Capítulo 15

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Alguns capítulos são proibidos para menores de 18 anos.

Boa noite gente!!! Não deixem de ler...

Quero de fazer alguns avisos, algumas pessoas reclamaram que não estavam conseguindo visualizar o capítulo, infelizmente o Wattpad dá alguns probleminhas de vez em quando, recomendo que me sigam, assim evita estas falhas e qualquer capítulo ou recado será recebido.  Quem quiser participar do meu grupo no facebook, me procure como Sheila Cruz Martino Autora e que logo adiciono.

O capítulo de hoje será grande e intenso, mediante o reencontro de Ciça com o pai. Escrevi com calma, inclusive fiz em dois dias para que ficasse satisfatório para os leitores. Quando inseri o tema rejeição paterna, não o fiz aleatoriamente. Minha história é diferente da Ciça claro, mas a tristeza de ter um pai omisso nós compartilhamos. Enfim, o foco desse assunto é mostrar a superação e o amadurecimento, o quanto o perdão pode nos libertar. Demorei anos para entender isso, mas quando o fiz, não foi por ele, foi por mim. Porque a mágoa é um sentimento péssimo de se cultivar, ela destrói o que você tem de melhor. Hoje aceito meu pai do seu jeito, aprendi a amá-lo da sua maneira, sem rancor no coração e na alma. Só quis compartilhar, uma experiência pessoal, porque acredito que há muitas Cecílias pela vida. bjs e até mais. 


Gustav encontra-me deitada e questiona se estou bem, fiquei a tarde inteira trancada no quarto, sem vontade de me mover ou reagir. Uma tristeza assolava meu coração e sacudia a alma. Olho para meu futuro marido e o chamo para que deite ao meu lado. Demorei demais a me abrir com Gustav e se vamos nos casar, precisa saber da verdade, por mais que não seja fácil de ser dita.

- Mamãe ligou para dizer que meu pai esta muito doente – luto bravamente para conter a represa que se aglomera em meus olhos – seu caso é sério, o câncer se espalhou e o tratamento será bem agressivo para conter o avanço.

Ele me abraça, aninhando-me em seu peito forte, sua mão acaricia meus cabelos e sinto-me amada e protegida, nenhuma palavra é pronunciada, até porque não é necessário, aqueles gestos e seu zelo dizem-me o já sei. Que sempre estará ao meu lado, independente do obstáculo. Diante de tenta cumplicidade, encorajo-me de contar quem sou de verdade. Respiro profundamente e narro cada episódio que vivi até o momento presente. Ele me escuta pacientemente e nada diz, apenas observa e aguarda.

- Você não tem do que se envergonhar Ciça, o dom que recebeu é puro, generoso e benevolente. Seu pai foi um cretino em rejeitá-la, pensou somente em si.

Olho para ele e vejo verdade e transparência em suas palavras.

- Você não me acha uma aberração?

Gustav sorri com os lábios e os olhos.

- Claro que não, amor! Eu sinto orgulho, que minha esposa seja alguém de coração tão nobre, que deseja ajudar as pessoas, independente de status social, credo ou religião. Esse dom é para poucos e pode acreditar que jamais irei te atrapalhar.

Eu o fito aliviada e liberta, aquele segredo me oprimia, mas nesse momento só sinto paz, sossego e esperança. Tudo seria melhor dali pra frente, mesmo não sabendo o que esperar no Brasil.

Gustav faz questão de me acompanhar na viagem e diz que pode resolver tudo, com um laptop na mão. E que jamais me deixará só em um momento tão delicado.

Decidimos viajar em 04 dias, tempo mais que suficiente para colocar as coisas no trabalho em dia e ajeitar pequenos detalhes. Fiz nossas malas e adicionei roupas de inverno e verão, porque estamos no início de setembro. Ás vezes em São Paulo esfria vertiginosamente nessa época, aliás, no Brasil o tempo muda de uma hora para outra, melhor se precaver. Gustav aluga um jatinho, que fará escala em Madrid por 03 horas e depois partiremos direto para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

Nascidos para amar (destino Suécia)Onde histórias criam vida. Descubra agora