Capítulo 01

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Allie

Não é fácil ser mulher no meio onde trabalho. Assim como policiais mulheres já sofreram assédio por seus próprios colegas, eu sofro no meio da advocacia, graças a Deus sei me defender mais ora ou outra vem um engraçadinho sem amor a vida tentar me intimidar. Sou excelente no que faço sempre consegui tirar até os que não tinham chance alguma em sair da cadeia, claro que com a autorização do juiz e que não seja um perigo para a humanidade. Como em um caso que um homem matou o irmão em legítima defesa. Ele agora está solto.

Mais Allie ele pode matar alguém de novo!

Não pode sabe por quê?

Por que o o homem só matou o irmão por que o irmão dele traiu com a mulher dele.

E a mulher o que aconteceu com ela Allie?

Ela fugiu do país. Não posso revelar mais nada. Já disse o que não poderia.

Enfim....

Moro em um apartamento, grande o suficiente, nada de muito moderno acho que a coisa mais valiosa aqui é meu cachorro Scooby, ah ele é fofo gente mais feroz como qualquer outro.

Entro no meu quarto depois de um dia exaustivo mereço um banho bem gelado.

Tiro minhas roupas e entro no box do banheiro, solto meus cabelos e lavo mecha por mecha, sou bem vaidosa mais nada de exagerado. Sou uma mulher pode se dizer que não é namorável, pelo simples fato de não ter conhecido um cara que goste do meu trabalho e sem falar nas centenas de homens possessivos e mandões extremamente ciumentos. Sou uma pessoa sociável, comunicativa até por que meu trabalho exige isso. Desde pequena gosto de interrogar as pessoas, eu era uma menina bastante curiosa. Era aquela que queria o "por quê" de TUDO.
Lembro que uma vez perguntei pro meu pai o que era " pênis". E ele quase enfartou. É eu não era fácil. Não era pervertida gente, mais posso dizer que ouvi minha mãe falando essa palavra pra minha tia. E eu criança curiosa estraguei o clima dos meus pais por que ele achou que minha mãe ficava falando do tamanho do membro dele.

Saio do banheiro me sentindo mais relaxada. Agora é escovar o dentes e capotar. Preciso dormir. Urgentemente, senão vou cair dura aqui nesse quarto.

Acordo e dou um pulo da cama quando estou escovando os dentes ouço meu celular tocando em algum canto.

Fecho a torneira e limpo a boca. Pego meu celular e vejo que perdir uma chamada do meu amigo de trabalho.

Retorno e aquela voz que anima meus dias soa em meu ouvido.

- Ta me ignorando é? Pergunta Jean no outro lado da linha. E pelo visto esta irritado e preocupado por que não atendi sua ligação. Sorrio em pensar nele arrancando os cabelos.

- Ah pare de drama. Acabei de acordar moço! Digo e ouço sua risada do outro lado.

- Não me enrole allie. Diz sério. Ih já vi que tem algo pra mim.

- O que houve? Digo no meu modo automático.

- Ray me mandou um caso só que estou até o pescoço de trabalho e quero que você fique com esse. É mole pelo menos o que eu li, é.

- Manda. Do que se trata? Pergunto.

- O homem se chama Eduardo, foi preso, seu chefe contratou nosso serviço e aceitou você defender o caso.

- OK. Sem mais perguntas. Até mais. Desligo e começo a correr contra o tempo. Se tem uma coisa que odeio é deixar as coisas pra última hora. Ainda mais um cliente.

Tomo um banho, arrumo os cabelos, passo um batom claro, passo um pouco de rímel. E pronto, tudo nos conformes.

Passo perfume. Visto minha roupa. Calço meu salto alto preto fechado. Pego as chaves do carro, e vejo minhas contas debaixo na porta. O porteiro já sabe minha rotina então ele joga por baixo da porta.

Pego e deixo emcima da mesa.
Saio de casa e entro no meu carro. Olho pego retrovisor e vejo que o caminho está livre.

Em questão de minutos estou no escritório de advocacia. Dou Bom dia a todos os meus colegas e vou a sala do meu chefe Ray. Espero que esse caso não me corroa.
Entro na sala e dou de cara com um chefe não muito satisfeito com seu dia.

- Quer um café? Falo de imediato. Conheço meu chefe há mais de 6 anos quando comecei aqui ainda bem novinha. Tenho 23 anos, é comecei e me formei bem nova com 18 aninhos. E posso dizer que não é fácil.

- Por favor, estou para explodir nesse escritório. Diz pondo a mão na testa.

Gosto muito do meu patrão. Ele é muito bem casado com a sua esposa que é escritora de romances já vou dizendo que amo seus livros, sem falar no sucesso que tem de vendas.

Ele tem 2 filhos com ela. E é feliz com seu trabalho. Poucas pessoas transpiram amor na profissão como meu chefe. Ele só fica assim estressado quando o caso que ele está é investigação criminal. Também né. Provar que seu cliente não é assassino é barra dura. Ainda mais se tiver prova, e da pra ver que o dele não esta facilitando as coisas.

- Aqui, entrego seu café.

- Sente-se. Seu caso é um pouco complicado.

- Do que se trata? Pergunto apreensiva.

- Um homem comum chamado Eduardo foi preso ontem. E seu chefe meu amigo da empresa de Engenharia tem certeza que ele não é ladrão e pediu minha ajuda, como confio em você querida, passo esse caso a você.

- Tudo bem. Farei o possível para ajuda-lo, não lhe decepcionarei. Digo confiante e aperto sua mão.

- Então mãos a obra. Diz e saio da sua sala. Aqui é sempre assim sem muitos papos e ação imediata. Gosto de gente direta e que resuma o que preciso saber.

Sento em minha mesa e começo a ler o caso que me foi dirigido. E logo me interesso por esse caso é bem parecido com o meu. Em questão de preconceito. Sinto que esse cara não vai me fazer bem ou melhor vai mudar meus princípios. Droga mal conheci o cara e já sinto que vou me dar mal. Mais agora já era, fui convocada para esse caso e não posso recuar essa é minha chance de crescer e ser reconhecida profissionalmente.

Entre o Amor&Preconceito.Onde histórias criam vida. Descubra agora