Mais um

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Não compreendia sua expressão, parecia confusa e seus olhos antes cheios de luz, agora, cheios de mágoas podia notar isso de longe, e com certeza seus pensamentos a prendiam, pude perceber isso ao chama-la diversas vezes e não obter uma resposta nem facial, corporal ou qualquer outra, ela simplesmente continuou parada sem nenhum tipo de reação, estava simplesmente pensativa, isso me incomodou um pouco.

- Por que está assim? Você está bem Manu? Quer conversar?

Perguntei a desprendendo de seus pensamentos mas ao que parecia só tinha piorado as coisas, ela me olhou com uma expressão agora, muito mais confusa que a de antes, estava completamente desnorteada, seus olhos expressavam uma confusão completa. Então, ignorei isso e tratei logo de ir ao ponto.

- É que estava falando com você, mas você não estava me respondendo e ficou com uma expressão um tanto preocupa. - Disse com voz baixa não sabendo explicar bem o que tinha acontecido.

- Apenas estava pensando em algumas coisas, o que estava falando?

- Nada importante. Você está bem? - insisti em perguntar.

- Estou sim, obrigada.

Todos ainda a olhavam até que Nick 'salvador da pátria' começou a puxar um outro assunto em questão. Fiquei olhando preocupada para Manu enquanto o assunto percorria e começava fluir. Percebi Nick fazer o mesmo e isso me deixou bem desconfortável, o que meu deu uma brecha para parar de olha-la e entrar no assunto também.

O tempo passou rápido, vi todos ali interagindo conforme o assunto, já era dez e meia, então, Nicole e Nick decidiram ir embora já que a casa deles era virando uma rua antes da minha, Jason estava de carro, então não se preocupava muito com o horário mas foi embora assim que deu onze horas da noite, a mãe de Jonathan e Andressa chegou minutos depois então eles entraram, ficou apenas eu e Manuelle sentadas a guia da calçada.

Foi ótimo, ela acabou se abrindo para mim sobre o que anteriormente estava pensando, fiquei muito chateada por saber que sua vida era assim, mas muito feliz em saber que ela estava decidida a dar um basta nisso e eu estava disposta a ajudar, depois daquele beijo de hoje já estava bem certa de que ela também sente o que eu sentia anteriormente só por sonhos mas agora, pessoalmente, é tão surreal não há como explicar o que aconteceu com a gente mas não estava disposta a explicar, queria apenas sentir pois amor não se explica, se sente.

Logo vimos sua mãe a porta, já sabia o que significava isso,a acompanhei até a porta de sua casa, minha bicicleta estava estacionada na lateral de sua varanda de entrada em meio a alguns arbustos. A mãe dela ao nos ver caminhar pela rua em direção a sua casa entrou para dentro e a esperou lá. A rua estava definitivamente vazia.

Manu subiu os três degraus da varanda e eu a acompanhei, ela selou meus lábios e adentrou a sua casa. Fiquei por longos 5 segundos parada enfrente a sua casa e logo me recompus, peguei a bicicleta e segui em direção a minha casa, estava morta, precisava de um banho urgente.

Assim que entrei dentro de casa vi minha mãe de prontidão no sofá da sala, ela me olhou com uma cara feia e já sabia bem o que isso significava, apenas decidi ignorar e subir para meu quarto. Separei uma roupa leve e fui para o banheiro, tomei um longo banho e me joguei na cama, não entendia o quão cansada estava, apenas deixei o sono me dominar e logo estava dormindo.

Acordei, estava em um quarto todo branco, com cortinas brancas, fios de luz entravam pela janela enquanto a cortina voava com o vento que adentrava, os lençóis que me cobriam eram brancos, assim como as paredes, o teto, a cama, o colchão, os travesseiros, parecia tudo de veludo e sedoso, senti algo se mexer ao meu lado da cama, então, ousei a olhar para certificar-me de quem era.
Me deparei com uma mulher branca, não tão branca quanto eu, meio amarela, seus cabelos loiros escuros e um tom quase castanho claro estava jogado por todo o travesseiro que usava e novamente ousou a se mexer, virou-se para mim e pude ver claramente seus olhos azuis escuros, notei seus ombros nus, sem nenhuma sombra de roupa, olhei então para mim mesma que estava igualmente nua.
Manuelle sorriu para mim e me montou, sentando pouco abaixo da minha barriga, confesso que sentir seu sexo tocar minha pele me deixou excitada e totalmente arrepiada. Ela se inclinou em minha direção me dando um beijo suave e longo de Bom Dia, logo, deslizou sua mão perversa por meu corpo até encontrar meus seios.
Suas mãos apalpavam meus seios com delicadeza os massageando, isso estava me deixando louca, porém, por mais que eu quisesse a agarrar e a fuder ali, não sabia como, estava paralisada, não sabia ao menos por onde começar, era virgem e tudo era novo para mim em relações sexuais.
Seus seios a mostra me chamava, então, sentei e comecei a chupa-los com ela ainda massageando meus seios. Os seus seios um em minha boca e outro em minha mão estavam rígidos, seus bicos estavam eretos e duro, ela me olhava com tal sensação de prazer, isso me dava muito mais prazer.
Deslizei a minha mão que antes se encontrava em seu seio até seu clitóris, massageando o mesmo em movimentos circulares, Manuelle se encheu de prazer e jogou a cabeça para trás boquiaberta.

Manuelle abafava seus gemidos que queriam sair um atrás do outro, um atropelando o outro, estava ofegante e podia sentir seu sexo rígido, deslizei a mão pouco mais baixo e encaixei a ponta do dedo em sua abertura, que rapidamente foi sugado então comecei movimentos de ida e volta fazendo leves e simples penetrações enquanto com o outra mão ia massageando seu clitóris, seu prazer estava evidente e notava isso em seus gemidos que saíam desordenados e roucos.
Ouvi-la gemer estava me fazendo delirar, estava me enchendo de prazer escutar os gemidos de prazer de Manuelle, senti um molhado por meus dedos e algo quente percorrer escorrendo por toda a extensão de meus dois dedos que a penetravam. Sentia um cheiro forte de sexo, um cheiro delirante e agradável de sexo. Manulle tinha gozado após chegar ao auge do prazer.

Acordo meia tensa, não via nenhuma parede branca, nem lençóis brancos e janela aberta, não tinha ninguém do meu lado e só podia ouvir o som do cantar dos pássaros junto com meu despertador que logo desliguei, tudo não havia se passado de um pequeno sonho erótico. Olhei a hora e percebi ser seis horas, tinha que me arrumar para ir a escola.
Me levantei para poder me arrumar, saindo debaixo das coberta e de cima da cama, ao caminhar senti algo em minha calcinha me incomodando, algo gelado e molhado que parecia querer escorrer em uma tentativa de percorrer toda minha coxa. Tinha certeza que não era minha menstruação pois já tinha vindo a algumas semanas atrás, foi aí então que me liguei, eu estava molhada, tinha ficado excitada demais com meu sonho com Manuelle.

I'm LesbianOnde histórias criam vida. Descubra agora