Acordei pela manhã acabada, Meus pais estavam a mesa.
Fiz minha higiene pessoal e desci.-Bom dia querida.- mamãe.
-Bom dia mãe... E pai.
-filha gostaríamos de tomar nosso ultimo café da manha em harmonia- papai disse calmo.
- tudo bem. Falei, dando de ombros.
- Estamos esperando eles chegarem para que possamos ir. Falou referindo-se a Rodrigo e seus pais.
Nesse momento a campainha toca. Eram eles!
Papai vai ate a porta, mas antes de abrir ele me olha e diz:- E só por um ano, depois tudo voltará ao normal. Eu prometo!
-Você não pode prometer o que não é capaz de cumprir.
Tá, talvez eu estivesse sendo egoísta e mal criada, mas meu pai tinha um longo histórico de promessas não cumpridas.
-Alice Brandão, desculpe-se com seu pai agora!
-Não... Papai falou em tom baixo. Ela tem razão. Em seguida virou e abriu a porta.
-Bom dia senhor marcos. -Rodrigo falou. Eles se cumprimentaram, e papai os convidou a entrar.
Nossos pais ficaram conversando e eu e o rô subimos pro quarto.
-Acho que vai ser legal. Rodrigo falou por fim.
-É,acho que vai. A Vanessa vai morar aqui com a gente, OK?
-Tudo bem. Rodrigo disse.
Papai bateu na porta. Era hora da despedida. Falou para descermos e disse que a Vanessa tinha chegado.
Fomos para a frente da casa acompanha-lós.Papai me deu um beijo no rosto, e me disse pra ficar bem. Mamãe fez o mesmo. Eu os abracei forte, o mais forte que consegui. E disse que os amava.
(Família do Rodrigo)
-Filho, espero que se comporte. Ligaremos todos os dias. Sem êxito.
-Tudo bem pai, pode ir tranquilo.
Mamãe me deu um beijo na testa e me abraçou forte.
-Eu amo vocês- falei por fim.(Alice)
Antes de entrarem no carro, papai disse que a tia ana, estava voltando de são Paulo. Pra cá, era coisa de um dia...
Em seguida entraram no carro.
Ficamos vendo o carro se afastar, a medida que ele se distanciava, mas intensa ficava minha dor de cabeça. Eu era muito apegada a meus pais. E agora... Bom, eles se foram, ficaram longe durante um ano.Ficamos os três ali, parados. Sem dizer uma só palavra.
Depois de um certo tempo, entramos e mostrei os quartos a Vanessa e ao Rodrigo.
Ambos foram arrumar suas coisas, e eu fui pro meu quarto.Quando olhei no relógio, já se passavam de 12:30.
Sai do quarto e chamei o rô a Vanessa para almoçar-mós. Chegando na cozinha notei que a rosa ( nossa empregada) não estava, tivemos que fazer nosso próprio almoço. Bom... Ao menos tentar.Eu- De jeito nenhum vou comer essa gororoba que o Rodrigo fez.
-Se eu jogar na parede isso com certeza cola. - Vanessa disse rindo.
-Ah, qual é? Come ai. Nem tá tão ruim. - disse Rodrigo.
Eu- você já provou, pra ver?
Nessa hora, o Rodrigo pegou o prato e deu uma colherada.
A expressão que ele fez depois, foi bastante engraçada.Rô- isso com certeza tá horrível- falou quase vomitando. Pizza?
-Pizza. Falamos em uníssono.
15 minutos depois a pizza chegou... Comemos e passamos a tarde assistindo.
Rô- adoro esses filmes de guerra, é tão emocionante, sabe? Sei lá, se tem honra morrendo por algo grandioso.
Nessa- adoro esses vilões sem camisa.
Eu- Amo os enredos dramáticos que os autores escrevem.
- Você é tão certinha. Disse Rodrigo jogando a almofada em mim.
Eu- idiota!
-O amor está no ar. Por favor alguém tem inseticida? Vanessa falou em tom irônico.
Nós rimos.
Depois que o filme acabou, a Vanessa subiu pro, deixando apenas eu e o Rodrigo na sala.
Por um instante me peguei distraída pensando em meus pais...
Rô- você acha?
Eu- Hã? O quê? O que eu acho?
Rô- acha que tudo vai voltar a ser como antes? Digo, como quando era com nossos pais aqui...
Eu- acho que vai. Mas qual é? Vamos desencanar, só faz um dia que nossos pais foram morar fora.
Rô- É, talvez você tenha razão.
-Vamos dormir, temos um dia cheio amanhã! - falei.
Rô- Qual é Alice, nem temos aula amanhã.
- É, mas temos que ir buscar a tia ana no aeroporto. Sendo assim, vamos dormir Rodrigo!
Rô- Desarma ai bonitinha. Tá parecendo minha mãe. Falou rindo.
Deu um sorriso amarelo, e subi pro quarto.
Fiquei pensando no dia de hoje, em meus pais num cruzeiro maluco, meus melhores amigos morando comigo, nos dois meses que ainda faltam pras aulas voltarem. Quando vi já tinha adormecido.
Acordei num pulo, um estrondo muito alto ecoou da cozinha. Era uma mistura de fumaça com fio queimado. Desci as escadas correndo...
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Mas, E Se ?
RomanceEla deve seguir seu destino, Alice. Uma garota que tem que se adaptar a ausência dos pais. E ao convívio diário com seu melhor amigo por quem é apaixonada. Se vê entre um dilema de vida ou morte, ao se deparar com terríveis histórias do passado. U...