Alice
Eba! - Dou um impulso grande no chão passando minhas pernas por volta do seu quadril e meus braços por seu pescoço - Upaa, cavalinhoo! - Digo rindo e apertando um pouco mais minhas pernas enquanto dou pequenos impulsos para a frente. - Espero que você seja um desses cavalinhos rápidos, sabe? Se não vou ter que parar de te chamar de "amor" ainda que secretamente, e te dar o apelido de relógio porque o que mais vou fazer aqui em cima de ti é ver o tempo passar... - inclino um pouco meu corpo para o lado para tentar ver sua reação, tento esconder um sorriso de expectativa. Se bem que.. eu não me importaria nem um pouco de passar uma eternidade assim..
Rodrigo
-Alice era, sem dúvidas, única. Eu não pude deixar de rir ao ouvir suas provocações enquanto segurava por baixo de suas coxas para sustentar o peso de seu corpo, agora tão próximo ao meu. — Essa mulher enlouqueceu, ela quer montar em cima de mim, ela pirou de vez, tá pensando que eu sou seu cavalinho e eu vou só dizendo assim: vai, vai, vai, vai no cavalinho, vai, vai, vai, vai no cavalinho, vai, vai, vai, vai no cavalinho, vai, vai, vai, vai no cavalinho, potoc, potoc, potoc, potoc, segura gatinha não sai do galope — Cantarolei um forró enquanto andava o mais rápido possível. Lice provavelmente não conhecia essa música, mas eu havia decidido que iria cantá-la durante todo o caminho e assim o fiz, ignorando tudo o que ela falava. O parque de diversões finalmente apareceu no horizonte, caminhei na direção da entrada do parque e virei um pouco a cabeça para encontrar com o olhar de Alice. — O que quer fazer primeiro? Em qual brinquedo quer ir bonitinha? —
Alice
Começo a rir quando ao cantarolar ficando na dúvida se essa música realmente existia. Aperto mais minhas pernas em volta do seu corpo quando começa a andar mais rápido. - Alguém realmente canta isso? -Perguntei esperando a resposta por um tempo, até perceber que essa música seria eterna. Aproximo minha boca da sua orelha esperando você chegar na parte da música que eu tinha aprendido e canto com você bem alto - potoc, potoc, potoc cavalinho.. - Rio em seguida. Começo a mexer minhas pernas no ritmo da música e fico assim pelo resto do caminho, cantando a música do rodrigo pocotó. Deixo minha mão próxima do seu ombro acariciando-o levemente com meu polegar. Abro um largo sorriso ao perceber o parque se aproximando - mais rápido rô, mais raapido!-Me inclino para poder encontrar com seu olhar. Não posso falar em voz alta, mas o rodrigo é tão lindo.. principalmente daqui, com essa visão tão pert e privilegiada dele.. -hum.. eu quero ir no CABUUUUUUUUM *o* Tem esse aqui rô? Você tem medo, tem, tem? não, mentira, nhã. Eu não sei em qual eu quero ir primeiro. Você escolhe, eu confio nas suas escolhas - Assim que acabo de falar, dou um beijo em sua bochecha. Não sei, deu vontade, não controlei, queria muito fazer isso.
Paramos perto de um quiosque para esperar tia Ana e a vanessa. Elas estavam andando apreciando a bela cidade a qual nos encontrávamos. Tiraram algumas fotos em alguns pontos turísticos, e vinharem de encontro a nós.
-Caraca, Alice. Você é bem pesada hein.- Falou esticando as costas.
-Caraca rodrigo, você é bem fraquinho hein.- Falei num tom desafiador.
- Já brigando?. Tia Ana falou passando o braço em volta de nós dois. Vocês poderiam estar fazendo coisa melhor... Tipo, como um algodão doce por exemplo.
-Adoro algodão doce.- Falei, olhando para a vanessa pra que ela me acompanhasse.- Mas ela apenas fez que não com a cabeça, e inclinou a cabeça pro lado me mostrando um garoto, alto e muito perto da barraca do beijo.
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Mas, E Se ?
RomanceEla deve seguir seu destino, Alice. Uma garota que tem que se adaptar a ausência dos pais. E ao convívio diário com seu melhor amigo por quem é apaixonada. Se vê entre um dilema de vida ou morte, ao se deparar com terríveis histórias do passado. U...