Capítulo 10: Beije-me com seus lábios de amor

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Pegue minha mão, vamos ver onde vamos acordar amanhã...

Entrei na casa e as luzes já estavam apagadas. Passei pelo corredor e a porta do quarto dela estava fechada, então me dirigi para o meu quarto e deixei a porta semifechada. Demorei muito para conseguir dormir, estava preocupado com ela, mas achei melhor não incomoda-la.

As dobradiças da porta rangeram me despertando do sono e me deixando alerta. Me virei cauteloso na cama até ficar de frente para a porta.

- Oi. - Ela disse sem graça se apoiando na porta.

- Oi, você está bem? - Perguntei ainda sonolento, coçando os olhos para tentar despertar.

- Não. - Ela largou a porta e se dirigindo até mim. - Preciso de você. - Disse ela ao se aproximar, colocou as mãos uma de cada lado de meus pés na cama e engatinhou, subindo aos poucos. - Agora. - Nossos rostos estavam colados.

Coloquei as mãos em seus cabelos e a puxei para um beijo. Thamy sentou em meu colo sobre as cobertas e, eu puxei suas coxas de encontro ao meu corpo. Vestia apenas uma camiseta larga. Afastando-se por um momento, tirou minha camiseta jogando-a de lado, eu fiz o mesmo, expondo seus belos e fartos seios e, voltei a beija-la. Em segundos estávamos totalmente sem roupa. Joguei-a contra a cama. Desci de seu pescoço até sua virilha, com delicados beijos, demorando em seus seios. Ela se contorceu de prazer com meus toques em sua região íntima. Voltei a subir passando a língua por sua barriga. Introduzi meu membro em sua intimidade e ela gemeu de prazer.

Depois de fazermos amor, ela descansou sua cabeça em meu peito e passou os braços a minha volta. Fiz carinhos em seus braços e admirei seu corpo escultural, absolutamente nu. Observando suas costas seria quase impossível dizer que ela era um anjo. Corri um dedo por sua bochecha e parei nos lábios. Desci para seu pescoço e tracei um risco por entre seus seios, ela se arrepiou e riu baixinho. Fitou-me e até seus olhos sorriam. Acariciei seus cabelos e desci na cama para ficar cara a cara com ela. Dei selinhos em seus lábios e enlacei nossas pernas. Parecia que cada toque nosso era uma descarga de energia, pois ela se arrepiava inteira.

- Também sente isso. - Disse voltando a toca-la.

- Na verdade nunca havia sentido o toque de ninguém. - Disse tentando desviar os olhos. - Você é o único que me toca e me provoca alguma sensação.

- E isso é ruim? - Perguntei preocupado.

- Não. - Ela acariciou meu rosto. - É absurdamente bom. - Ela sorriu e me beijou. - Nós, anjos não sentimos sensações humanas. Nem toque, calor, frio, amor, prazer, simplesmente nada. Mas com você é diferente, eu sinto sua presença, sinto seu toque. - Sua expressão de suave, mudou para preocupada. - E isso me assusta, mas é bom. - Ela sorriu tentando disfarçar sua expressão.

Ela estava aparentemente exausta, então logo adormeceu e eu também. Acordei na cama sozinho, me espreguicei e sai a sua procura. Ela estava preparando o café da manhã, e vestia a mesma blusa da noite anterior. Ao me ver ela abriu um sorriso enorme, que iluminou a sua face. Fui até ela e abracei-a por trás, beijando seu pescoço, ela entrelaçou nossos dedos e se encolheu em resposta aos meus toques.

- Que tal um banho. - Sugeri.

Ela se virou de frente para mim. Me beijou e sussurrou em meu ouvido, se esticando nas pontas dos pés, "eu adoraria".

Segurando em suas coxas, a fiz entrelaçar suas pernas em volta da minha cintura e, a levei para o banheiro. Que era todo de azulejos brancos, espaçoso e com boxes de vidro. Fechei a porta com um chute leve e me apressei em despi-la. Tirei minhas roupas e entrei no box ligando o chuveiro, ela me seguiu animada. Puxei-a para de baixo do chuveiro, molhando seu rosto e seus longos cabelos negros. Lavei seu corpo, dando uma importância maior em satisfazê-la em suas partes íntimas. Toquei cada centímetro de seu corpo. Ela me jogou contra o Box de vidro, o fazendo chacoalhar e me fazendo derrubar o sabonete. Cravou as unhas em minhas costas, enquanto fazia massagem em meu membro. Agarrei seus cabelos na nuca e os puxei para traz, ela fechou os olhos de prazer. Peguei suas mãos e a fiz ficar de costas para mim, com as mãos no azulejo. Penetrei sua intimidade e em cada movimento meu ela gemia de prazer. Com uma das mãos segurei um de seus seios e com a outra, uma de suas mãos. Mordisquei seu pescoço, seu corpo estremeceu. Desci a mão, acariciei seu clitóris, enquanto ela arranhava minhas coxas e, sussurrava meu nome. Depois de nos satisfazer, tomamos banho brincando um com o outro. Nos secamos e ela foi se trocar.

O Sabor da PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora