Epílogo

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- Então é isso? – Marc perguntou, contemplando o Stonehenge a sua frente.

- Sim. – respondeu Tempus. – É por aí que deve seguir.

- Deixe ver se entendi. Esse não é o mesmo portal pelo qual vim?

- Não.

- Então é provável que eu não volte para o mesmo lugar.

- É certo que não voltará.

- Foi por esse que os bárbaros vieram?

- Sim.

- Certo. – o velho respirou fundo. – Então vamos. – deu um passo a frente para se interromper logo em seguida. – Só mais uma coisa, Tempus...

- O que?

- Cuide de meu carro, sim?

O mechadeus sorriu.

+

Marc se deparou no meio de uma mata. O estranho era que podia ouvir o som de veículos não muito longe. Caminhou por uma trilha até sair em uma via pavimentada. Uma moça vestida para ginástica assustou-se.

- Moço, que susto. – disse ela em português.

Marc espantou-se.

- Onde diabos eu estou?

Continuou a caminhar, buscando por sinais que indicassem sua localização. Viu os arranha-céus ao longe, a via expressa com carros passando velozmente. Um rio no meio tão sujo e fedorento que teve de segurar a respiração.

Ouviu uma canção ao longe, uma mistura de batuques tocados sem muito sentido. Uma voz acompanhava o som, dizendo algo sobre a boca de uma garrafa.

- Meu Deus. – suspirou Marc. – Onde eu vim parar?

Guerras de MármoreOnde histórias criam vida. Descubra agora