Entre o Amor&Preconceito.

Capítulo 31

Allie

Pedi de Edu se eu podia me despedir do mar. Ele deixou, mais confesso que estou com um pouco de medo agora. Estou sozinha nessa praia imensa.

Resolvo andar pela praia, e só de sentir a areia embaixo do meus pés sinto uma sensação de liberdade, de leveza.

Chuto um pouco da areia e paro onde estou pra contemplar a beleza que Deus fez o mundo.

Há tanta coisa bonita que Ele fez, tantas cores e variedades, como os tons combinam, mais em outros lugares o que era lindo está morrendo por conta do mal que as pessoas fazem para a natureza, em vez de conservar, destrói o que ela nos proporciona.

Agora que as pessoas estão tendo a atitude e vendo que estamos prejudicando a natureza. É bom comer frutas não é mesmo? E quando não existir mais arvores frutíferas, e no lugar delas estiver um prédio riquíssimo.

As vezes agente gosta demais do que é chique, e moderno. Mais nos esquecemos que cada vez mais a poucas áreas vegetais e mais prédios.

As pessoas se queixam de estar calor em casa. Planta uma árvore, por que ela nos proporciona oxigênio. Sem falar que ela da sombra!

- Óh, Senhor, Tenha misericórdia de nós e do nosso País. Falo e olho para o céu.

- As vezes as pessoas não tem idéia do Deus que servimos. Ouço alguém falar bem próximo a mim, e tomo um susto.

Me viro e vejo um homem  negro com roupas rasgadas, de chinelo desgastado e barbudo.

Para muitas pessoas iriam se afastar, mandar ir embora. Ou sair correndo pensando que seria assaltado.

Eu fiz o contrário, fiquei ali, parada e conversei com aquele homem.

- O que te levou a ficar nessa situação? Pergunto ao homem que descobrir que se chama Kincade.

- Ah moça, eu tinha uma família. Eles me abandonaram depois que eu entrei na bebida. Virei um alcoólatra. Mais Jesus me libertou e agora eu ajudo uma comunidade de crianças com deficiência física.

- Ah que bonita sua história. E sua família, nunca mais reveu? Pergunto curiosa.

- Sim, mais minha ex mulher se casou novamente e meus filhos são tratados muito bem. Como sei que não tenho condições de sustentar nem a mim mesmo, deixei eles com a mãe. E estão bem. E você moça Allie, o que faz sozinha?

- Eu pedi ao meu marido para vim pela última vez a praia. Esse lugar me traz um paz, um bem estar. E me sinto feliz com meu marido, o amo muito. Digo olhando o mar imenso.

- Que bom que ama a seu marido, vejo isso nos seus olhos moça, creio que será muito feliz, e abençoada. Ele diz e eu recebo as suas bênçãos.

- Amém. Digo e me despeço dele com um comprimento de mão e um até logo.

Antes de entrar no táxi, lhe pergunto onde é a tal comunidade.

- Senhor Kincade? Grito e ele se vira para mim.

Pego minha bolsa e tiro um bloco de dinheiro e o dou.

- Isso é para sua alimentação e para a comunidade. Obrigada por conversar comigo. Deus lhe abençoe. Digo e entro no carro.

Abro o vidro do carro e o vejo andando.

- IREI VISITAR A COMUNIDADE! Grito e ele sorrir e some pelas ruas depois do restaurante.

Chegamos na frente do meu prédio e saio as pressas

- Amor? chamo Edu, logo que entro no apê.

- Oi meu anjo! E ai como foi lá? Ele pergunta curioso.

- Ah foi bom. Conheci um Senhor Kincade, um morador de rua que ajuda uma comunidade e quero ir lá. Digo direta ao ponto.

- Mais amor, não é calote? Ele pergunta desconfiado.

- Se for, iremos descobrir, mais sinto no meu coração que preciso ir lá. Digo e ele assente.

Entro no banheiro tomo um banho de banheira e saio as pressas, pego um calça jeans e coloco, uma blusa e um casaco por que o tempo está congelante.
Calço minhas botas e estou pronta. Me maqueio um pouco passo um gloss e pronto.  Bagunço um pouco meus cabelos e tudo certo.

Pego minha bolsa e Edu já está a minha espera.

Vejo ele fazer cada careta pois não estende nada do que o jornalista fala na TV.

Rio da situação e Edu me pega de surpresa e saímos do apê.

Antes de irmos a comunidade, passamos num restaurante de comidas tradicionais e lanchamos tortas e maravilhosas empadinhas italianas.

Edu quase explode de tanto comer, tive que pedir para ele parar, senão ele comia tudo.

Por isso que quando as pessoas se casam mal passam uns dois meses, quando vamos ver, a pessoas está uma bola. Quando era solteiro(a) tudo era regrado, e casado a mulher entope o marido de comida. Por enquanto eu não faço isso, tenho um certo balanceamento nas comidas que preparo sempre há uma saladinha. Afinal eu tenho que conservar meu corpinho e Edu o dele.

- Terminei. Ele diz e bate na barriga.

- Meu Pai eterno, pensei que ia comer tudo. Digo irônica.

- Ah mais você alopra também. Ele diz e rio do seu modo de falar.

- Mais é verdade. Digo e saímos do restaurante e Edu paga a conta.

Alugamos um carro moderno e Edu dirige.

Depois de quase meia hora de carro chegamos a comunidade.

A princípio a frente e bem bonita, com letras douradas escrito. "Comunidade Esperança".

Meu coração se enchem de alegria, coloco meus pés para fora do carro e saio.

Bato a porta e vou as pressas para dentro da comunidade que mais parece um hospital chique.
- Amor? Edu me chama e segura minha mão até uma sala que parece de reabilitação.

Crianças com cadeiras de rodas, nadando na piscina, andando com próteses. E robôs eletrônicos levando crianças para uns funcionários.

Tudo muito equipado, limpo e alegre. Posso ver nos rostinho dessas lindas crianças o quanto elas estão felizes, mais ao olhar num canto vejo uma menina, parada numa cadeira de rodas olhando para fora da janela. Parece a espera de alguém.

Cutuco Edu e  fomos em direção dela.

Uma jovem me para e me faz perguntas básicas como o que venho fazer aqui, meu nome, se quero ajudar em algo.

Depois do formulário que tive que assinar pra andar pea comunidade, finalmente pude ir até a menininha parada na janela. Edu não quis ir por medo da criança chorar. Ou não ir com a cara dele. Exagerado ele não?

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Continue lendo, altas surpresas e uma linda superação.

Quem disse que não podemos fazer outros rirem ou levar um pouco de esperança para quem não tem?

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