Capítulo 51

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Oii gente, estava com saudade de vocês, e só pra constar, não, eu não esqueci em nenhum momento de vocês.

Estava na correria dos estudos e não pude parar para escrever nem para postar. Mas cá estou eu de volta!!

Desculpa pela demora mais uma vez, e tenham uma boa leitura.

Beijos!!

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- O que houve? - um dos médicos me olhou sem entender

Fui para a porta traseira, abrindo-a apressadamente.

- Ele precisa de ajuda. - pedi enquanto tentava puxar o Ethan para fora

Mas ele parecia está mais pesado a cada instante, e a cada instante minhas forças eram menores.

E para melhorar ainda tinha dois caras de jaleco branco ao meu lado me olhando pacientes enquanto eu estava quase entrando em pânico.

- Ele quem? - o outro médico perguntou

- Ele, porra. - disse mais alto que o necessário enquanto tentava puxá-lo freneticamente para fora do carro

Mas um alto gemido saiu de mim acompanhado por uma grande dor, quando o cinto enrolou em meu antebraço, fazendo uma grande pressão no mesmo. A dor foi tanta que minhas pernas chegaram a bambear e minha visão ficou turva.

- Calma. - um deles disse enquanto me segurava, impedindo-me de cair


- Por favor, ajude-o. - balbuciei enquanto lágrimas rolavam pelas meninas bochechas

Eu me sentia fraca e com dor, mas eles precisavam ajudá-lo. Vê-lo daquele jeito era muito doloroso, era desesperador.

O homem de cabelo grisalho ao seu lado olhou para dentro do carro, checou e depois voltou-se para trás.

- Uma maca. Rápido. - ele gritou e em um piscar de olhos um outro homem já estava com uma maca ao lado do carro

Com cuidado o homem que me segurava, desenrolou o cinto e me arrastou cautelosamente para alguns metros do carro.

- O que aconteceu com ele? - um dos homens que carregava o Ethan para a maca perguntou

- Ele levou um tiro. - respondi um pouco confusa
Meus pensamentos não batiam certos, não eram coerentes, a única coisa coerente era a salvação do Ethan.

Era como um mantra em meus pensamentos.

Salvar o Ethan. Salvar o Ethan. Salvar o Ethan.

Eles começaram a levar a maca para dentro, e eu me afastei do homem, mas ele me segurou.

- Senhora, não pode ir, tem que cuidar disso. - ele apontou para meu antebraço

- Eu estou bem. - assenti e me virei, mas fui impedida novamente

- Não posso deixar que vá assim.

Olhei para o mesmo lugar que ele olhava e um embrulho no meu estômago se formou quando eu vi que o curativo improvisado não estava mais lá, havia sido substituído por uma grande quantidade de sangue e uma abertura agonizante.

- Você precisa de pontos. - ele avisou

Olhei para o meu braço e para trás novamente, onde dois homens andavam rapidamente empurrando a maca.

- Não posso. - disse e me virei indo em direção as portas da emergência

Passei por elas em um piscar de olhos , meus olhos revezavam entre os médicos com a maca a minha frente e em meu sangue pingando do meu braço e sujando o chão branco do hospital.

Condenada à AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora