22° Capítulo

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Meses depois...

Empresa Colaneri...

Esperanza arrumava alguns documentos. Adriano entra e diz:

- Posso?

Esperanza olha rapidamente para ele e continua arrumando os documentos, ele diz:

- Já está indo embora?

- Adrienne não se sentiu bem na noite anterior, teve uma crise de bronquite.

- Já consultou um médico?

- Já, mas assim mesmo quero ir para casa. Suéle ficou com ela.

- Precisamos conversar.

- Outra hora, agora eu preciso ir.

Esperanza sai.

Mansão Frayze...

Esperanza chega, Suéle estava descendo as escadas:

- Oi, Suéle. Como ela está?

- Está dormindo, acabei de passar no quarto dela.

Esperanza sobe rápido, Suéle vai atrás.

Ao chegar no quarto de Adrienne, Esperanza se assusta ao ver a filha caída no chão, se abaixa:

- Filha! Fala comigo, princesa. Fala comigo, filha.

Suéle pega o telefone e liga para o médico:

- Dr. Gonzalez...

No hospital...

Esperanza estava impaciente, caminha de um lado para outro, Suéle diz:

- Tenta se acalmar, Esperanza.

- Como vou me acalmar sem ter notícias da minha filha.

O Dr. Gonzalez se aproxima e diz:

- Sra. Frayze.

- Como esta minha filha, doutor?

- Está bem, o pior já passou. Vamos deixa-la em observação hoje, não ocorrendo alteração no quadro poderá ir embora.

- Posso vê-la?

- Claro.

Esperanza entra no quarto, Adrienne dormia. Ela emocionada se aproxima da filha, acaricia seu rosto, Adriano entra silenciosamente, Esperanza não percebe e diz:

- Meu amor, me perdoa. Ando tão ocupada com os negócios que esqueci quem realmente amo, quem é importante de verdade na minha vida. Vocês são tudo que eu tenho e não posso nem sonhar em perde-los, pra mim seria o fim. Já basta o vazio que seu pai me deixou e que sinto até hoje. Se não fosse esse contrato juro que iríamos embora amanhã mesmo para um lugar onde ninguém nos acharia, como fiz no passado.

Adriano diz:

- Com licença.

Esperanza enxuga as lágrimas, ele diz:

- Como ela está?

- Bem.

- Se não fosse a empresa iria embora como já fez uma vez?

- Deu para escutar a conversa das pessoas?

- Não respondeu minha pergunta.

- Iria sim, ou melhor, não teria voltado.

- Então por que não faz isso? Não tem nada que a prenda aqui, não é mesmo.

Suéle entra, percebe que eles estavam discutindo e diz:

Esperanza - Nova GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora