Um príncipe e Uma rebelde

Treze

EU PERDI! - Genevieve
CAPITULO NÃO REVISADO

Abri carta de Will, oque será que este príncipe quis dizer com "sinto muito"? A porta de meu quarto parecia que ia ser arrombada a qualquer momento, abri a mesma e lá estava Lilly sorridente.
- Oque foi? - gritei e ela entrou sem permissão, se jogou na minha cama e suspirou.
- O irmão do príncipe me beijou - ela levantou - oque é isto?
- Uma carta do príncipe mais bipolar de Oak Suis - joguei a carta na escrivaninha e sentei ao seu lado - conte-me mais - pus a mão no queixo.
- Ele acha que me engana, eu sei que ele não é filho da governanta, até porque o filho de uma governante não tem músculos - arqueei minhas sobrancelhas e ela rui - não me pergunte como eu sei. O ponto é: aqui eu não sou uma rebelde, oque quer dizer que posso aproveitar - sorriu.

- Cuidado... Nunca sabe por quem pode estar se apaixonando - me encolhi abraçando meus joelhos.
- OQUE?
- Você ouviu -levantei a mão - Eu perdi!
- Certeza - ela perguntou - porque o trato não diz nada sobre ele... Apenas sobre o rei!
- Oque eu tenho na minha cabeça? SE ELE DESCOBRIR EU ESTOU FERRADA, FRANKLIN ME MATARÁ!
- Concordo ela se jogou ao meu lado - e sorriu - por outro lado... Sequestro? - perguntou indiferente.
- HAHA - mostrei minha linguá - oque eu faço?
- Morre que passa - ela se levantou - agora vamos!
- Para onde? - abafei minha voz com um travesseiro.
- Treinamento.

Me troquei com aquele uniforme que Ásia fez, afinal de que serve este uniforme se não para pagar mico e seduzir um príncipe ingenuo?

Caminhamos em direção a nossa sala de treinamento, lá estavam todos os garotos e as garotas sorrindo e se batendo em um exercício rápido de duplas. Fiquei a frente de Lilly (minha dupla).

- Agora me escutem seus pirralhos - ela gritou - lutem! vocês ficaram meia hora lutando e quem sair acordado me seguirá, o resto... Arrumem as malas!
- E se a os dois da mesma dupla ficarem acordados? - uma garota perguntou.
- Ótima pergunta - ela sorriu sem humor - eles poderão me seguir... Mas você - apontou para a garota - arrume suas malas.

Começamos a lutar após todos trocarem olhares amedrontados, mas eu e Lilly trocamos um olhar do tipo: "faremos isto juntas" e piscamos uma para a outra. Teriamos feito um toque, mas Ásia e Joyce já nos bateram por fazer sem elas. Isto foi uma lição dolorosa.

Trocamos socos, chutes e tudo sem a treinadora perceber que não eram reais, aprendemos a fazer isto para caso algum civil nos visse, começaríamos a lutar e ele iria em bora. Tudo para nós é um truque. Ao final da luta ela nós parabenizou como um todo e mandou segui-la. Um corredor com luzes meio roxeadas seguia até uma imensa escuridão. O corredor que erá amplo estava um pouco sujo de tinta nas paredes, logo notei que aquilo era um túnel aberto.

- Me escutem! - a treinadora disse se virando para nós enquanto a fila parava de andar - isto é um jogo e quero deixar claro que isto não foi ideia minha e si do príncipe William. Bem vindos a diversão, agora arrumem uma arma e tentem não ser acertados por uma bola de tinta!

Ouvimos gritos de comemoração e as pessoas começaram a entrar em uma sala onde haviam armaduras e armas que continham uma munição de tinta.

Nos arrumamos e seguimos túnel adentro, ouvimos tiros e risos, as pessoas formavam grupos e se separavam adentrando mais os tuneis. Tive uma ideia ótima!

- Lilly me siga, tive uma ideia! - ordenei e ficamos de vigia para ser se alguém vinha nos "atacar".
- Oque vamos fazer?
- Você já já vai ver!

***

Suspirei ao chegar no quarto suja de tinta, não deu muito certo nosso plano e não consegui mostrar o jardim secreto de Will para ela. Talvez esteja sendo boba, mas acho que aquela carta é algo bom.