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Lembro até hoje das férias que eu estava tirando na casa da minha irmã quando isso aconteceu.
Durante um mês ,ficamos em uma zona "segura" protegida pelos militares, porém eles começaram a perder o controle da situação e nos largaram para morrer.
Me recordo de ter pego um carro e ido ao centro de Atlanta com ela, onde talvez houvesse outras comunidades. Errado. Estava um caos. E foi neste erro que eu perdi minha irmã.
Acabei por salvar um homem chamado Glenn com apenas uma pistola qualquer que eu tinha para proteção. E como agradecimento ele me fez integrante do grupo que eu acompanho até hoje.

Faz algumas horas que eu e Daryl estamos andando sem rumo por aí. O nosso antigo lar, mais conhecido como prisão, foi invadida pelo governador.
Na verdade á alguns dias atrás eu fui expulsa do grupo pelo rick, pois acabei matando dois integrantes da família que estavam infectados com um vírus de gripe.
Estava em uma casa qualquer, quando percebi que havia acontecido algo. Fui até a prisão e encontrei o estrago.
Vi várias pessoas morrendo e outras do meu antigo grupo se separando e indo para direções diferentes.
Levei um tiro de raspão no braço, e herdei vários hematomas roxos ao brigar com uma mulher que estava enforcando michonne.
Daryl também estava ferido, aliás, bem mais que eu. Ele levou um tiro no ombro, e está sangrando muito.

-vamos ficar por aqui.- digo avistando a primeira casa que apareceu.
Coloco ele sentado em um banco na varanda, e adentro a casa para ver se havia algum andarilho.
Ajudo o mesmo á se deitar no sofá, e vou até o banheiro ver se acho um kit de primeiros socorros. Pego o mesmo que estava dentro de um pequeno armário e volto a sala.
Limpo o ferimento de Daryl, e com um bisturi e uma tesoura, removo a bala de seu ombro. Finalizo dando alguns pontos.
-você é uma açougueira!- ele diz se deitando e fechando os olhos.
-vou ver se eu acho um remédio pra dor.
Encontro vários inclusive, tomo um, e dou outro para ele.
Limpo meus ferimentos, e me deito para descansar.

Acordo, e tenho a impressão de que dormi apenas 5 minutos.
Vou até a cozinha, e encontro alguns enlatados de feijão e ervilha. Vasculho a casa e acabo encontrando mais remédios e garrafas de água.
Retorno à sala, e vejo que Daryl está despertando.
-Au!- reclama ele, quando faz força com o braço ferido.
-se acalma. Seu braço ainda não melhorou.-digo voltando pra cozinha e pegando os enlatados da mesa e levando pra sala com duas colheres.
Entrego um de cada á ele, que agradece, e então comemos.
-vamos indo por que a estrada é longa...- digo me levantando, e colocando algumas coisas na mochila.
Depois que estávamos prontos, saímos ainda sem rumo pelas linhas de trem.
-Carol...- ele me chama- olha só- aponta para uma placa.
-terminus, santuário para todos.- digo com um tom irônico.-não sei não...
-olha, vamos até lá, pra gente conferir ok?!
-Ok.
Passamos o dia andando, encontramos uma espécie de posto de gasolina, e resolvemos passar a noite ali. Pelos nossos cálculos, mais dois dias e chegamos.
Vai mudar tudoooooo, vocês vão verrr💙

My way | Caryl.Onde histórias criam vida. Descubra agora