para vocês... ♡♡♡♡

Boa leitura!

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Pov Asher

Lá estava eu, escondido em uma floresta, preso em minhas lembranças, ainda apegado ao passado. Havia se passado um mês desde que Ardena morrera e eu não tinha a esquecido nem por um minuto, me lembrava dela em à todo momento, e isso parecia ter tirado de mim o pouco de sanidade que havia restado.

Passei as últimas semanas ensinando Nann a se tranformar, era como um remédio, ou uma terapia.

Talvez isso fosse errado, amar tanto alguém assim, porque se fosse certo, não doeria a essa proporção.

Naquele fim de tarde, o sol estava partindo enquanto Nann dava seus primeiros passos.

Holly varria a varanda e eu dava as coordenadas para o garotinho.

A mulher de pele morena, os cabelos negros encaracolados e dentes perfeitamente alinhados vinha duas vezes na semana limpar a casa. Ela devia ter uns 40 anos, mas com um corpo de 35.

Ela era bonita e doce, seu jeito calmo e meigo de dizer fazia-me lembrar de minha mãe.

Mas em seus olhos escuros haviam mistérios pelos quais eu não saberia desvendar. Além de empregada doméstica ela também se dizia cartomante. Ela frequentemente olhava o futuro do meu avô, mas o estranho era que depois das sessões Vincenzo se mantinha pensativo e preocupado.

Meu avô se levantou da cadeira a pedido de Holly e se aproximou de nós. Pedi a mulher que me trouxesse uma cerveja que não demorou muito para me trazer.

A bebi em só gole e joguei a garrafa no chão.

Voltei minha atenção para Nann, mas de repente tudo mudou, em um momento eu brincava com ele e em outro eu estava no chão gritando de dor enquanto os meus ossos pareciam se quebrar.

Nann também parecia sentir o mesmo. Eu o vi se transformar em humano e voltar a ser um lobo logo em seguida.

Tentei ajuda-lo, mas não consegui. Vincenzo me ajudou mas não demorou muito para estar jogado no chão.

Eu me transformei em um lobo da pior maneira possível e eu me perguntava como tudo aquilo poderia estar acontecendo.

...

Eles costumavam dizer que a dor de perder alguém era devastadora. Você se sente incompleto, perdido, e impotente.

O tempo não cura feridas, mas ajuda a amenizar, ele te faz esquecer parte das coisas, mais assim, há sempre um pedaço a ser lembrado, nem tudo se pode esquecer.

Os dias se arrastavam, uma semana, duas e eu me perdia cada vez mais na bagunça que havia me transformado.

Me sentia largado, abandonado, mas isso era apenas coisas da minha cabeça. Os sonhos com Ardena persestiam, e aquela sensação de senti-la frequentemente invadia-me.

Mas sinceramente, eu estava me tornando patético, esse não era o Asher Mikkelsen que eu conhecia, que todos conheciam.

Onde estava aquele homem forte que enfrentava qualquer barra sem derramar uma sequer lágrima?!

Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》Onde histórias criam vida. Descubra agora