Diário do Aluno#7 Verão

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        Naquela manhã meio conturbada, estava intrigado e muito pensativo, pensava se meu sonho era real, ou se era uma memória, pois apesar de tudo pode ser verdade, Jane realmente tinha umas tendências depressivas, quer dizer, ela era recheada d...

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        Naquela manhã meio conturbada, estava intrigado e muito pensativo, pensava se meu sonho era real, ou se era uma memória, pois apesar de tudo pode ser verdade, Jane realmente tinha umas tendências depressivas, quer dizer, ela era recheada de alegria e euforia, mas ela estava cansada de viver fingindo que estava feliz. Se ela queria se matar, poderia ser em outra circunstância, e tenho certeza que não saberia pelo o jeito misterioso de Jane.
E o mais triste de tudo, é que eu poderia ter feito alguma coisa, poderia ter salvado, e o que fiz foi estar idealizando-a, criando uma Jane diferente de seu ser em minha mente.
Eu me sinto horrível, e sinto uma forte pressão em meu coração, e como queria ter feito algo, mas havia uma chance bem pequena de que não fosse ser verdade. Entretanto, fui a cozinha da casa para tomar café e esfriar a cabeça. Meu pai também acordou e como sempre pediu para fazer o café dele. Então fiz um sanduíche pra mim e o café pra ele, e estive comendo e pensando o como Jane estava triste.
Com aquela ansiedade em mim, decidi pesquisar na internet em meu celular se alguns sonhos podem ser memórias. Pesquisando não encontrei uma resposta exata, apenas geravam perguntas mais complexa, não me conformei, fiquei nervoso. Me lembrei que os pertences de Jane estão comigo, neles está a corda que ela usou na escalada, então corri até meu quarto para encontrar a corda e verificar se ela foi cortada. No momento em que ela caiu do penhasco na Islândia se apagou da minha mente, não lembro se ela caiu acidentalmente ou foi por outro motivo, pois naquele instante eu estava com um forte zumbido em meu ouvido depois que algumas pedras caíram na minha cabeça. A única coisa que lembro foi que vi a corda se arrebentar e ela cair.
Peguei a caixa que estava meio empoeirada, tirei dela às pressas procurando naquela montanha de roupas dela e na mochila, encontrei uma embalagem grande com a corda que a polícia colocou para a perícia. Tirei a corda que segurava Jane antes dela cair, a corda era grossa, com a espessura de três dedos juntos. Havia quase 20 metrôs de corda e procurei a ponta, e com a minha ansiedade procurei.
A ponta da corda estava arrebentada e procurei alguma pista que revelasse, e foi justamente aí que o pesadelo piorou, encontrei pontas bem definidas como se uma lâmina tivesse o cortado, não toda corda, mas foi um pouco na lateral pois se realmente Jane cortou a corda devia haver alguma evidência, mas a minha conclusão é que ela cortou a corda pela metade e logo em seguida, devido ao peso, ela se rompeu.
Naquele instante, me afastei da corda como um susto e estive assustado pois existe uma prova que aquele sonho é real. Fiquei assustado e sentado no chão pensando na minha omissão. Logo meu pai foi até meu quarto e deu bom dia pra mim a fim de se despedir, e então me despedi dele e queria pedir ajuda, portanto na universidade existe um professor de psicologia que pode me ajudar, portanto após minha crise de ansiedade me arrumei para ir até a universidade, vesti uma roupa casual e peguei um dinheiro para passagem de metrô.

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