Entre Linhas E Reticências (...)

bem, essa é dos abalos de sexta a noite e suas cinzas.

As contas a pagar, fila pra pegar, senha pra rasgar a fantasia.

vários livros pra ler, vários dias ou não pela frente.

caro leitor, que as vezes sou eu mesma, isso é algo que escrevo pelo prazer ou dor de escrever.

se tocar você é um gosto de escritor, se não, bem, eu ao menos dessa vez joguei pra fora da caixa o que me trás angustia, prazer e solidão.

noites sem fim, estrelas quem as ascendem?

eu gostava de me sentir poeta com os escritos de papiro moderno, com o meu cigarro e com meu gosto de amor.

tem dias que eu não sei o que sentir.

tem dias que sinto muito.

tem dias que não sinto.

e tem dias que eu eco.

ecoam, fantasmas e ansiedade.

os delírios de poetisa e os gostos de um chapeleiro maluco.

cadê Alice?

cadê as maravilhas.

a toca de coelho?

onde os ventos uivam?

onde a chuva caí.

ahhh eu estou lá(aqui) este é o olho do furacão.

a beirada do mundo no meus olhos tão gigantes.

oceano.

obra prima, não roube de mim.

nunca mais ousou lhe tocar lobo da estepe.

suas joias roubadas, não me roube poesias então.

por favor.

ahhhh a estrada entre o oz e o país das maravilhhas.

entre tudo e todas.

na palma da mão. o furacão.

Autoria: Paola Priscilla.