Vinte e Três

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NUNCA MAIS FAÇA ISTO- Genevieve
CAPÍTULO NÃO REVISADO

Chegamos a festa, todos os olhares de voltaram para a princesa rebelde (com um tênis) e para o príncipe rebelde - que era a única pessoa que focava melhor de terno do que com uma roupa relativamente normal.

Uma música animada começou a tocar e a pista de dança se encheu mais rápido que as feirinhas de Oak Suis ou o festival da caça anual que estava próximo por sinal.

Soltei o braço do príncipe e o analisei com a duvida falsa iminente no olhar, ele deu de ombros e sorriu.

- Esse terno é bom? - perguntei.

- A-acho que sim - e aí está! A insegurança, minha maior e mais fiel aliada na dedução de como as pessoas estão emocionalmente.

- Então ele não vai rasgar - sorri.

- C-como? - revirei os olhos e o puxei para a pista cheia.

Will é dançando como eu sou no quesito educação: não é nosso ponto forte. Ele balançava estranhamente me rendendo umas boas e duradouras gargalhadas enquanto a música tocava.

A música parou e Alex - meu irmão - pôs-se a falar no palco do DJ.

- Bom pessoal a pedido de alguém muito especial para mim a próxima será um pouco mais lenta - ele sorriu e pôs aquela música.

- Se eu me recordo bem - disse Will - já cantamos está música - ele sorriu - então nada mais justo que repetir a doze dançando desta vez não acha?

- Isto é um convite para dançar? - fui mais cínica do que deveria, mas ele parece não ter percebido; isso ou ele é meio lerdo.

- Se você diz - ele sorriu, se aproximou e passou um braço pela minha cintura e com o outro gentilmente tomou minha mão, a erguendo lentamente durante o início da música.

Ao fundo Ásia e Alex trocaram cumprimentos de quem diz "deu certo". Malditos armadores, eles sabiam que Will não resistiria e me convidaria para dançar.

Olhei nos olhos azuis de Will e ele olhou de soslaio para eles e depois sorriu maliciosamente.

- Também posso ser rebelde, Gen - ele sussurou em meu ouvido e involuntariamente me causou uma onda de arrepios e percepção.

- Que bom porque se for para o Velho Lar vai precisar - devolvi, também em um sussuro em seu ouvido.

- Como assim? - ele sorriu enquanto me conduzia.

- Porque nem todo humano é dócil como um que mora no conforto de Oak Suis - sorri - e o príncipe da nação que os renegou/descendente do homem que decidiu renegar uma raça inteira é um alvo digamos que... Interessante.

- Então eu sou um alvo ambulante - ele manteve o olhar focado em mim todo este tempo.

- Eu diria que sim - nos separamos ao final da música - um alvo bonitinho - saio de sua linha de visão ao som de uma música eletrônica.

As pessoas pulavam e cantavam uma música que nem mesmo Alex e Jack devem saber cantar, mas elas estavam fazendo o básico e normal para um rebelde - que é ser estranho e feliz.

O ritmo desta era mais lento sem ser clássico, mais sensual sem ser vulgar e é claro todos aqueles que estavam presentes aproveitavam. Lilly e Sean pareciam enfeitiçados enquanto Will mantinha seu olhar focado em mim que por minha vez estou dançando apenas.

Um príncipe e Uma rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora