Um príncipe e Uma rebelde

Sete

ADEUS - Genevieve
CAPITULO NÃO REVISADO

Ásia se sentou na cama e olhou para Lilith que deu de ombros e sorriu.

ㅡ Eu fiz seu uniforme, Joyce desenhou o mapa do castelo para você se perder de propósito e esbarrar com o príncipe... ㅡ
Joyce deu uma piscadela, muito orgulhosa de si mesma. ㅡ Lilly e Lilith cuidaram do plano e Jack entrou nos arquivos públicos e te fez... Bom, ser uma cidadã por assim dizer.

ㅡ Qual o plano? ㅡ pergunto com a garganta coçando de curiosidade.

ㅡ Quando se infiltrar no castelo será aspirante a guarda, e de acordo com sua escalação você sera guarda pessoal do príncipe ㅡ
ela lançou-me uma piscadela.

ㅡ Ao longo dos dias Jack irá invadir os servidores e acabar com a energia, água e até quebrar câmeras para simular invasões. Você terá um mês para fazê-lo se apaixonar ou até mesmo ser amiga dele, no fim da quarta semana vamos invadir de verdade.
Você estará com o príncipe e terá que matar o herdeiro do trono, depois de mata-lo irá até a sala do rei e o matará.

ㅡ Só isto? ㅡ arqueio a sobrancelha. ㅡ nada de explosão ou mortes sangrentas?!

ㅡ Sim. ㅡ ela disse seria. ㅡ e mais uma coisa:  Seu nome agora é Ariel Summers, de Oak Suis Baixa.

[ ... ]

ㅡ Se arrume ou irei te bater! ㅡ
Asia gritou e me jogou um vestido vermelho colado.

ㅡ Não!

ㅡ Não me faça vende-la para um troll, Genevieve Rose Roisin!

ㅡ Não me faça te jogar na piscina quente Ásia!

ㅡ Se vista para sua festa! ㅡ ela insistiu.

ㅡ Por que? So quero passar meu último dia deitada! ㅡ choraminguei.

ㅡ No seu último dia você vai se livrar desta sua castidade!

ㅡ Me obrigue ㅡ cruzo os braços fazendo biquinho.

ㅡ Você pediu ㅡ ela pega um comunicador e disca para Kimbeley Roisin.

ㅡ Minha tia? ㅡ falo com descrença ㅡ Nem você é tão baixa.

ㅡ Prefere a Lilly? ㅡ ela arqueia a sobrancelha direita ㅡ ou vai se arrumar logo?

ㅡ Está bem, eu me arrumo ㅡ levanto as mãos em total rendição.

Após ela fazer uma maquiagem leve em meus olhos, carregou minha boca de batom vermelho, no mesmo tom que meu vestido.

Ele era solto no busto e colado no restante do corpo, as costas ficavam totalmente espostas. Vesti um salto nude para quebrar o efeito.

ㅡ Enzo achou músicas de antes da terceira guerra ㅡ Lilith entra no quarto animada. ㅡ esta festa vai ser a melhor de todas!

ㅡ Alguém disse festa?! ㅡ Joyce apareceu na porta se fazendo de desentendida. ㅡ Estou me convidando!

ㅡ Eu soube de uma festa ㅡ Lilly logo apareceu com um vestido longo azul cobalto que a deixava com um ar mais maduro que o normal.

ㅡ Me prometam que vão cuidar do Alex ㅡ uma lágrima brotou em meus olhos.

ㅡ Sem choro ㅡ meu irmão apareceu na porta com um sorriso enorme ㅡ eu sei me cuidar, pequenina!

ㅡ Eu não era pequenina quando te derrubei naquela sala maninho! ㅡ Cruzo os braços.

ㅡ Sem brigas, isso afetará meu noivado! ㅡ Ásia interveio, beijando meu irmão.

ㅡ Temos duzentos quartos disponíveis queridos ㅡ Joyce passou por eles me puxando.

Tenho um pressentimento ruim quanto a esta festa..

[ ... ]

As pessoas no salão estavam se movimentando ao som de uma música eletrônica antiga, não reconheço a língua. Poderia ser tanto inglês quanto francês.

Nunca me importei com línguas antigas, só falo a lingua universal atual: O latim.

ㅡ Está em inglês ㅡ
Asia sorri convencida enquanto dança ㅡ Venha e dance conosco!

A dança contagia cada pessoa desta festa, as batidas da música se assemelham a batida de um coração pulsante.
Pulamos e gritamos ao som alto da música e as luzes coloridas que um garoto produz na plataforma do salão.

A música fica mais lenta e fecho os olhos finalmente me sentindo livre, sinto uma mão deslizar por minha cintura e algo quente pinicando meu pescoço enquanto danço.
Olho para trás e Enzo sorri com malícia para mim ao final pulsante da música. Olho em volta, mas e não há nenhum conhecido em volta.

Uma nova música começa e Enzo me faz dançar enquanto ostenta seu sorriso cafajeste, saio de seus braços e corro para fora desta festa.

O corredor abafa o som da música, a fazendo parecer oca. Novamente ele me alcança.

ㅡ Hoje você será o que sempre foi
ㅡ ele esbraveja ㅡ Minha!

ㅡ Me desculpe ㅡ falo irônica ㅡ, mas nunca estive a venda, logo não sou propriedade de ninguém, querido Enzo.

ㅡ Você é minha! ㅡ Ele bate na mesma tecla, mas suas palavras já não me afetam como afetaram antes.

ㅡ Olhe bem para mim ㅡ o encaro
ㅡ me pareço com um jarro? Ou um colar?

ㅡ Não ㅡ ele diz desconfiado. Talvez um pouco burro por não perceber onde quero chegar. ㅡ Você em algum momento me marcou ou me comprou?

ㅡ Não ㅡ ele diz irritado.

ㅡ Então eu não sou nada sua ㅡ grito ㅡ passar bem, Enzo.

Saio sem dizer mais uma palavra, nunca me importei com o que outras pessoas dissessem de mim ou o que queriam de mim.
O que importa é o que eu quero, não deixarei esta parte de mim se esvair por culpa dele e nem mesmo de um príncipe.

Mas, será que eu realmente quero aquilo que estou prestes a fezer? Será quero mesmo ser uma assassina?

Não tenho mais está escolha, pois amanhã eu irei conhecer o meu alvo.

Me aguarde príncipe William!