Tadinha da Cindy Shell. Conheceu um príncipe apaixonante e, ao beija-lo, uma terrível maldição foi consumada.
Capitulo novo toda quinta feira para seu deleite. Divirta-se! Mil beijos!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— O que é uma pessoa Poliamorosa, Cindy Shell?
— Uma pessoa Poliamorosa, Lana, é...
— PARA! PARA TUDO! STOP!
— Ué! Você não deseja saber o que é Poliamor?
Lana Kepler encarou a amiga lhe perguntando:
— Mas onde, raios, você aprendeu sobre essa coisa de Poliamor? Coisa, aliás, que nunca ouvi falar em toda minha vida, dona Cindy Shell?
A princesa deu uma risadinha antes de revelar, desencanada:
— Normanda!
— Normanda? Aquela tua mestra do que mesmo? Sempre me esqueço.
— Normanda, minha mestra da disciplina Arte de Amar.
— Acho isso muito chique! Uma pessoa ter uma mestra exclusiva para lhe ensinar a Arte de Amar.
— A bem da verdade, Lana, aprender a Arte de Amar envolve, acima da tudo, a arte de conhecer a si mesmo, até porque, sendo eu uma princesa, um dia virarei rainha e, como poderei governar meu reino se não conhecer a mim mesmo, meus próprios sentimentos e emoções? Bom governante é aquele que governa com a razão e não com a emoção.
— Ok! Entendi. Agora sim! A senhorita poderia me explicar o que é esse troço de Poliamor?
— Para que possa lhe explicar o que é Poliamor, você antes terá que me responder a três perguntinhas.
— Manda! Sou toda respondadeira.
— Porque você ama o Orlando?
— Você me pergunta porque amo o Orlando? UAU! O gato é muito gostoso. Fato é, toda vez que chego perto do bicho me dá uns trecos... Hahaha! O coração começa a ferver. Ele me olha com uma cara de malandro, de vadio ordinário. Sabe aquele olhar que te despe com os olhos? E a pegada? Ele me pega na maior volúpia fosse eu, dele, sem cerimônia. E no fundo, sou, só um pouquinho... Hahaha! E os beijos? Os abraços? E as coisas indecentes que diz? Só de pensar fico com as pernas bambas. É uma coisa de pele, de química, sei lá! Vá entender!
— Hummmmm... Já deu para sacar a parada.
— Agora que venha a segunda pergunta, Cy.
— Segunda pergunta! Porque você ama o Ricardinho?
— Porque ele me faz rir. O Ricardinho é um palhaço e, como bem sabe, todo palhaço é muito inteligente. Ele é divertido, sempre faz uns comentários hilários, surpreendentes. Estar na sua companhia é muito agradável e prazeroso.
— Ele beija tão bem como o Orlando?
— Não! Nem de longe! Ficar com o Ricardinho é mais lúdico. Tem muitas brincadeiras maliciosas, charmosas. É como se namorar fosse uma grande brincadeira. Um parque de diversões com poucas sensações delirantes, mas leves e bem-humoradas.
