28 - Sexo Amor Em Tramas Top Secrets

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— Pyloo Rusty, cadê você? Venha até mim, pois preciso falar com você — ordenou Lana Kepler e, bastou piscar os olhos para que, surgisse...

Era alto, meio corcunda, braços largados, cabeça careca caída com um olhar a meio pau.

— Credo! Meu Cancêrxys, Pyloo Rusty, que carrego dentro do meu ventre, é essa coisa feia? Aff! — Resmungou a jovem.

— Pois fique sabendo, senhorita Lana Kepler que, também a acho uma criaturinha de aparência por demais lamentável de medonha — retrucou, Pyloo Rusty, na lata.

— Fique sabendo que sou muito bonitinha e, o que mais ouço quando desfilo pelas ruas, são rasgados elogios a minha deslumbrante beleza.

— Como diz o ditado: Quem ama o feio, bonito lhe parece. O contrário também é valido.

— E qual é o contrário desse ditado, posso saber?

— Quem odeia o belo, feio lhe parecerá!

— Faz sentido — admitiu a garota.

Jezebel de Goya interveio, assim dizendo:

— Não esqueçam, vocês dois que, a partir desse instante, faram uma dupla, serão um time, portanto, é bom que venham a se entenderem, estabelecendo um vínculo harmonioso de cumplicidade.

— Vou ter que me dar bem com esse aí?

— Fique sabendo que, "esse aí", como já mesmo disse, esta confortavelmente alojado dentro do seu ventre, portanto, agora faz parte de você.

— E tenho que me conformar em ter um parasita nas minhas entranhas, alimentando-se dos espermas contido em plasmas seminais e, quando faminto, ira me causar dor?

— Pensei que já tinha esclarecido essa questão, minha linda. Pyloo Rusty não se alimenta de espermas, contido em plasmas seminais, como erroneamente apregoou Gilda Moliarte — argumentou Jezebel de Goya.

— Meu Cancêrxys se alimenta do que?

— Seu Cancêrxys se nutre das coisas que come.

— Odeio Abacate com farofa — reclamou Pyloo Rusty.

— Eu também não gosto — disse Lana Kepler, uma pouco mais amistosa. — Fique tranquilo, não comerei mais essa gororoba.

— Abacate com farofa me dá dor de barriga e, minha dor de barriga, será tua dor de barriga — advertiu Pyloo Rusty.

— Isso é uma ameaça? — Indagou a jovem nublando a face?

— Isso é uma constatação! — Alertou o Cancêrxys, enfadonho.

— Vocês dois podem parar com o estranhamento ou, vou ficar zangada e, não acho prudente me deixarem zangada.

Lana Kepler olhou Pyloo Rusty. Pyloo Rusty olhou Lana Kepler. Ambos estavam constrangidos...

— Você não tinha uma pergunta para fazer, garota, para teu Cancêrxys?

— Tenho, tenho sim.

— Que pergunta deseja fazer?

— O que gostaria de saber, é: Como um Cancêrxys pode ser uma ferramenta poderosíssima, na obtenção de informações?

— Quando, no início do ato sexual, for penetrada, exalarei uma substancia que penetrara na pele do órgão sexual masculino, mais precisamente conhecido como pênis.

— Que substancia é essa? — Quis saber Lana Kepler.

— Pícaros Bólide!

— Pícaros Bólide é o nome da substancia que será absorvida pelo membro daquele com o qual, estarei transando?

Jezebel de Goya segurou o queixo de Lana Kepler, forçando-a a olha-la fundo nos olhos.

— Meta uma coisa nessa tua cabecinha, querida, uma Bondsex não transa!

— Se uma Bondsex não transa, o que faz ela, então?

— Uma Bondsex, Lana Kepler, não transa, faz ela amor!

— Se me relacionar sexualmente com dez desconhecidos, com todos eles estarei fazendo amor e não transando?

— Sim!

— E como isso poderá ser possível?

— Será devidamente treinada por mim. Serei tua mestra na Arte de Amar e, quando concluir seu aprendizado, quando definitivamente assumir-se com uma Bondsex, nenhuma relação sexual praticada será mera transa e sim, será, um glorioso ato de amor.

Ouvir tal promessa, deixou Lana Kepler encafifada como também, curiosa. E não foi iluminada a jovem por uma centelha de excitação.

— Estarei fazendo amor se fizer sexo com um velho gordo nojento, fedido e suarento?

Os olhos de Jezebel de Goya fixaram-nos da jovem para, pôr fim, dizer:

— Quando concluir seu treinamento de Bondsex, obterá profundo prazer com quem quer que seja, seja seu parceiro, como mesmo disse, um velho gordo nojento, fedido e suarento, ou um atlético guerreiro alto, musculoso de olhos verdes.

— Será mesmo? — Desconfiou.

— Por hora, minha cara, deixemos Pyloo Rusty concluir a explicação, sobre a substancia conhecida pela alcunha de Pícaros Bólide.

Lana Kepler voltou a encarar seu Cancêrxys.

— O que é Pícaros Bólide?

— Pícaros Bólide é uma substancia que, uma vez caída na corrente sanguínea, ao chegar no cérebro, fará um backup dos pensamentos, backup de toda memória afetiva do sujeito, transformando-a em estímulos elétricos. Esses estímulos elétricos energizaram os espermas que, uma vez ejaculados, por mim serão devorados.

— E quando você se nutrir dos espermas ejaculados, adquirira todo conhecimento possuído por aquele com a qual transei... opa! ...com aquele com que fiz... "AMOR"? — Emendou-se.

— Sim! Exatamente!

Voltando-se para Jezebel de Goya...

— Então o trabalho de uma Bondsex é fazer amor, para obtenção de informações?

— Sim, como também adentrar sem ser vista em fortificações militares, impossíveis de serem invadidas e, vez por outra, matar um monte de gente.

— Só isso? Há! Tá!

***

Pelo visto Lana Kepler terá uma vida movimentada e divertida. Com muitos perigos, aventuras e estrelinhas das explosões sendo que, a estrelinha do teu votinho, dado a esse capitulo, sera das únicas que não colocaram sua vida em risco. Um beijão e fique na paz!

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⏰ Última atualização: Jul 09, 2016 ⏰

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