Capítulo 40

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Allie

- Rebecca? Cadê você? Chamo ela e nenhuma resposta me é dada.

De repente ouço uma barulho no closet e encontro ela abaixada no fundo com uma casaco meu preto. Como se ela fosse da cor e passasse despercebida.

- Não quero ir pra escola mamãe! Ela diz e faz beicinho.

- Mais é preciso querida. É seu primeiro dia de aula e não podemos nos atrasar. Digo e beijo sua testa.

- Não mamãe. Ela diz e ameaça chorar.

- Não chore. Menina bonita não chora. Ouviu? Olho nos olhos dela e ela assente.

- Muito bem. Digo e entramos no banheiro.

- Mamãe as outras meninas não gostam de mim. Ela fiz e abaixa a cabeça.

- Ah minha filha, não fique assim! Eu vou com você hoje e eu duvido que elas não vão te tratar bem. Digo e enxugo seu corpinho com a toalha.

- Agora vamos nos arrumar.

Levo ela nos meus braços e deixo em cima da cama esperando eu pegar sua farda.

Vou até o closet, tiro sua farda, os sapatos e o perfume predileto dela.

- Mamãe?

- Hum. Digo vestindo sua blusa da escola.

- O papai não vai com agente?

- Não sei filha. Acho que não. Ele está trabalhando.

- Quem está trabalhando? Ouço a voz e Edu e me viro sorrindo.

- Papai.... Becca pula na cama animada e Edu vai até ela e veste seu shortinho.

- Pronto sapeca! Agora sente-se. Ele ordena e ela prontamente obedece.

Se senta na cama e ele calça os sapatos dela.

- Papai veio almoçar com a família dele. Será que a mamãe fez algo gostoso pra gente comer hoje becca? Ele interroga ela e a mesma diz que sim com a cabeça rapidamente.

- Então vamos que eu to brocado. Ele diz e rir e leva a filha até a cozinha enquanto eu arrumo o closet e o quarto que ela bagunçou.

Me inclino pra arrumar o lençol da cama e sou pega de surpresa pela cintura e pega pelo cabelo e puxada de leve.

- Edu.... Resmungo e sua boca preenche a minha ferozmente.

- Não diga nada, só deixe eu te fazer minha sobremesa. Ele diz sexy e arfo.

- E becca?

- Ela esta almoçando bonitinho. Ele diz e beija minha orelha e morde de leve.

- Mais e se ela vim aqui?

- Não vai. Mandei que ficasse lá que eu ia ajudar a mamãe aqui dentro. Ele diz divertido, sorrindo de lado sexy pra mim.

- Mentiroso! Digo e sorrio da mentira que falou pra becca.

- Mais eu tô. Tô fazendo ela querer brincar de papai e mamãe. Ele diz safado e me beija novamente.

Já perto da escola de Becca, desço do carro e vejo uma menininha loira cochichando com outra e rindo de Rebecca.

Já perto da porta da sala a menina tenta intimidar Becca e a fuzilo com o olhar. Em seguida uma mulher loira aparece e me olha com nojo finjo que nem vi e dou um beijo no rosto de minha filha.

- Boa aula minha filha. Qualquer coisa ligue pra mim. Te amo! Digo e quando ela se vira pra ir para dentro da sala a loira nojenta comenta.

- Tão bonita com uma filha preta. A mulher diz pra filha e a menininha rir.

- Olha aqui sua preconceituosa, engula suas palavras pois amanhã mesmo receberá um processo judicial por racismo. Sou advogada sua nojenta.

Saio furiosa e os amiguinhos de Becca comentam " - Olha a mãe da Rebecca é advogada, ela é bonita e disse que a mãe da Rafaela é nojenta". E uma sequencia de risos é ouvido e a menina loira sai chorando até o banheiro. Dou uma piscadela pra Becca que me da uma sorriso radiante de recompensa.

Entro no carro e vou desesperadamente atrás de Edu e ele acaba de sair do banheiro. O ataco Edu e acabamos dentro da banheira fazendo amor. E já perdir as contas de quantas vezes.

- Senti falta de você! Edu confessa e sorrio deitada em seu peito musculoso.

- Eu também. Me faz lembrar da nossa primeira vez e você me mostrou como era ser dominador. Até hoje é só que amável e carinhoso. Digo e olho nos olhos do amor da minha vida.

- E com tanto amor viramos três. Ele ironiza e caímos na gargalhada.

- É...  Uma menina sapeca igual o pai. 

- E linda que nem a mãe...

- Obrigada marido! Digo e beijo sua boca carnuda.

- E quando ela crescer e tiver um namorado? Como vai ser? Cutuco a fera.

- Ela não vai ter namorado. Ele diz sério.

- Isso é o que você pensa. Ela vai crescer amor...

- Mais quando isso acontecer. Eu mato o cara. Ele diz convicto. E impina o nariz.

- Ah, pare de graça, você não combina com superioridade. Digo e encaro seu rosto esculpido.

Ele me olha de canto de olho e sorrir. Um sorriso safado, malicioso, me pega com força e me beija bem lentamente, me acende de novo e me faz ser dele como na primeira vez.

- Ele tem que ser muito macho pra namorar minha filha. Vou ensinar ela a não ceder e nem ser tocada de qualquer jeito. Ele diz no meu ouvido.

- Então. Eu. Só. Te digo uma coisa. Ela não vai ser fácil. Amor. Assim que eu termino a frase ele me puxa rápido e solto um grito involuntário.

Ele me pega, morde meu pescoço e vai descendo até minha barriga, distribuindo beijos e mordidas, e para no meu sexo e coloca um dedo bem na minha intimidade me fazendo remexer e me contorcer de prazer e esse prazer agonizante faz chamar seu nome loucamente.

- Edu....

- Quer que eu pare? Ele diz embriagado me torturando com os dedos.

- Não! Digo de imediato.

- Não pretendo. Ele diz e continua a movimentar em círculos.

E uma súbita vontade de sentir ele e não seus dedos, me invade e o puxo pra mim.

- O que foi? O que deu em você? Ele diz um pouco assustado mais sorrir safado de volta. Achando que eu me satisfaria com toques. Eu quero ele dentro de mim forte e selvagem como era quando nos conhecemos.

- Eu quero você dentro de mim. Agora! Digo arfanfo e esperando seu movimento certeiro.

Ele pega minha mão e coloca no seu membro que com o meu toque endureceu e me penetrou rápido e me faz enlouquecer como sempre.

Me remexo querendo mais e me beijando ele me leva ao clímax e me faz gemer alto e morder os lábios.

Entre o Amor&Preconceito.Onde histórias criam vida. Descubra agora