3 - Uma Cantada Mal Contada Porem Deliciosa

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— Oi! — Disse o príncipe Felipe Bourne encarando a princesa Cindy Shell, com um olhar languido, pseudamente apaixonado

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— Oi! — Disse o príncipe Felipe Bourne encarando a princesa Cindy Shell, com um olhar languido, pseudamente apaixonado.

— Oi! — Respondeu a jovem sentindo um friozinho bailando no palco iluminado de suas entranhas estomacais.

— Posso lhe fazer uma pergunta?

— Dependendo do teor da pergunta, pode.

— Você tem irmã gêmea?

— Não, príncipe Felipe Bourne, eu não tenho uma irmã gêmea. Porquê da pergunta?

— Não seja tão formal comigo. Descarte o título real me chamando apenas de Felipe.

— Fê? — Indagou debochada.

— Ouvi-la me chamando de apenas "Fê", rubrou meu coração. Posso chama-la apenas de "Cindy" ou, quem sabe, "Cy"?

— Mal começamos a conversar e, nos dois, tivemos nossa nobreza rebaixada, tornando-nos meros plebeus. Acha isso saudável?

— Minha querida Cy, no amor, cada parte deve estar em pé de igualdade um com o outro. Sendo ambos metade de uma mesma maçã, não acha...

— Que história é essa de irmã gêmea? — Interrompeu Cy, intrigada.

— Por incrível que pareça, desde a primeira vez que a vi, toda pessoa que encontro tem estampada na face, teu rosto. E como se todos nessa festa fossem você.

— Você está vendo meu rosto na face de todos os convivas, fossem todos meus irmãos gêmeos? Não estranhou quando, porventura, me viu de bigode, ou até mesmo, barbada? Hahaha!

— Você tem um senso de humor bastante corrosivo. Gosto disso, demonstra ter personalidade, mas falando sério, o triste dessa maldição é que, tua face estampada em rostos alheios perdura poucos segundos, o que me deixa extremamente triste. Porem agora, diante de você, tenho certeza: A maldição foi quebrada!

A princesa Cindy Shell mirou Fê desconfiada antes de assim dizer:

— Meu querido príncipe Felipe Bourne. Você é um tremendo cascateiro. Hahaha! Aposto que diz essa lengalenga para toda garota ingênua que aparece na tua frente, minto?

O rapaz fez cara de paisagem, coçou a cabeça...

— Você tem razão, essa é minha cantada favorita e, creia, na maioria das vezes, funciona — revelou com sinceridade.

— Funciona por ser você um príncipe, se fosse um plebeu, tomaria uns tabefes. Admito que é bonitinha, mas um tanto quanto delirante.

— Só que no teu caso, minha querida e bela Cy, é diferente.

— Se é uma cantada que comumente usa, o que há de diferente ao ser ela endereçada a mim?

O jovem encarou a moça com severidade. Disse pausadamente:

— Juro, pela primeira vez em toda minha vida, busquei encontrar tua linda face nos rostos de todos aqueles que cruzei. Agora que estou diante de você, descobri ser tua face uma janela que, uma vez aberta, me fara contemplar a felicidade.

Não teve como Cindy Shell não se sentir abalada, não pelas palavras proferidas pelo galante príncipe. Impactante foi a maneira como o galanteio foi expresso, com um olhar de seta, atingindo em cheio o coração da moça. Sentindo-se fragilizada, a princesa tratou de se recompor, dizendo irônica:

— Qual a finalidade de todo esse blá-blá-blá?

— Desejo, definitivamente, conquista-la! — Fulminou.

— E se euzinha esnoba-lo, fosse você um cão sardento?

— Não fugirei da contenda. Encararei teu menosprezo como uma batalha perdida, mas não a guerra. Lutarei até a morte para conquistar teu coração.

Cindy Shell deu um sorrisinho maroto.

— Em tua fala usou você termos como "conquista", "contenda", "batalha", "guerra" e "luta". Convenhamos, para falar de amor, não usaste por demais termos belicosos? Sendo assim...

Bem próximo dali escondidinha atrás de um arbusto, Lana Kepler observava a cena sem desviar os olhos, pregados no casal. Ansiosa e curiosa, dizia cá com seus botões:

— Pelo jeito estão se dando bem. Fico arrepiada só de ver a maneira como o príncipe encara Cindy. Ele só pode estar apaixonado e, minha amiga, parece estar fazendo jogo duro. Ela é danadinha, se bem... EPA! — Exclamou Lana Kepler quando seus olhos esbugalharam. Perplexa... — Mas o que diabos está fazendo essa desmiolada? NÃO! Não pode ser! Não creio... acho que estou tendo uma alucinação... NÃO! Mas que raios... Porque a Cindy Shell está levantando o vestido, expondo o tornozelo, as pernas, as cochas...

***

Porque será que a princesa Cindy Shell levantou o vestido de maneira tão desavergonhada? Aí tem coisa, há isso tem! Outra coisa que tem nessa página, é como se fosse uma luz apagada, mais precisamente uma estrela. Se der um voto para esse capitulo, adicionarei mais uma estrelinha a minha constelação. Representara mais um brilho nos teus olhos se este capitulo cumpriu sua missão de diverti-la, contribuindo para que seu dia tivesse ficado mais legal. Aproveitando o embalo, escreva um comentário! Dizer o que se sente, desopila o coração. Nada mais saudável. E para terminar, o que posso dizer eu se não agradecer ao carinho de ter lido esse texto ate aqui. Compartilhe esse capitulo com a galera. 

SAIU! Se adora o livro da Cindy Shell, compre e divirta-se. Caso seja menor de idade, peça para teu pai, afinal de contas, para que serve um lindo papai querido se não deixar sua filhinha feliz da vida, eim? Link do site CLUBE DE AUTORES, da página do livro, no perfil. E prepare a boquinha para rir bastante. Beijos e, fique na paz!

Cindy Shell - Uma Jed-Princess Apaixonada #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora