Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio a memória imensa
Que a distância criou_ fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
- Oxisfod, 1939
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Entre Linhas E Reticências (...)
FantastikEdit 1. Esse livrineo me acompanha a uns anos, nele contém escritos que descrevem algumas fases da minha vida e outros que só me tocaram. Ele acompanha alguns leitores também, e quando eu não puder mais adicionar textos ele ainda vai estar aqui pra...
