remember

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nota: OLA DE NOVO! Capítulos seguidos, que lindo ♡ APROVEITEM!

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Três anos depois

- Então o seu irmão realmente não sabe que estamos indo?

Confirmo, sorrindo de lado. Depois de tudo, é bom voltar para a América. Os anos na França com Leo - e a doce e encantadora Amy - foram os melhores da minha vida. Nunca havia pensado tanto em mim, como diria Garth. Com ele as coisas andavam bem na verdade. Depois de algum tempo, nos resolvemos, e veio a minha grande chance de viajar, partindo do meu melhor amigo. Garth ficou com meus pais, dizendo que não precisava me preocupar.

- Eu sei lá, acho que vai ser estranho.

Rio baixo da insegurança do homem ao meu lado. Abano para um táxi na frente do aeroporto, e ninguém parava.

Ainda sem carro.

Bufo, olhando para Leo.

- As coisas vão ser calmas se seguir essa listinha: Não fale sobre a nova família de Garth, não mesmo. Você sabe o que aconteceu com eles.

A tal viagem para o Oklahoma foi fatal. Emboscada, dor, tragédia. Eu ainda estava no país na época, e dei todo o suporte do mundo para ele.

- Não fale sobre eu e Sam. Negativo - o sorriso irônico de Leo me faz rir - Sem esse olhar, senhor. E por favor, não arrotar na mesa.

O garoto afirma novamente. Alguns centímetros maior que eu, seus olhos castanhos e o cabelo cacheado da mesma cor davam um ar brincalhão ao mesmo. Um táxi finalmente aparece e sorrio, abrindo a porta de trás e vendo Leo sentar na frente. Dou o endereço e sinto o carro andar, e começo a observar a janela. O verde vibrante das árvores de Ohio se misturavam ao céu nublado, anunciando um possível mal tempo. Respiro na janela, fazendo o vidro do carro embasar. Desenho naquilo, parecendo uma pequena criança. Rio com o pensamento, e vejo a casa amarela a distância. Sinto os dedos do pé se arrepiarem e suspiro, sentindo a empolgação tomar conta.

E o medo.

Talvez adivinhando os meus pensamentos, Leo vira para trás e seus olhos se encontram com os meus.

- Vai ficar tudo bem - ele sussurra, dando uma piscadela.

Sorrio de lado. Seus olhos são acolhedores, como uma xícara quentinha de chocolate quente. Sinto o carro parar e Leo paga o motorista, enquanto saio. O homem pega as malas e me dá a minha, suspirando.

- Sabe, eu senti saudades da doce e linda América.

- Você vai começar a cantar Neil Diamond agora ou... - falo, rindo.

O homem dá um tapa em meu ombro, revirando os olhos. Suspiro, batendo na porta. Uma, duas, três vezes. A quarta se aproxima, e quando ia acontecer, a porta é aberta rapidamente.

- Zie?

Mordo os lábios, vendo Sam Winchester em carne, osso e, devo dizer, amadurecimento. Parecia mais confiante, seus olhos não perdiam o brilho e o cabelo mais longo. Levanto às sobrancelhas.

- Samuel. Poderíamos entrar?

Ele afirma, com o cenho franzido. Nunca mais nos falamos, e não me sentia mais tão a vontade com o mesmo. Tínhamos que ter uma pequena conversa mais tarde.

- Claro, entre. Quem é esse?

Entro, tendo Leo logo atrás.

- Meu melhor amigo. Sam, esse é Leo, e vice-versa.

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