Capítulo 13

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Acordei era 06:30. Estou sozinha no quarto. Levanto e vou procurar o pessoal. Encontro o Caio no laboratório.

Ana - Bom dia..
Caio - Bom dia!
Ana - Cade o pessoal ?
Caio - A equipe 3 e 4 foram fazer o trabalho de hoje. O Gui queria ir para escolher os equipamentos e o Felipe foi porque a loira pediu..
Ana - Aff, não precisava disso... O que você tá fazendo aí ?
Caio - Estou analisando as amostras de DNA do Pedro. Parece que as partículas protetoras ficaram mais resistentes, ou seja, se ele for mordido novamente, as chances de virar zumbi são de 0,05%
Ana - Uau.. Que beleza..
Caio - Agora preciso saber as substâncias que o Guilherme injetou nele para projetar a cura.
Ana - Mas o Gui disse que ainda estava cedo, tem que esperar uma semana!
Caio - Sim, eu sei. Mas quero saber agora e depois. Quero ver o que esse antídoto pode causar no DNA dele..
Ana - Hum..
Caio - E é sempre bom alguém ficar sabendo dos planos do cabeça mestre. Pode acontecer alguma coisa..
Ana - Verdade.. Bom, eu vou tomar café e preparar os meninos para o treino. Te encontro daqui a pouco.
Caio - Okay.

Eu saio do laboratório e vou para a cozinha. Está um cheiro muito bom de café, quem será que está fazendo? rs

Ana - Bom dia!
Daiane - Bom dia rs
Ana - O que uma grávida de 19 anos faz essa hora acordada ?
Daiane - Eu acostumei a acordar cedo por causa do Wesley. Ele trabalhava bem cedo rs
Ana - Hum, eu percebi rs os olhos de olheiras não mentem..

Eu tomo café com ela e depois vou pra sala de treino. Estavam todos reunidos.

Caio - Bom, pessoal. Vamos começar.
Matheus - Que barulho é esse ?

Estava um barulho muito forte. Parecia um trovão. Em seguida veio outro barulho maior, parecia que alguma coisa tinha caído em cima do lugar a onde estávamos. O Caio saiu correndo para a porta e eu fui atrás dele. Ele abriu a porta e nos deparamos com uma cena horrível. Estava chovendo muito forte. O vento estava fortíssimo, tinha arrastado alguns carros. Era chuva de granizo.

Caio - O que vamos fazer ?
Ana - Não temos nada o que fazer. Vamos entrar e esperar.
Caio - Essa chuva cortou a energia que eu tinha concertado. Vamos ficar sem energia..
Ana - E os outros ? Os que saíram mais cedo?
Caio - Espero que eles arrumem um bom abrigo para ficar. Essa chuva parece que não tem pressa para ir embora.

Ele fecha a porta. Em seguida ouvimos barulhos de trovões. Estava realmente feio lá fora. As árvores tinham caído, os carros arrastados e as ruas estavam começando a alagar.

Caio - Pessoal, é apenas uma tempestade. Vai ficar tudo bem.

As crianças estavam chorando por causa do barulho. Todos estavam realmente assustados com aquilo.
Começou a esfriar.

Ana - Droga, não temos roupas de frio.
Caio - Vamos todos para os quartos. Fiquem embaixo das cobertas. Qualquer coisa vocês vão na sala de enfermagem. Vai ficar tudo bem, tentam manter a calma.

Todos se retiram. Caio me olhava. O olhar dele parecia assustado.

Caio - O clima mudou rapidamente. É muito estranho isso.
Ana - Não é não. Pode chover a qualquer hora..
Caio - Mas isso não está certo.. Algo está me cheirando mal..
Ana - Relaxa, Caio. É só uma "chuvinha"

Ele faz cara feia e entra na sala de enfermagem. Eu vou olhar os quartos para ver se está tudo bem.

São 15:30 da tarde e nada da chuva parar. As equipes ainda não chegaram. Eles devem estar esperando a chuva passar. Os ventos e os barulhos parou, mas a chuva continua. Não é granizo, mas é uma chuva bem forte.

Ana - Caio, será que as equipes estão bem ?
Caio - Não sei.. Mas depois disso, com certeza iremos precisar de médicos. Alguém pode ter se ferido com esse vento. Vou ensinar duas pessoas a fazer curativos e pontos.

Eu fui nos quartos e os únicos interessados nisso era a grávida (Daiane) e o Matheus. Eu sei fazer isso mas nunca é tarde para retomar os aprendizados. Caio nos ensina a fazer pontos e curativos. Aprendemos a tirar balas e como desinfeccionar feridas. Foi até divertido rs
O Pedro ficava quietinho observando. De vez em quando ele falava algumas coisas mas ele preferia ficar calado.

Enquanto a gente estava se divertindo aprendendo as coisas, a Rebeca veio correndo em nossa direção.

Rebeca - Tia, tia! Tem alguém batendo na porta!
Ana - Qual porta ?
Rebeca - A que fica do lado da escada!
Ana - É a porta que está trancada.

Caio e eu fomos correndo ver. Os outros vieram atrás também.

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