Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》

Capítulo 10 - Oceanos

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♚ Pov Asher ♚

Após as confissões de Dhyego naquela noite, algo mudou em minha forma de pensar.

Talvez seja eu a real maldição na vida de Ardena.

Horas, dias, semanas, meses se passaram e a cada segundo a minha confiança desgastava-se.

Ardena permanecia no mesmo estado, dias maus, dias médios e os melhores dias bons.

Eu me encontrava no quarto de hospital sentado ao lado de Ardena. Hoje era 19/09/2029. O que significa?!

- Feliz aniversário maninho! - Dakota se pendurou em meu pescoço.

Era viera acompanhada pela minha mãe e por Chace.

Minha mãe ainda não havia visto Ardena, era demais para ela suportar, mesmo porque o marido também estava em coma no quarto ao lado - na verdade no andar acima.

Seus olhos marejaram e sentia o tamanho da força que fazia para não chorar.

- Meu filho, feliz aniversário! - depois de um longo abraço ela entregou-me uma caixinha.

Era um relógio de ouro, com meu sobrenome gravado na parte traseira.

- Lindo mãe! Obrigada.

- Era de seu pai! - meu peito se apertou com suas palavras.

Ela me deu outro abraço tentando parecer forte o suficiente.

- Este é o meu presente - Chace disse me entregando uma outra caixinha um pouco maior.

Eram Abotoaduras, sete para ser preciso.

- Uma para cada dia - brinquei.

- Exatamente - se mesclavam em ouro, prata e ouro branco.

- Lindas! - agradeci.

- Falta o meu! - Dakota colocou em minhas mãos um caixinha pequena.

A abri e nela cotinha um anel, provavelmente Rubi.

- Um anel de Rubi?! - Chace debochou.

- Não! É diamante vermelho! - disse convicto.

- Erraram, como hoje você faz 25 anos achei que mereci algo realmente especial, é um
Berilo vermelho.

Arregalamos os olhos.

- É um Berilo vermelho?! - observei o objeto cuidadosamente.

- Temos jóias com diamantes vermelhos, esmeraldas, rubis, ouro e até prata. Mas ainda não tinha a pedra mais rara. Digno de um Alfa! - Dakota disse orgulhosa.

Me segurei ao meu cordão, objeto que me tornava - simbolizava - o Alfa dos Alfas.

Coloquei o anel no dedo e senti-me o Rei, o que tecnicamente eu era.