O meu amor é Teu!

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Capítulo Dezoito
PS: Nicolas na mídia.

Meu marido o olhou, com uma expressão de raiva e então David perguntou:

- Posso entrar?

- Como é que é? Você está maluco? - gritou o Rodrigo. - Quer entrar na minha casa, sentar no sofá e tomar um café, pra batermos um papo? - disse na ironia.

- Sai daqui David, não temos o que conversar. - falei.

- Mas gente, por favor. Eu quero me descul...

- Da licença! - falou o meu marido e fechou a porta em sua cara.

Saímos dali e nos sentamos, onde ficamos em silêncio, captando o que tinha acabado de acontecer.

Digo deu uma risada abafada.

- Esse cara tem problemas... Só pode! - disse ele.

- Já passou amor, vamos esquecer isso.

- Ah, se eu pudesse... Quebrava a cara daquele infeliz! - disse se levantando e subiu as escadas.

O deixei sozinho pra se acalmar... Assim como eu também estava tentando fazer.

Nicolas narrando:

Estava ainda no meu quarto, quando ouvi alguma porta bater. Fez um barulho muito alto, então sai dali e pude perceber que aquele som saiu do quarto dos meus pais. Estranhei, então desci e vi que minha mãe estava tomando um copo d'água.

- Brigaram? - perguntei e apontei lá pra cima, me referindo ao meu pai.

- Não filho, seu pai só está um pouco estressado.

- Um pouco? Imagine o muito... - falei e ri.

Olhei para a porta da sala e vi que Rachel tinha chego. Ela estava com a prancha na mão, cabelo preso e estava com um sorriso frouxo no rosto.

- Posso saber o motivo desse sorriso lindo? - perguntou minha mãe, enquanto botava seus braços em meus ombros.

- Ah... Nada mãe!

- Ok. - disse ela pausadamente, desconfiando, e voltou pra cozinha.

Olhei pra ela e quando ameacei em falar alguma coisa, ela me travou.

- Nem pense! - falou e deu um sorriso falso.

Não duvido nada que isso tenha a ver com o Guilherme... Quer saber? Vou na casa dele agora!

- Ei, ei, onde você vai? Só porque já é maior de idade pensa que já pode sair sem me avisar?

- Po mãe! - falei e ela ergueu as sobrancelhas. - Vou ali na casa do Guilherme, relaxa.

- Aham, tá.

Mandei um beijo e fui. Sem demorar nem mesmo três minutos, cheguei em sua casa, cumprimentei os seus pais e subi para o quarto dele, onde minha madrinha falou que ele estaria.

- Mano? - chamei enquanto abria a porta. - Guilherme?

- Pera aí! - disse ele e logo depois saiu do banheiro, com uma toalha amarrada na cintura. - Fala aí.

Vida de uma Adolescente Cristã IIOnde histórias criam vida. Descubra agora