Onze

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TUDO O QUE REPRIMI - Genevieve
CAPÍTULO NÃO REVISADO

A luz emanava de mim, o ferimento de Will estava deixando de existir. Quando parei ele estava dormindo e sem nenhum ferimento.
Senti uma ardencia em minha perna e quando olhei lá estava o ferimento do principe. Isto nunca aconteceu, meu nariz sangrava ou eu desmaiava, mas nunca absorvi um ferimento.
O sague não para de jorrar de minha perna e a cada minuto me sinto mais fraca e débil.
Sento-me escorada na parede e feho os olhos na tentativa de amenizar a dor e acabo apagando.

***

Acordo com a luminosidade do sol em meus olhos, abro os olhos sen pressa e percebo que estou em uma cama afundada no colchão e coberta por mantas quentes e macias.
O quarto parece ter uma especie de anexo que se assemelha a uma biblioteca, uma porta ao lado do anexo de dois andares se abre revelando Will sem camisa com uma toalha enrolada na cintura.

Não estou pronta para algo desta magnitude santa rebeldia!

Me viro desconfortável sem olhar para nada, eu quero, mas não posso olhar.
- Dormiu bem?
- Como vim para este quarto? - pergunto ainda de costas para ele e sinto o outro lado da cama afundar.
- Era uma falsa invasão e quando acordei você estava desmaiada em uma possa de sangue com isto na perna - ele me descobre e aponta para emu ferimento.
Agora percebo que estou usando um pijama e não meu uniforme.
- Como eu pus esta roupa? - pergunto - você me vestiu?
- Não... Foi uma amiga. Não sei bem o por quê, mas fiquei desconfortável com o "amiga" de Will.
- Você se lembra? - ele pergunta com um sorriso.
- De que?
- Do beijo - ele se aproxima e fica a milímetros de meu rosto.
- Que beijo? - disfarço.
- Um parecido com este - antes que eu possa protestar ele cola nossos lábios.

É crime gostar disto? SIM!

- Tenho que ir - tento levantar, mas uma dor aguda surge em minha perna.
- Por favor não tente - ele me faz deitar de novo e levanta.
- Tenho que ir para meu quarto - sinto um formigamento estranho em minha perna.
- Eu te levo - ele se aproxima hesitante.
William me pega no colo e abre a porta, caminha lentamente pelos corredores como se tivesse todo o tempo do mundo.
- Chegamos - ele abre a porta após checar se ninguém está nos observando.
- Obrigada - tento sair de seus braços em vão - me solta.
- Só quando estiver segura - ele dá uma piscadela e observa de soslaio meu quarto ao me por na cama - Boa noite Ariel.

***

Acordo com a claridade em meus olhos, o relógio indica que são seis da manhã.
Me levanto e caminho lentamente até meu banheiro, quando olho para meu ferimento na perna o mesmo parece nunca ter existido.
Minha pele está totalmente renovada, porem cheia de sangue seco.
Prendo meus cabelos em um coque alto e abro a torneira da banheira.
Tiro minha roupa e entro na mesma, fecho meus olhos e adormeço.

Lembro-me de quando ele cortou a cabeça dela, o sangue jorrou pelo piso de madeira e ele repetiu com orgulho o "feito" em meu pai. Se aproximou de mim e cravou a espada em meu abdômen.
Eu era apenas uma criança e ele não teve piedade. Mas, me lembro de algo que pode acabar com meus planos:
Aquele doce garotinho vindo até mim e ficando comigo até meu ultimo momentos, a promessa que fez e a dor em seus olhos de saber que eu estava morrendo.
Se este caráter permaneceu em Will, não poderei mata-lo. Ele me fez uma promessa e se cumprir eu não cumprirei a minha com meu tio.
Não sei mais se quero matar o príncipe.

Ela lembrouuuu. gente estou tão feliz que trouxe um capítulo para vocês ebaaa! Motivo? Simm hoje é meu niver e não fui para escola #spa_day_baby mas antes trouxe capítulo frequinho.
Desculpem os erros do capítulo.
Aguentem até sexta tenho uma surpresinha para vocês hehe!
XOXO... Tori ❤❤

Um príncipe e Uma rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora