Capítulo 18

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Alguns capítulos são proibidos para menores de 18 anos.

Boa noite leitores!

Segue capítulo novo e hoje saberemos um pouco pais da infância de Greta, quando construí o personagem, já tinha em mente que ela seria psicopata. E fiz uma vasta pesquisa, para entender o que uma pessoa assim é capaz. Fiquei pasma com a quantidade de informações sobre o assunto e mais assustada ainda, de saber que no Brasil 5 milhões de pessoas foram diagnosticas com esse transtorno de personalidade. Ou seja, talvez você conheça um e nem saiba. 

A maioria dos psicopatas não chegam a matar, mas sentem prazer em usar, manipular e enganar quem vive ao seu redor. São incapazes de amar e ter respeito pelas pessoas. O egoísmo e narcisismo imperam em sua personalidade. E pior de tudo é que costumam chegar em cargos altos de empresas privadas, serem líderes religiosos e grandes políticos. Porque são indivíduos inteligentes, costumam falar bem e fazem qualquer coisa para chegar onde desejam. Acredito que em Brasília devem ter vários trabalhando no planalto...rsrsrsrs...



Enquanto aguardo a polícia na sala de Gustav, tenho um lampejo sobre com quem devo falar e rapidamente pego o telefone para por minha ideia em prática.

O telefone toca três vezes e logo sua voz baixa e com sotaque soa do outro lado da linha.

- Alô – a voz calma e pacifica de Inger, ressoa como um canto em meus ouvidos.

- Olá amiga. Pode falar? – pergunto com medo de atrapalhar em suas aulas.

- Ciça! Ainda esta aqui em São Paulo?

- Não, cheguei faz poucos dias na Suécia. Preciso conversar. Você esta ocupada? – a questiona nervosamente.

- Aconteceu alguma coisa? Sua voz esta tremula – decido falar a real e sem rodeios.

- Estou com sérios problemas com a Greta e preciso da sua ajuda Inger – ela respira profundamente como se estivesse com medo e pedi que eu espere alguns minutos.

Quando volta, me solicita que conte tudo que esta acontecendo.

Narro nos mínimos detalhes, os acontecimentos dos últimos meses. Não escondo ou deixo de expor nada. Inger permanece em silêncio e só se pronuncia quando finalizo minhas conclusões.

- Me desculpe Ciça, inconscientemente te joguei aos leões, ao te mandar morar com as filhas da minha prima.

- Você não tem culpa amiga, de qualquer forma eu cruzaria com Greta por causa de Gustav.

- Mas independente disso, quero te ajudar no que for possível. Vou te contar tudo que sei, de sua infância a adolescência. E desde já adianto, que diversas vezes imaginei que estas coisas pudessem acontecer. Essa menina já nasceu assim, maligna.

Um arrepio percorre minha espinha, levantando os pelos do braço. E lembro-me do alerta de vó Dina: " Acorde Ciça, o mal esta próximo"

- Pode me contar – e fico ali em silêncio, aguardando com tensão, enquanto ela narra cada acontecimento macabro da infância daquela garota.

- Começou quando elas tinham uns 06 anos, Greta sempre foi estranha e diferente de Mikaela. O que uma era gentil e meiga, a outra era sisuda e inexpressiva. Até então toda a família relevava. Mas ai começaram as reclamações dos outros primos, que eram maltratados e machucados. Crianças vizinhas deixavam de brincar com as duas, porque Greta era agressiva e maldosa. Gostava de judiar dos colegas menores, aprontava e jogava a culpa em quem estivesse próximo. Fazia fofocas descabidas e colocava a família um contra o outro. Em sua rua, chegou alguns rumores de que Greta foi pega torturando cães e gatos e pelo que indicava, fazia de bom grado, como se isso lhe desse prazer.

Nascidos para amar (destino Suécia)Onde histórias criam vida. Descubra agora