Capitulo 11 - Rosto assustado.

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Cléo/
O cara tinha apagado em pouco tempo só que o pau dele estava ereto ainda, meu deus, esse remédio deve ter alguma substância do tipo que tem em soníferos e viagra pra deixar o cara apagado mas com o ''brinquedo'' ativado. Não sei se eu ria ou chorava, mas apenas fiz conforme o combinado, não ia ter nojo não. Só de eu não ter que transar com ele já estava feliz. Masturbei ele por algum tempo e até que enfim o cara gozou, mirei o pau dele na cama, passei um pouco da camisinha no gozo pra parecer que ela foi usada e logo depois deitei ao seu lado. Esperei e esperei, mas enquanto isso meu pensamento estava lá no Brasil, o que será que minha mãe estava fazendo? E a Lorena? É o André? Dentro da minha casa bancando o cordeiro mas na verdade ele é um monstro.
Chorei, chorei, enxuguei as lágrimas, baguncei o meu cabelo e permanecia ali deitada do lado do homem, até que depois de um tempo ele acordou. Me olhou fixamente aos meus olhos e eu sorri tentando fazer uma cara de vadia que eu mal conseguia. Ele começou a falar tudo enrolado, sorrindo, parecia ter gostado mas ele começou a se masturbar de novo e eu logo o olhei fazendo sinais de tempo, batendo o dedo indicador no punho da mão. Enfim, a boate ainda estava cheia. Ele desceu e logo não o vi. O Kardec me olhava sorrindo.

Kardec/

Kardec- Olha só, a ruivinha. Deve ter mandando bem heim, eu falei Alexia, falei pra ti que ela não ia nos decepcionar.
Alexia- Hum.. Será Kardec? Ela é do tipo que quer bancar a espertinho, prega os olhos nela.
Kardec- Tu achas que eu sou um merdinha? Qualquer coisa ela samba na minha mão. Não tenho moleza em apagar, estuprar. É só andar na linha- Dei uma risada sarcástica.
Alexia- Sei... E você com a Duda? Tá indo bem o relacionamento de vocês?
Kardec- Nem me fala dessa cadela, minha vontade é de rasgar os seios dela com a faca, da ultima vez que ela chegou aqui ela tava meio alterada, não queria saber de transar comigo.
Alexia- Eu entendo de mulher Kardec e com certeza ela tá gostando de outro cara no Brasil, que é da idade dela, que deve ter dinheiro, eu aposto.
Kardec- Fica na sua Alexia, cuida da contabilidade que é o seu trabalho.

Cléo/
Andei até a boate e me sentei na área de bebidas. e logo vi o garçom que me ajudou. Ele era loiro, seu cabelo era escondido pela touca e sua roupa pelo avental.
Cléo- Ei- gritei- Obrigado pela ajuda.
Xx- Não me chama aqui, não puxa papo comigo, aqui eu não posso conversar com você- Ele foi meio estupido comigo, eu fiquei surpresa mas depois nem liguei, acho que ele tinha medo de descobrirem que ele estava no meio da ajuda de nós.
Yara- Eaí ruiva da noite, foi bem a suposta transa com o frances? -Yara apareceu do nada, rindo, parecia se divertir com essa situação da gente ser escravizada aqui.
Cléo- Ai, não me chama assim Yara, e olha só obrigada viu. Obrigada por tudo. -Ela nem esperou eu agradecer e logo foi se afastando com medo de pegarem ela conversando comigo.
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André/
Cheguei de viagem, entrei no meu apartamento, tomei um banho bem demorado e logo me deitei na cama. Fui assistir séries mas o que eu queria mesmo era dormir, tava cansadão. Olhei no celular e tinha varias mensagens da Lorena, nem liguei e acabei adormecendo.
Acordei oito e meia da manhã e já fui pra casa da Lorena, nós fomos ao shopping dar uma volta e sei lá, achei que eu poderia não ficar mais feliz mas porra, só me impressiono. Encontrei a tal garota, seu nome é Isis, combina muito com ela. Não posso estar apaixonado por ela, isso é muita bicha, pena que a Lorena estragou tudo e apareceu logo na hora. Ela estava em uma loja em frente quando do nada, eu a vi, caralho, meu coração deu uma disparada nessa hora, essa garota tá tirando o meu estado normal e apesar de dentro de mim, eu ficar de viadagem, eu não to gostando dela, não to mesmo, mas pelo menos eu consegui o seu número, vou estragar aquela novinha numa foda bem quente.
Lorena- Garota bonita né, nossa linda. Tem razão de você estar conversando com ela. - Eu olhei pra ela, concordando por dentro.
André- Tu não viu o que ela disse? Eu iria sentar aqui e ela veio pra sentar no mesmo aí meio que deu essa confusão.
Lorena- Hum, sei, mas que ela é bonita, isso ela é. Será que eu fiz a ciumenta? - Bufei, não aguentava mais escutar a voz dessa garota pro meu lado. Olha o que eu aguentava por uma vida de aparências- Mas é que eu te amo André, te amo com todas as linhas forças, não tem palavras que mostram o quanto te amo, o quanto eu faria de tudo pra não te perder.
André- Hahahaha - Eu ri- Eu também te amo princesa. Amo. Agora vamos indo.
Lorena- Mas tu não vai comer, aqui?
André- Perdi a fome, vamos. -Pegamos o meu carro no estacionamento do shopping e fomos pra casa da Lorena.

Lorena- Amor, vou guardar as coisas que eu comprei e já já desço.
André- Ok, meu amor. - Me sentei no sofá e fui olhar meu WhatsApp pra ver se a Isis tinha, eu já estava louco pra falar com ela. Sentir pelo menos a voz, puta que pariu, ela é perfeita, totalmente completa, sem tirar nem por. Logo meu telefone toca, era o Kardec, que merda. - Pronto.
Kardec- Por que eu ligo na porra do celular da sua parceira e ela não atende? -Ele estava falando da Duda.
André- Parceira é minha pica Kardec. Se eu encontrar essa vadia eu falo pra ela te ligar. É só com ela? - Me levantei enquanto conversava no celular
Kardec- Faz isso sim. É só com ela mesmo, pessoal, não é trabalho não.
André- E a Cléo? Tá se comportando bem aí?
Kardec- Ela está na linha, óbvio. Se não andar do jeito que eu quero.
André- Toma cuidado, ela é uma joia aí pra vocês, virgem.
Kardec- Virgem? Por que tu não disse antes? Eu leiloava ela, seu bosta. Agora não dá, já saiu com cliente.
André- Bosta? Tu tá ligado que se não fosse eu metade da suas putinhas não estariam aí né, se liga aí, cuzao.
Kardec- Eu vou dar uma observada nela aqui, na bucetinha dela, talvez não fez muito estrago e dá pra leiloar.
André- Beleza. - Fim da ligação. Olhei pra trás e tomei um susto. Era a Mari atrás de mim.- Que tu tá fazendo ae plantada?
Mari- Eu moro aqui, e não adianta mudar de assunto, eu escutei tudo. - ela falava com o rosto assustado, descendo uma lágrima no mesmo.

Isis/
Eu peguei amizade com todas as modelos que estavam ali, nós ficamos lá esperando ser chamadas, umas desfilavam treinando e tal da Maristela ficava me encarando. Minha mente me matava a cada dia, eu pensava no André, no quanto ele era lindo, no quanto eu estava loucamente apaixonada por ele, no quanto estava quase perfeito mas só não foi totalmente perfeito porque ele tem namorada e com certeza não vai me ligar de volta. Eu só preciso esquecê-lo mesmo que eu não consiga, e focar na minha profissão. Me chamaram, eu entrei na sala e avistei vários profissionais, entre eles a Duda, ela veio correndo e me abraçou.
Isis-Ai Duda. Ainda bem que você está aqui. To aflita.
Duda- Relaxa amiga. Vai dar tudo certo. Tu tá de biquíni por baixo né? Pra te avaliarem.
Isis- Sim- Tirei a roupa ali mesmo e o cara veio com a fita métrica pra avaliar minhas medidas. Todos me olhavam com um sorrisão estampado no rosto, era um bom passo para frente .

O cafajeste [caçador de vadias]Onde histórias criam vida. Descubra agora