Capítulo 56 part. 1

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Oii gente.!!

Como de costume... Desculpa pela demora.

Boa leitura...

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A sirene ecoava em meus ouvidos parecendo que uma viatura em miniatura estava pendurada em minha orelha como um brinco qualquer. Mas o que eu não podia negar era que isso é quase verdade. A única diferença é que a miniatura na verdade é uma grande viatura e que no momento ela está quase colada em nós. Isso sim era totalmente real.

Afastei meu rosto das suas costas e olhei para trás. E vi que as duas viaturas estavam cada vez mais perto de nós.

— Eles estão chegando perto. — gritei para que minha voz fosse ouvida

Sua cabeça virou para a mesma direção que eu olhava e um xingamento foi abafado de dentro do capacete por sua voz rouca.

— Eu quero que você preste bem atenção no que eu vou lhe pedir. Tá bom? — sua voz também foi gritada

Assenti com a cabeça, mas lembrei que minha resposta não podia ser vista então gritei um "Sim" enquanto meus cabelos chicoteavam meu rosto.

— Você vai me abraçar o mais firme que puder e vai fechar os olhos. E só vai abrir ou me soltar quando eu disser que pode, ok? — uma pequena pausa — Você confia em mim?

Não precisei nem ao menos pensar nessa tal resposta.

— Confio.

— Então fecha os olhos e me abraça.

Assim como pedido eu fechei os olhos e rodeei meus braços em sua cintura o mais firme possível.

— Segura!

A moto roncou alto e em seguida a velocidade tomou conta, tão rápido que a qualquer momento ela poderia sair do chão e começar a voar como um foguete.

A alta velocidade fazia com que o vento chicoteasse o meu rosto e me deixasse insegura de cair, tendo efeito então com que eu colasse mais o meu peito nas suas costas, apertasse mais a sua cintura e enterrasse mais o meu rosto em sua jaqueta preta.

Meu coração batia a mil por hora enquanto eu sentia passarmos por vários lugares da cidade como um vulto.

— Encoste a moto no passeio e desça da mesma. — o alto-falante da viatura repetia pela segunda vez

Senti a moto fazer uma curva e de repente reduzir um pouco a velocidade.

— Puta merda, não pode ser. — sua voz foi um rosnado

Não pude me conter e levantei a cabeça para olhar.

Havíamos entrado em uma rua sem saída e com pouca luz.

— Volta logo, enquanto há tempo. — disse ouvindo a sirene por perto

Ele fez a volta, mas assim que estava pronto para acelerar uma viatura apareceu na única saída, a mesma pela qual entramos.

— Droga!

Um dos policiais saiu do carro e ergueu uma arma ficando atrás da porta do motorista.

— Desçam da moto e coloquem as mãos na cabeça.

— O que fazemos? — perguntei por cima do seu ombro

— Você disse que confiava em mim, não é?

— Sim, confio. — franzi as sobrancelhas sem entender

— Quando eu falar "Já!" você corre para perto daquele muro. Ok?

Condenada à AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora