Alfonso abriu a porta do apartamento e eu segui até o quarto de Pedro, suspirei aliviada ao colocá-lo no berço. Dei-lhe um beijo na testa e depois caminhei até meu quarto, lá tirei os sapatos e os larguei no meio do closet. Poncho apagava as luzes enquanto falava algo com Duda que eu não ouvi direito. Arranquei o vestido e fui ao banheiro, fiz um coque frouxo no cabelo e entrei no chuveiro, fechei os olhos ao sentir o contato da água quente sob minha pele.
- Annie? - Poncho me chamou entrando no quarto - Ah, você está aí! O que achou do jantar? - perguntou divertido.
- O jantar foi maravilhoso, mas talvez não tenha isso uma ideia muito boa comprar o vinho preferido da Maite - disse rindo.
- Não me lembro de tê-la visto assim depois da época da faculdade.
- Ela está chateada com a nossa ida - disse sincera - Mas fazer o quê, são coisas da vida, quem sabe o destino não os carrega pra lá também?
- Por que ela nunca voltou a Madrid?
- Ela veio estudar aqui após a morte da mãe e não voltou mais - expliquei triste e ele assentiu calado.
Sai do banho, me enrolei na toalha e Poncho passou desnudo por mim adentrando o Box. Me troquei e fui até a cozinha tomar um copo d'água, liguei a televisão e sentei-me no sofá.
- Estava te esperando voltar pra cama - Poncho disse com a voz rouca.
- Já estava vindo - desliguei a tv e ele aproximou-se me deixando de pé.
Poncho começou a me beijar no meio da sala, aproximou seus lábios do meu queixo e sem tempo de selá-los, nossas línguas já estavam enlaçadas, enquanto lentamente nossas mãos exploravam o corpo um do outro. O roçar da barba dele sob a minha pele é inexplicável, a sensação me deixa em êxtase, prosseguimos os beijos e eu encaixei a unha no coz da sua cueca e comecei a baixar a samba canção dele, quejá estava sem camiseta e em seguida senti o pênis dele ereto na minha barriga. Sem pestanejar ele arrancou meu pijama de seda e baixou minha calcinha, logo estávamos nus sob o sofá, eu o empurrei e me sentei no colo dele que imediatamente começou a massagear meu clitóris enquanto chupava meus seios. Eu sorria involuntariamente com o prazer que estava sentindo e ora puxava os cabelos negros, ora arranhava as costas dele sem pudor.
- Gostosa - ele sussurrou durante as carícias, com a voz rouca - Deixa eu te chupar? - aquela pergunta não precisava de uma resposta.
Eu sorri pra ele e ele levantou do sofá comigo no colo, já encaixando o pênis na minha intimidade - Sem camisinha não - disse transtornada pelo prazer.
- Eu não vou meter! - ele riu e me deitou sobre o tapete macio que havia na sala, segurou minhas mãos sobre minha cabeça e foi beijando todo meu rosto, eu retribui quando ele alcançou meu lábios, mas sem me deixar prosseguir ele fez uma trilha com a língua pelo meu queixo, seios e mordiscando minha barriga, enquanto roçava a barba e penetrava apenas a "cabeça" do pênis dele em mim. Eu já estava nas nuvens com aquelas sensações - Você é minha? - perguntou possessivo.
- Uhmm - murmurei - Que "Uhmm" gostoso! - ele disse e me deu um tapa na bunda, eu ri eroticamente.
E quando pensei que não poderia melhorar, ele abriu minhas pernas e apertou minha bunda, mantendo a outra mão na parte interna da minha coxa, e sem demora começou a me lamber devagar, com a língua quente. Eu revirava os olhos e sentia um prazer intenso. Ele continuou e começou a me penetrar devagar com o polegar, ora chupava meu clitoris, ora minha intimidade; após um tempo, cheguei ao clímax e ele sugou todo meu tesão.
- Vamos pro quarto - ele ordenou me pegando no colo.
- Agora é a minha vez! - disse sedutora, enquanto me ajoelhava na frente dele, que se sentou na cama, como uma criança esperando pra receber seu presente de natal.
Cravei minhas unhas na sua cintura e abocanhei seu pênis de uma só vez, ele grunhiu abafado, então comecei a lamber e chupar o olhando fixamente nos olhos - Olha pra mim - ordenei ele riu abafado e abriu os olhos. O sugava com vontade até ver que ele pulsava a ponto de explodir. Poncho soltou meus cabelos, os quais estava segurando possesso e num segundo se ajoelhou atrás de mim. Joguei meus cabelos pra frente e sem cerimônia ele me penetrou até o útero! Estávamos loucos de tesão, eu rebolava enquanto ele investia, ele roçava a barba e meu corpo se arrepiava por inteiro, assim seguimos num vai e vem gostoso e por fim, gozamos praticamente juntos.
- Eu amo você - sussurrei ao pé do ouvido dele.
- Eu também te amo! - disse sonolento.
- Você não usou camisinha - dei-lhe um tapa no ombro ao lembrar.
- Você não sabe esperar - debochou, o olhei incrédula.
- Sem vergonha! - disse rindo, enquanto deitava no peito dele.
- Como se sente? - me perguntou.
- Apaixonada - respondi alheia.
- Linda - sorriu beijando minha testa - E sobre voltarmos a Madrid?
- Estou ansiosa e muito feliz! - disse baixinho.
- Boa noite princesa - me envolveu num abraço e acariciou minha barriga.
- Boa noite príncipe - sorri meiga e adormeci.
A claridade começou a invadir meu rosto, olhei pra Alfonso que dormia como um anjo, fiquei a admirá-lo sentindo o cheiro hipnotizador dele. Aí meu estômago roncou, eu estava com muito sono pra me levantar e comer alguma coisa. Fiquei num impasse de "levanto e adianto as coisas do dia ou volto a dormir com esse deus grego aqui?" Fiquei com a primeira opção, sei que vou me arrepender.
- Bom dia senhorita Anahi! - Duda me viu entrar no quarto de Pedro e prontamente se levantou.
- Eduarda, apenas Anahi! - rolei os olhos - Bom dia, como ele dormiu?
- Bem, praticamente não acordou essa noite!
- Queria lhe dizer uma coisa - me sentei ao lado dela - Vamos voltar pra Madrid.
- Sério? - olhou-me espantada.
- Sim, acho que ainda essa semana! Você pode vir conosco se quiser - dei de ombros - A Joana não vai, por já estar com a vida feita aqui...mas você é nova! Se quiser vir, será bem vinda.
- Vou pensar nisso, falar com meu pai...seria uma boa oportunidade.
- Seria mesmo - concordei - Pode me fazer um favor?
- Claro...
- Traga-me o notebook! - ela assentiu e eu agradeci.
- Você está brincando? - Poncho me perguntou irônico.
- Gostaria mesmo de estar - virei a tela do notebook pra ele - Veja aí, ele disse que quer lhe fazer uma festa surpresa, pra se desculpar - rolei os olhos.
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Destinados
FanfictionViolento mesmo é o amor, o resto só tem cara de mal. Você acha que o destino trabalha como? Vendado? Não, o destino sabe o que faz, ele não trabalha sozinho, é ele quem dá as cartas nesse jogo, que chamamos de vida. Já ouviu falar do desejo? Ah, ess...