Capítulo Final

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Finalmenteeeeee!!!

Contagem regressiva
01...

Obs: A palavra 'Inaldar' não existe. E tem o significado fictício de 'Chamar'.

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O início

Os natais sempre foram os mesmos. A aldeia nunca mudava seus rituais e tradições.

O rebanho se encontrava sobre as fogueiras, as casas pintadas com uma erva azul trazendo o símbolo de uma Lua e um sol.

Na morada de Nárdina Gennon o espírito natalino reinava. Sua mãe e sua avó estavam na cozinha preparando a salada sagrada.

- Nárdina, venha a cozinha.

- Estou me indo senhora mãe. - a menina se levantou do banco feita pelo pai.

Poucas casas naquela aldeia tinham bancos, ainda usava-se almofadas.

- Ande cá, bruxinha! - sua mãe gritou outra vez.

- O que queres?

- Vá inaldar os parceiros de vila para cá. - sua avó disse se referindo aos vizinhos.

Nárdina ajeitou os cabelos e alisou o vestido.

- Já me vou indo.

A menina saiu de casa sorridente indo até a morada ao lado. Ela bateu na porta sentindo seu coração se acelerar. Quando finalmente foi aberta, lá estava ele.

Seus cabelos loiros jogados na testa, alguns fios sobre os olhos. O garoto mais belo da aldeia.

Ele sorriu. Um sorriso que a pequena Nárdina considerava uma pintura.

- Senhor Henry. - ela disse retribuindo o sorriso.

- O que a dama mais bela que já vi, vem a fazer em minha porta?

- Venho inaldá-los para dividirmos a salada sagrada.

- Estamos quase apresentáveis. Gostaria de entrar? - Henry gostava de sorrir para aquela garota de cabelos escuros, e de pele clara que se avermelhada em sua presença.

- Oh não. Esperarei ao sereno. Não é aconselhável.

- E desde que quando a menina Nárdina faz o que se é aconselhável?

- Oh. Não fale assim. Alguém pode ouvir. É senhorita Nárdina.

- Quando for minha esposa, só a chamarei de menina. E ainda gritarei para que toda a aldeia escute. - ele sussurrou encantador.

- Mas ainda não estamos casados.

- É um fio de tempo para isso. Quero ver seus longos cabelos nos panos brancos que irei comprar para tu.

Henry tinha um objetivo. Ele trabalharia muito, juntando suas moedas de ouro para dar a Nárdina uma vida de rainha.

- Onde que um ferreiro compraria panos brancos? - perguntou ela curiosa.

- Quando ele se tornar um cavaleiro.

- Oh meu Deus! Você conseguiu? - Henry conseguia ver o brilho nos olhos de sua donzela.

- Senhor pai? Senhora mãe? Vamos para a casa do Senhor Ehderclayne. Eles nos inaldou.

- Já iremos de ir. - a voz do senhor Mikkelsen soou pelo ambiente.

Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》Onde histórias criam vida. Descubra agora