Epílogo

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Quando seus olhos finalmente se abriram, após uma longa viagem, Patrice já estava em um cômodo pintado e decorado com tons pastéis: o seu novo quarto.
Não existiam tantas coisas lá dentro, apenas a cama onde ela estava deitada e uma escrivaninha com um vaso de flores em cima.

Pattie suspirou, massageando suas têmporas.

Aquilo tudo era um pesadelo do qual ela queria acordar logo.

Ouviu um barulho e logo constatou que era a porta do quarto sendo aberta. De lá, apareceu uma figura baixa e com curvas, que logo Jackson percebera ser uma enfermeira.

-Você é a novata, certo?

A mulher tinha cabelos longos com mechas loiras, além de olhos escuros e traços latinos. Seu sorriso transmitia tranquilidade, mas Pattie tinha aquela mania de ser um pouco desconfiada em relação à estranhos.

-Sou.

-Espero que se dê bem aqui.

-Eu não deveria estar aqui.

-Todos dizem a mesma coisa no primeiro dia, mas depois se rendem ao tratamento. Você ficará bem, eu prometo.

-Eu não sou louca. Armaram toda essa situação para mim.

A mulher arregalou os olhos, surpresa. Em seguida, foi em direção à porta e fechou a mesma.

-Você está falando sério?

-Claro que sim. Mas acho que você não acredita em mim, afinal eu supostamente quase matei minha própria mãe.

-Mas se você tem provas, eu poderia te ajudar.

Pattie respirou fundo, pensando se deveria ou não confiar tudo o que sabia em alguém que acabara de conhecer.

No final, acabou se rendendo. O que teria a perder?

Foi contando toda a história com detalhes, desde tudo o que tinha dito ao delegado Parsons até o que sua mãe havia tramado contra ela.

-E o que você vai fazer agora? - A enfermeira questionou, ainda atordoada com toda aquela história.

-Ficar trancada aqui até quem sabe quando.

Mais uma vez, a garota suspirou. A mulher resolveu tomar liberdade e se sentou na cama da paciente, ficando ao lado da mesma.

-Você já pensou em uma vingança?

-Estou pensando nisso desde a hora em que aqueles brutamontes pegaram em meus braços. Sei que foi ela quem me trouxe ao mundo, mas depois de tudo isso eu não pouparei esforços para vê-la pagar pelos seus crimes.

-Ótimo. Faremos uma boa equipe então.

-O que? Como assim?

-Digamos que podemos planejar o que você quer fazer todas as vezes que eu tiver de trazer seus remédios e refeições.

-Você tem certeza?

-Absoluta.

Patrice sorriu maliciosamente para a enfermeira, que retribuiu.

Grandes coisas poderiam surgir a partir de duas mentes movidas pelo mal.

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Quando eu postar o segundo livro virei aqui para avisar!

Espero que estejam gostando,
Sarah ♥

Miss JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora