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Descobri que não sou uma pessoa qualquer. Coleciono muitas histórias intensas no fundo do peito. Amei com todas as minhas forças e também desamei num estalar de dedos. Não sou fácil de se lidar, assumo, tenho minhas proteções, meus receios. É difícil me tirar da defensiva, características normais de quem já foi muito machucado pelos desamores da vida. Eu diria que para me amar, a pessoa tem que ter sensibilidade... Uma sensibilidade inteligente. Isso mesmo, inteligente. Tem que ter coração sincero e aberto para enxergar os mínimos detalhes do meu amor. Não sou comum. A princípio posso parecer previsível e até meio tolo... Acontece que quando me apaixono fico assim, com cara de bobo, mas tenho consciência absoluta do meu valor e do quanto sou especial. Sei reconhecer meus erros, sei correr atrás, mas também sei muito bem puxar o freio de mão. Sei quando não vale mais a pena valorizar quem não teve sensibilidade, nem inteligência o suficiente para me amar... E ponto final.

- Hugo Ribas

Entre Linhas E Reticências (...)Onde histórias criam vida. Descubra agora