11 - Ideia De Jerico Ou De Girino?

692 163 67
                                    

— Bom diaaaaa! — Cumprimentou Lana Kepler animada, ao entrar no quarto da princesa, murchando em seguida ao deparar-se com a seguinte cena: Lá estava Cindy Shell deitada de bruços em sua cama, olhando fixamente para o sapo, com os rostos muito pró...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bom diaaaaa! — Cumprimentou Lana Kepler animada, ao entrar no quarto da princesa, murchando em seguida ao deparar-se com a seguinte cena: Lá estava Cindy Shell deitada de bruços em sua cama, olhando fixamente para o sapo, com os rostos muito próximos. Inconformada, indagou: — Posso saber o que a senhora esta fazendo?

— É impressionante — respondeu a princesa Cindy Shell.

— O que há de tão impressionante num sapo?

— Nos entendemos só com o olhar.

— Como assim? Deixa ver se entendi. Você está querendo me dizer que, só com o olhar, você se entende com o sapo?

Cindy Shell mirou a amiga de soslaio.

— Peço, encarecidamente, que você respeite meu amado. Pare de ficar chamando-o de sapo.

— Mas por um acaso não tem diante de si um sapo?

— Não, Lana Kepler, eu não tenho diante de mim um sapo. Eu tenho diante de mim o grande amor da minha vida.

— Quer dizer que o sapo, agora, virou o grande amor da tua vida?

— O grande amor da minha vida é o príncipe Felipe Bourne que, sabe-se lá porque, foi transformado num sapo. Portanto, minha amiga, se não quiser que briguemos, trate o príncipe com o devido respeito, afinal de contas é ele membro da realeza.

— Tem uma coisa que não entendo, amiga, desde quando se tornou você, perdidamente apaixonada pelo príncipe Felipe Bourne? Pelo que sei, há um dia atrás, tal sentimento era inexistente.

— Você tem razão, é verdade — gemeu a princesa voltando a olhar o sapo com candura. Se dirigindo ao anfíbio, disse: — A um dia atrás, meu amor, meu sentimento por você era uma mera paixonite tola, adolescente. Mas bastou nos conhecermos, bastou que duelássemos...

— PARA, PARA TUDO! — Exclamou Lana Kepler, aturdida. — Você está querendo me dizer que, teu amor pelo príncipe Felipe Bourne despertou, quando com ele duelou?

— Sim! — Concordou tímida.

— Como assim? — Perguntou Lana Kepler excitada, sentando-se na cama ao lado da amiga. — Me conta o que aconteceu de tão extraordinário nesse duelo que a fez com que, ficasse perdidamente apaixonada pelo príncipe?

A princesa Cindy Shell sentou-se na cama antes de dizer:

— Foi mágico!

— Como assim, foi mágico?

— Meu duelo com o príncipe não foi uma mera luta. Foi ela um bailado. É como se tivéssemos dançado uma linda e majestosa valsa. Foi incrível!

— Porque foi incrível?

— Foi deslumbrantemente incrível porque entramos numa sintonia cósmica. Sabe aquele papo de metades de uma maçã que se juntam, formando uma inteira? Foi isso que aconteceu. Senti que eu e meu príncipe éramos um só. Eu intuía cada ataque que ele iria dar, como cada movimentação de defesa. Era como se tivéssemos ensaiado. Tinha certeza absoluta que, se tivéssemos lutado a noite inteira, não nos feriríamos. Um não provocaria um arranhãozinho sequer no outro, tamanha integração. Depois, quando o peguei nos meus braços...

Cindy Shell - Uma Jed-Princess Apaixonada #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora