Vinte -parte um

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O PRONUNCIAMENTO- William
CAPÍTULO NÃO REVISADO

Duas semanas se passaram e Gen só me explicou dias depois como usar meu dom ao meu favor, fiquei sem tocar qualquer pessoa por duas semanas até conseguir controlar minha pulsação e, por fim, aquilo que agora que despertou não há como dar para trás.

Genevieve tem sido uma grande treinadora, são horas incansáveis de treinos de luta, e quando digo luta são literalmente cada luta que eu possa imaginar, e rigorosos treinos de equilíbrio emocional. Mas, por algum motivo sempre que fico ao seu lado ou tenciono toca-la fico instável.
Isso é... Todo o tempo.

A cada vez que ela vem em minha mente, ou seja, constantemente, Genevieve faz uma onda de eletricidade percorrer minha espinha.

E, confesso, não sei oque isto significa.
Não faco ideia de como bater na porta que fica ao lado da minha... Genevieve, por algum motivo, escolheu que meu quarto seria bem ao lado do seu.
Onde eu posso escutar o som do violino de Genevieve tarde da noite... As vezes até mesmo na calada da noite. Mas, não me importo, tudo que eu quero é que ela se sinta confortável... Só não sei porquê.

Descobri que se eu passar a impressão errada neste lugar sempre terá alguém para atirar em mim dez mil pedras Susianas... Se eu errar o contorno do azulejo que cobre o chão das instalações, mesmo que milimetricamente, eu serei julgado.
Descobri também que sou horrivelmente péssimo no arco e flecha, no entanto, sou quase profissional na espada.

Genevieve não se sente confortável comigo quando estou com uma espada na mão, pelo contrario ela recua dizendo que não deveria brincar com algo tão perigoso. Mas, o verdadeiro motivo é que ela tem medo... Genevieve sofreu um trauma, ela quase foi morta pelo meu pai. Ela quase morreu pelas mãos de alguém que tem metade de seu DNA correndo em minhas veias.

Metade de mim é como Kim, que passei a mais ou menos uma semana depois de conhece-la a chamar assim, essa parte não tem medo de sentir tudo e se dar da melhor forma, mas eu sei que tenho metade de mim no lado de Marlon. Marlon é imponente, eu não, mas ele é orgulhoso e assim como eu estou fazendo ele não se levantaria da cama e na calada da noite contaria a uma rebelde inconveniente e irritante que está apaixonado por ela.

A rebelde (Gen) iria rir dele... Marlon não deixaria que isto acontecesse.

***

Acordo com a mesma estranheza de sempre; não acordei com o som, ainda que artificial, de pássaros nem com a luz da manha em meus olhos. Eu odiava isto... Mas, me forçavam a acordar naquele horário.

Talvez eu sinta falta te andar pelos corredores e não ser odiado, de falar sem que as pessoas me excluam por ser diferente. Por que eu sou de mundo diferente do delas... Por que mesmo que eu não tenha escolhido isto eu não posso fugir do fato de que eu sou o príncipe herdeiro de Oak Suis.

Levanto-me da cama e caminho vagarosamente até o banheiro, dispo-me e tomo um banho rápido. De volta ao quarto ponho uma roupa diferente daquelas que usava todos os dias no castelo. Agora estou com uma camisa de algodão e uma calça jeans.

Nada é igual... Só estou a fazer isto por ela - este é o meu pensamento todos os dias em que acordo neste lugar.

A porta de meu quarto abre sem rodeios e Gen, como sempre, adentra com uma expressão tediosa e desinteressada. Senta-se na minha cama e me fita; entrega-me um papel e suspira pesadamente.

- É oque estás a pensar - uma pausa - você poderia... - hesita - vir comigo? - exibe um sorriso fraco e envergonhado.
- Quer que eu vá com você para lá? - sorrio - eu diria...
- Não faças suspense príncipe - ela debocha.
- Sim - digo simplesmente, e o silêncio mais uma vez predomina.
- Tenho que ir fazer o pronunciamento - ela cai deitada na cama - eu, definitivamente, odeio pronunciamentos.
- Parece que nossos cargos não são tão diferentes assim Gen - murmuro.

Levanta-se e sai.

***

Genevieve usa um rabo de cavalo e roupas pretas, devo admitir que ela está segurando sei arco como se toda a instalação tivesse prestes a desmoronar.

Entra no salão lotado de rebeldes e caminha vagarosamente até o palco, enquanto eu apenas observo.

- Rebeldes de Oak Suis - ela começa, pronunciando "de Oak Suis" oque me leva a uma sensação veemente de que há mais rebeldes pelo novo lar... Não só em Oak Suis - tenho que alerta-los de que o tempo em que o 3° batalhão ficara fora não tem data de validade, todos aqui sabem que este batalhão ainda que jovem é o batalhão mais qualificado para tal missão.
A pedido de alguns de nossos integrantes - vejo ela engolir a seco, não foram alguns integrantes e sim Lilly que quase me matou em uma ameaça de "traga-o aqui ou ele morre, Genevieve!" - pediram que um membro fosse integrado a nossa esquipe - uma onde de murmúrios começa pelo salão - está pessoa se encontra no castelo e antes de nossa partida iremos resgata-lo. Sem mais avisos podem se retirar para seus aposentos - desse do palco e caminha até mim.

- Foi... Encorajador - disfarço.
- Diga a verdade Will - se encolhe.
- Poderia ter sido mais - hesito - calorosa?!
- Jovens - Kim anuncia com Franklin a tira-colo.
- Tia - Gen suspira - acha que estamos tendo a atitude certa?
- Claro - Kim sorri - já está mais que na hora de meu filho conhecer o lugar que lhe foi renegado.
- O Velho Lar - Franklin anuncia como se já não soubéssemos.

CONTINUA...

Aposto que vocês estavam pensando: "Cadê aquela Tori que ainda não postou o capitulo vou bater nela", mas me perdoem to assistindo OUAT aqui e ficou difícil parar....

Não revelei o conjúrio do Will ainda, mas neste capitulo se procurarem bem acharão as pistas que deixei.
Os novos personagens podem vir no capitulo vinte um muhahaha não sei... Talvez...
Oque acharam da escrita? Eu tentei melhorar ela um pouquinho hehe...

Até o próximo;
XOXO... Tori 🌹💄

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( da pra ver no telemóvel)


Um príncipe e Uma rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora