Dezesseis

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GENEVIEVE? - William
CAPÍTULOS NÃO REVISADO

- Tudo bem - ela sorriu aquele sorriso que eu já havia visto, o sorriso pronto para a morte. - Prometa... A sua promessa... Cumpra - uma lagrima solitária escorreu pelo seu rosto. Era ela a garotinha a quem prometi acabar com tudo isto. A segunda filha dos Roisin era Ariel.
- Eu vou te salvar - a peguei no colo tentando não mover a enorme espada de ouro que a atravessava. Sua pele estava doentia e fraca e sua respiração falha.

Corri pelos corredores em busca de alguém, uma ajuda ou qualquer outra coisa. Ela precisa sobreviver e depois disto eu assumirei o reino.
A olhei mais uma vez em meus braços, ela estava ali, quase morrendo bem nos meus braços e eu só queria agarra-la com força achar um mode de salvar ela.
Por que ela me enganou?
- GEN! - Lilly parecia desesperada e uma garota morena dos olhos levemente puxados estava ao seu lado completamente atônita.
- Lilly chame Franklin e Jack - a morena falou - não esqueça de Kim e as garotas.
- Estou indo Ásia - Lilly assentiu e correu rumo ao nada.
- Ásia? Você... É amiga da Ariel?
- Ela se chama Genevieve - Ásia tirou sua capa preta ficando somente com um uniforme preto colado ao seu corpo - e você, é o príncipe que ela se recusou a matar.
- Matar? - perguntei incrédulo - porque ela me mataria?
- Porquê quando se mata o regente de um reino - ela sorriu - se mata o sussesor dele.
- Porque ela não me matou?
- Não estou autorizada a lhe responder - ela agia como uma maquina - ou minha comandante me mataria.
- Quem é sua comandante?
- Ela - apontou para Ariel... Ou Genevieve.

A olhei morrendo em meu colo, ela estava com sangue seco na boca e sua respiração estava descompassada.
- GEN! - uma voz masculina soou e quando me virei lá estava outro rebelde vestido de preto, ele tinha os cabelos marrons e logo correu e a tirou de meu colo. Minha camisa branca e justa que vesti as pressas estava molhada de sangue.
- Quem é você? - olhei para ele e para todos que estavam ao redor... Uma moça loira que aparentava ter uns quarenta anos chorava ao lado de um homem alto com os cabelos grisalhos e uma tatuagem rebelde no pescoço.
- Eu sou Jack - ele olhou para mim - vossa alteza - sorriu com a provocação.
- ESTÃO ESPERANDO OQUE? - gritei - SALVEM-NA!
- Pronto - um garoto um pouco parecido com Genevieve apareceu - vamos leva-la... E príncipe? - ele me chamou.
Cruzei os braços e o olhei.
- Se não for aprontar nada... Acho que ela gostaria de te-lo ao seu lado quando acordar.

***

Ainda permanecia de olhos abertos mesmo com a venda. Por que estes rebeldes são tão estranhos e cômicos? Afinal... A ideia foi de uma das garotad em me amarrar e amordaçar para eu não fazer nenhuma gracinha.

- Eu não confio nele - Acho que está é Joyce.
- Alguém confia? QUE PRÍNCIPE TEM TANTOS MÚSCULOS? - Lilith balançava Joyce pelos ombros que a olhava assustada.
- Er... Ele ta ali - Joyce apontou para min - e com certeza Oak Suis inteira ouviu.
- Ah - ela deu de ombros - e...?
- Vocês sabem que ela está morrendo no banco de trás - minha voz saiu mais desesperada que antes - aquela moça não pode mante-la viva para sempre.
- Amordaçem ele e ponham uma venda - Joyce aponta para mim - depois partiremos.

Elas tiraram minha venda e a mordaça quando entramos no complexo. O elevador era todo espelhado e cada um deles me olha reseoso. Acho que assim como eu fui criado para odiar cada um deles, eles também foram criados para odiar a monarquia.
Chegamos a um andar qualquer e logo uma maca veio e Genevieve (parece que terei que me acostumar com este nome) foi posta sobre ela. A levaram com pressa para uma sala de portas duplas e a mesma desapareceu de minha vista.

***

Estou sentado no banco há horas e a cirurgia dela ainda não chegou ao fim. Lilly e Lilith choram como crianças e perdi a conta de quantas vezes Joyce contou até cem e voltou do inicio. Ásia fica a andando de um lado para o outro e falando algo como "Eu sou louco, você é louca, todos nós somos loucos" e "um cachorro rosna quando está bravo e abana o rabo quando está feliz. Mas eu faço o contrário: eu rosno quando estou feliz e abano o rabo quando estou bravo. Portanto, eu sou louco."
- Que frases são estas? - perdi a cabeça.
- Frases do gato Cheshire - Uma moça loira apareceu - o nome de guerra da Genevieve, Cheshire.
- Nunca li um livro com estes personagens.
- Claro que não - Ásia se virou para mim - você nunca leu livros proibidos, seu pai os proibiu igual a todos os outros reis...
- Quem é você? - minhas perguntas são incomodas até para mim, mas preciso saber.
- Meu nome é Kimberley - ela sorri - a tia de Gen.
- Tia Kim! - um garoto moreno aparece no corredor.
- Sim Alex? - ela se vira.
- Ela já saiu da cirurgia?
- Não - ela abaixa a cabeça, noto que uma lagrima escapou - talvez ela não sobreviva, preparem-se...
Dito isto ela caminha vagarosamente pelo corredor pálido, sem dizer una palavra ela apenas olha de soslaio para nós e entra no elevador.

Ficamos mais duas horas apenas esperando, eu ficava balançando minhas pernas como se o tempo fosse passar mais rápido se assim fosse feito. Não passou.
Asia ficava andando como um louca de um lado para outro, Lilly e Lilith não choravam e nem demonstravam alguma emoção, elas apenas olhavam para o nada atônitas em meio a esta situação.

Um médico aparece na porta dupla segurando uma touca, ele apenas nos olhou e se virou dando passagem para uma maca com Genevieve deitada respirando por aparelhos e uma maquina que apitava.
Eles andam com ela até o quarto da mesma, a põe na cama e saem do quarto deixando apenas eu, Lilly, Lilith e Ásia.
- Vou chamar Jack - Ásia diz - e Alex também...
- Não deixe Enzo entrar - Lilith diz fria - eu não o quero perto dela.
- Porque? - minha curiosidade fala mais alto.
- Não lhe diz respeito! - Lilith me fuzila com o olhar.
- Llilith se controle - Lilly diz - Ah... William posso falar com você?
- Claro! -  a sigo até o corredor - oque foi?
- Er... Seu irmão... Você poderia traze-lo?

Um sorriso malicioso cresce em meus lábios - Com prazer - rio com sua pele corada.

***

Abro meus olhos e me deparo com um quarto com borboletas desde a parede até o teto. Genevieve me fita com um sorriso no olhar, ela se vira para minha direção e me desafia com os olhos.
- Você fica fofo dormindo - ela sorri - menos pela baba!
- Eu não Babo - limpo minha boca.
- hm... Por que ficou aqui?
- Eu não sei - sorrio - talvez eu me preoculpe com você... Ou talvez só queira saber o motivo para você querer me matar...

Uma enfermeira entra no quarto sorrindo. Ela checa Genevieve e pergunta:
- Melhor?
- Sim - Genevieve fecha os olhos, levanto-me da cadeira e caminho até a porta abrindo a mesma.
Um barulho agudo chama minha atenção e quando viro uma linha fina e verde apita no aparelho.
- TRAGAM O DESFIBRILADOR! - a enfermeira grita.

Dear brigadeiros esse capítulo eu estou escrevendo com um pouco de pressa porque minha mae quer compania então até sábado que vem. Até leiam meus outros livros:

O último refúgio [degustação]

O fim foi o começo deles - Conto de Up&Ur

Descoberta - os sombras e os incandescentes.

XOXO... Tori 🌹💕

Um príncipe e Uma rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora