Capítulo 18

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- Surpresa!!! - disseram em uníssono. Posso imaginar o que Poncho pensou quando ouviu isso.

- Olá! - abraçou Ruth de imediato - Que saudade mãe, vem, vamos entrar. - abriu a porta pra que todos pudessem passar.

- Cadê a Annie? - Ucker perguntou.

- Está se arrumando. O almoço está quase pronto... - Poncho fechou a porta e abraçou Dulce. - Você está linda ruivinha!

- Você também! Nunca pensei que sentiria tanto a sua falta... Por incrível que pareça, é difícil ficar longe de você por muito tempo.

- Eu sempre soube que você não vivia sem mim! - Poncho debochou e todos riram.

Todos se acomodaram na sala. Era incrível te-los reunidos depois de tanto tempo, estava ansiosa, nossas famílias eram uma só, poder juntá-los era maravilhoso pra mim, ainda mais agora, no momento mais feliz de nossas vidas. Poncho os recebeu animado com cada assunto, cada abraço e cada gargalhada que compartilhavam. Pedro já estava nos braços da minha mãe, que inclusive, não queria dividi-lo com ninguém. Me apressei e logo apareci na sala. Com os cabelos ondulados, um cropped laranja e uma saia longa estampada na mesma cor.

- Chegou quem faltava! - brinquei, batendo palmas, todos viraram sua atenção pra mim.

- O almoço? - Papai debochou, e eu dei-lhe a língua.

- Na frente do Ucker, você tem que fingir que não sou a preferida né pai? - o abracei, rindo.

- Nossa Anahi, você tem certeza que engravidou? Que pós parto é esse? Está divina! - Dulce se levantou e veio ao meu encontro.

- Muito obrigada Dul! - nos abraçamos - você também está linda.

Cumprimentei a todos, me inclui na conversa e mal vimos o tempo passar, quando nos demos conta, o almoço estava pronto.

- Posso servir dona Anahi? - Joana insistia em ser formal na presença de "estranhos".

- Por favor Joana!

- Fiz seu prato predileto mamãe! Aliás, mandei fazer né, eu até tentei mas não deu tempo... - sorri.

- Pato ao molho pardo. Hmmmm, o cheiro está fantástico! Obrigada querida.

- Prontinho dona Anahi, a mesa está servida, com licença. - Joana se retirou.

Nos direcionados a copa e nos sentamos a mesa. Quando Poncho estava prestes a degustar, o celular dele tocou. Ele me olhou e eu assenti, permitindo a saída dele da mesa. Todos começaram a almoçar, continuamos alguns assuntos e depois de demorados 5 minutos e praticamente um berro de Poncho, pedi licença e me retirei também, pra ir ao encontro dele. Ele estava na varanda, passando as mãos nos cabelos negros, parecendo indignado ao telefone.

- Mas....eu não posso acreditar nisso! - pude ve-lo limpar o rosto quando percebeu minha presença.

Alfonso narrando

Mesmo com a interrupção num momento "conveniente" pra mim e pra Annie, eu estava muito feliz com a presença das nossas famílias, estávamos todos a vontade, nos divertindo e unidos. Na verdade, o que tornava tudo ainda mais incrível era saber que nós (Anahi e eu), trouxemos tanta felicidade a família com o Pedro, era tanto amor envolvido ali, que só poderia ser obra de Deus mesmo. Nos reunimos e estávamos aproveitando.

O almoço foi servido e quando eu estava prestes a dar a primeira garfada, meu celular tocou, olhei pra Annie de imediato, porque sei o quanto ela fica encomodada quando saio da mesa pra atender ao telefone, principalmente se for algo relacionado ao trabalho. Mas ela assentiu e quando tive autorização, sai e fui até a varanda atender.

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