Vinte e Cinco

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OS ESQUECIDOS - Genevieve
CAPÍTULO NÃO REVISADO

Minha mãe carrega uma cesta com dois pássaros que ela flechou, me pergunto se um dia serei boa como ela. Eu sou razoável, na medida do possível sempre sou elogiada por minhas habilidades, mas duvido que um dia seja metade do que vejo em minha mãe. Minha mãe, Rose, tem os olhos de una cor linda, uma mistura de caramelo e verde e seus cabelos são loiros e macios. No entanto, meu cabelo é de um castanho claro, da cor do meu pai, e meus olhos são verdes.

Nunca me vi como uma garota bonita, claro, tenho poucos anos de idade e não poderia ser bonita como ela. Mas, mesmo assim, venho nutrindo a esperança de poder ser como ela. Minha mãe é ótima em tudo que faz, e as vezes acho que ela é perfeita demais para um mundo imperfeito.

- Mãe - chamo-a, ao avistar vários homens de armadura patrulhando a floresta em busca de fugitivos do front. Por que viver em um pais em guerra? Queria poder sair de Oak Suis com minha família, poderíamos esquecer a lei, nunca morreria e meu pai e minha mãe também não. Nos não deixaríamos Alex sozinho, é isto que mais temo; meu irmão não pode ficar só neste mundo, ele precisa de alguém para lhe acompanhar, mesmo que seja apenas eu.

- Corra, filha - ela sussurra, como se fosse um segredo. Eu pretendo guarda-lo.

Dito isto, eu corro, corro mais do que posso, mais do que jamais imaginei poder correr com pernas tao pequenas. Então, uma pedra escondida na neve me faz tropeçar e cair em frente a um par de botas que um homem alto, com um sobretudo real, que me encara como se eu fosse um ratinho.

Levanto-me e reverencio o homem a minha frente, como meus pais me aconselharam a fazer caso encontrasse alguém como ele.

- Oque faz aqui?

- Eu estou com minha mãe, viemos caçar.

- Então fique perto dela, não queremos que um Troll a leve, muito menos alguém do Front que queria negociar sua deserção.

Acinto e caminho de volta para minha mãe, com a cabeça abaixada e a postura de alguém que vive em Oak Suis. Esta não sou eu, nunca serei.

Então, vejo pelo canto do olho uma criança loira. Mas, quando me viro o Rei que estava falando comigo a leva de volta para a carruagem e fecha a porta aveludada, me encarando alguns segundo e depois sai.

Acho que era um garoto.

***

Sinto meu corpo pesado, mas todos que acordam de um desmaio dizem isto. Então vou poupar minhas descrições para algo que valha a pena.

Levanto-me da cama, creio eu, que Will me pós. O quarto não me é estranho, mas a julgar pela falta de luz e falta de ar fresco não estamos na instalação. Fico me perguntando oque aconteceu após a parada do carro. Será que não foi Will que me pôs aqui? Ou sera que estou no Velho Lar?

Tudo que sei é que, em outras ocasiões eu não me preocuparia, antes de Will eu não me preocupava, mas agora tudo que quero saber é onde ele está. Onde todos eles estão.

- Está procurando seus amigos? - uma garota ruiva entra no quarto, seu cabelo é tingido de um vermelho tao vivo que chega a parecer fogo, em outras pessoas pareceria feio, mas nela o caimento é ótimo, ela usa uma roupa velha, calças jeans marrons e uma blusa caqui.

- Onde eles estão? - pergunto, minha voz soa mais feroz do que deveria. Porem, soou - para mim - como alguém que tem a força que eu não aparento ter.

- Presos - ela responde, simples assim. Senta-se na cama e me observa, me estuda, seus olhos correm pela minha face e pelo meu corpo até pararem em meus olhos.

Vejo pelo canto do olho uma pequena cimitarra de lamina afiada e punhal encrustado em ferro e algumas partes tingidas de dourado. Pego a cimitarra e avanço em sua direção, pressionando-a em sua jugular.

- Onde eles estão? - repito com os destes cerrados.

- Na cadeia, tenho que leva-la - ela engole a seco - fica perto daqui.

- Onde estamos?

- Num prédio, costumava ser um shopping e agora os sobreviventes o usam por causa da boa infraestrutura.

- Se eu te soltar você vai fugir?

- Se eu fugir, você vai me jogar alguma praga como todos os seres do Novo Lar fazem.

A solto e procuro todas as armas que ela possui e as guardo comigo. Prendo-a com um fio de cobre que tinha ao lado da cama improvisada em que me deitaram e seguimos para fora do que eu descobri ser uma loja de roupas grande.

- Em que andar?

- Descendo os cipós, a direita - ela fala sem nenhuma expressão na voz.

- Qual seu nome? - pergunto.

- Porque quer saber?

- Prefere que eu te chame de que? Cachinhos fogosos?

- É Lara - ela diz com uma cara de poucos amigos - e você, sardinhas?

- Genevieve - continuo andando até chegarmos à uma espécie e fosso com alguns cipós pendurados.

- Por que você quer tanto encontra-los? Alguém em especial?

- Todos são - olho para baixo - tem meu irmão e a namorada dele que é uma das minhas melhores amigas e meus amigos mais antigos, alem de... Alguém que eu gostaria de poder falar tudo que sinto.

- Sério? - ela sorri - quem é? O moreno?

- O loiro - sorrio - vamos escorregar?

- Basicamente - ela agarra um cipó e espera que eu faça o mesmo, então pulamos em direção ao abismo. Totalmente inertes na escuridão ao redor dos escombros.

Gostaram? Ai esta uma das novas personagens que eu prometi, bom o próximo novo virá no próximo capitulo então se preparem.

Prometo postar assim que estiver pronto! Amo vocês brigadeiros
(͡° ͜ʖ ͡°)
Comentem se estão gostando, caso não estejam prometo me esforçar para melhorar, afinal estamos quase no fim.

XOXO... Tori

Um príncipe e Uma rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora