Capítulo 14

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Alguns capítulos são proibidos para menores de 18 anos.

Boa noite people!!!

O capítulo de hoje será lindo e dramático, na mesma medida...até chorei enquanto escrevia, lembrei-me de alguns momentos difíceis que passamos no decorrer da vida. Mas não darei spoiler...rsrsrs

Bora para mais um pouquinho do nosso casal ternurinha...bjs

Ah!!! Pra quem esta acompanhando meu outro romance " Auckland - jogo do amor", domingo tem capítulo novo...


Depois do episódio tenebroso com minha sogra, não tocamos mais no assunto, sabia que ele estava triste e sem saber que rumor tomar. Entendo seu lado, mas infelizmente não posso apoiá-lo. Sua mãe é uma pessoa amarga e desagradável, agindo dessa forma, nenhuma nora teria estômago para conviver com uma criatura assim.

Liguei para meu seguro saúde e descobri que não tinha cobertura para acompanhamento de gravidez. Porque o contrato que Dgf a empresa que trabalho no Brasil, acordou com a seguradora, que seriam para casos de emergência, consultas normais ou uma possível intervenção cirúrgica. Gravidez não estava nos meus planos ou da empresa. Não queria importunar Gustav com besteiras, mas nesse caso, não teria saída.

- Amor, estou com um pequeno problema – e conto minha recente descoberta, Gus me olha feio e responde.

- Eu sei como resolver esse problema, marcamos nosso casamento para o mês que vem. Assim, você vai ter meu sobrenome, cidadania sueca, te incluo no meu plano de saúde e todos os outros benefícios – diz como se estivesse resolvendo um problema, sem emoção, nem tampouco com encantamento. Senti-me como um estorvo ou uma bactéria que deve ser contida antes do estrago. Quero muito me casar, porque o amo de coração. Mas toda garota, quer um pedido lindo, algo memorável pra guardar na memória, não dessa forma. Como se estivesse fazendo um favor, fico chateada, mas não digo o motivo, guardo para mim.

- Não é necessário casar, um papel não faz diferença. Podemos resolver de outra maneira. Desligo-me da empresa do Brasil e me contrate por aqui, assim terei todos os benefícios, sem os sacrifícios – Gustav, que até então estava de cabeça baixa, levanta os olhos e me encara.

- Não estou vendo nenhum sacrifício aqui. Tem algo te incomodando ou quer me falar alguma coisa?

- Não! – responde de má vontade e não fazendo a mínima vontade de ser simpática.

Ele sorri e dá uma gargalhada.

- Já li sobre isso, são os hormônios da gravidez. Estou vendo que irei enlouquecer na sua mão – não consigo segurar o riso e gargalho também. Realmente, sinto uma verdadeira guerra civil dentro de mim.

- É isso mesmo, sinto muito, mas vai ter que aguentar a bucha de canhão – ele vem me abraçar e sussurra ao ouvido:

- Porque esta fazendo isso? Não quer casar comigo?

Porque os homens são tão insensíveis ás vezes? Tenho vontade de gritar, mas contenho meus hormônios que teimam em se manifestar.

- Só quero que veja a nossa relação por um ângulo mais romântico e não como se estivesse fechando negócios.

Ela arregala os olhos como se finalmente tivesse compreendido e sibila.

- Você tem razão, prometo ser mais atento conosco – me beija na boca e seguimos para a empresa.

Nascidos para amar (destino Suécia)Onde histórias criam vida. Descubra agora